RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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ENNES. (António) A GUERRA D’AFRICA EM 1895.

Memorias. Typographia do «Dia». Lisboa. 1898.

De 22x15 cm. Com 631 págs. Ilustrado em extratexto, apresentando dois mapas desdobráveis representando, na mesma sequência, o «Theatro d'Operações da Columna do Sul» e o «Theatro d'Operações da Columna do Norte».

Encadernação da época com lombada e cantos em pele.

Exemplar com título de posse sobre a folha de rosto, apresentando a folha de rosto danificada com rasgos recuperáveis e vestígios de manuseamento.

Importante obra de memórias em que se registam as principais peripécias e efemérides vividas pelo autor, aquando do seu envio em 1894 para a África Oriental Portuguesa, com o intuito de debelar a resistência dos locais contra a autoridade portuguesa, ao serviço de D. Amélia, a quem dedica a obra.

A obra divide-se em duas partes, denominadas A Revolta de Lourenço Marques e A campanha contra Gungunhama, descrevendo com grande pormenor o palco das operações portuguesas e as principais ideias do autor a respeito do colonialismo português. 

Inocêncio XX (letras V – Z e A) “António José Ennes, natural de Lisboa, nasceu a 15 de Agosto 1845. Recebeu a primeira educação litteraria e scientifica no collegio dos padres lazaristas em Santo Antão, depois passou ao lyceu, cujo curso completou, e em 1865 matriculou se no curso superior de letras, onde não só foi distinctissimo alumno, mas defendeu these para obter o diploma de «graduado em letras», complemento desse curso especial a que muitos não queriam chegar. Ainda foi matricular se no curso commercial, porém não o ultimou. Saiu todavia das escolas com fama, que foi augmentando de fulgor quando entrou com energia na vida periodistica. Filiando se no partido progressista foi chamado para a redacção da Gazeta do povo, que apparecera em 1869 e durara até 1872, tendo na redacção João Chrisostomo Melicio (depois visconde de Melicio), Antonio Maria Pereira Carrilho e outros, que combatiam com ardor nas fileiras daquelle partido, sob a orientação do duque de Loulé, seu chefe. Dahi seguiu nas controversias periodisticas em outras gazetas do mesmo partido, o Paiz e o Progresso, até a fundação de O dia, em que se manifestou com independencia dos agrupamentos politicos e entrou em evidencia, porém sempre numa senda patriotica, liberal e democratica, e até ás vezes avançada para não afrouxar nas suas convicções, que o acompanhavam e seduziam nas escolas. Foi deputado ás côrtes nas legislaturas de 1880 1881, 1884 1887, 1887 1889 e 1890 1892; ministro dos negocios da marinha e ultramar nos gabinetes presididos pelo conselheiro João Chrysostomo de Abreu e Sousa em 1890 e 1891; commissario regio na provincia de Moçambique, bibliothecario-mor da bibliotheca nacional de Lisboa, presidente do congresso internacional da imprensa reunido em Lisboa em 1898, etc. Pelos serviços relevantes prestados na Africa oriental fôra agraciado com a gran cruz da Torre e Espada. Pertenceu á Academia das sciencias de Lisboa, á Associação dos jornalistas e a outras corporações. Ácerca das suas canseiras no governo de Moçambique, na administração do qual desenvolvera a maior energia, e os fructos dos seus estudos e do seu talento, escreveu um livro Moçambique, dedicado á ex rainha D. Amelia, porém a sua organização debil não resistiu a esse grande abalo e ao regressar á metropole reconheceu que não podia proseguir no desempenho de funcções publicas em que tanto se distinguira e em que tão bem servira a patria. Recolheu se a uma casa, que mandara adquirir em Queluz e ahi se finou a 6 de agosto 1901.”


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Referência: 0903NM268

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