RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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GARCIA MASCARENHAS. (Brás) VIRIATO TRAGICO EM POEMA HEROICO.

ESCRITO POR BRAS GARCIA MASCARENHAS natural da Villa de Avò na Província da Beyra, & Governador, que foy da Praça de Alfayates na mesma Província. OBRA POSTHUMA. OFFERECIDA AO SERENÍSSIMO PRINCIPE DOM IOAM POR BENTO MADEYRA DE CASTRO. EM COIMBRA, Na Officina de ANTONIO SIMOENS Impressor da Universidade Anno de M. DC. LXXXXIX. (1699)

In 4.º. De 19x14 cm. com (xvi)-780-(ii) págs.

Encadernação da época inteira de pele com nervos e ferros a ouro na lombada.

Exemplar com dois ex-líbris na folha de rosto de Frei Feliciano Cabral e Adolpho Cardoso. Apresenta leves vestígios de picos de traça marginais junto nos folios iniciais junto ao festo.

1.ª edição póstuma, bastante rara. As duas últimas páginas inumeradas apresentam as licenças da obra, entre elas encontram-se uma dada por Fr. Francisco de Santa Maria.

A obra poética de Garcia Mascarenhas trata da resistência da Lusitânia ao domínio de Roma e das alianças entre os povos da Península Ibérica. Viriato é tratado como o primeiro rei que deu explicitamente um conjunto de leis ao território da Lusitânia, ainda que a expressão lusitanos raramente seja usada, sendo preferida a referência aos Celtas, Vetões e Turdulos. A guerra contra Roma é comparada com a Guerra de Tróia, pelo seu envolvimento e pela sua duração no tempo ao longo de gerações. Surge na obra um poder que domina no interior na península, que se apercebe como a génese da Espanha moderna.

Vinte cantos em oitava rima, que na opinião de bons críticos merece ser considerada como a nossa primeira epopeia de segunda ordem, e torna-se notável pela boa escolha do assunto, e dos episódios, pela abundância de comparações, tão originais como engenhosas, e por suas descrições verdadeiramente pitorescas. Na poesia clássica portuguesa é talvez o poema em que a parte militar aparece mais magistralmente retratada, para o que muito contribui sem dúvida a profissão do autor.

Quanto ao estilo, se bem que siga as doutrinas adoptadas na escola castelhana, e tenha na realidade certos trocadilhos próprios do gosto da época, está longe de cair nos desvarios em que se despenharam tantos seus contemporâneos.

Inocêncio, no artigo relativo a André da Silva Mascarenhas, expõe demonstrativamente os enormes plagiatos que esse poeta cometeu, roubando a Braz Garcia os melhores trechos com que pretendeu enriquecer a sua frigida epopeia A Destruição de Hespanha.

BRAZ GARCIA MASCARENHAS, seguiu a profissão militar nas guerras contra Castela depois da restauração de 1640, e foi durante algum tempo Governador da praça de Alfaiates. Nasceu na vila de Avô, próximo á serra da Estrela, em 1596, e aí faleceu, já retirado do serviço, e depois de uma vida aventurosa e romântica, a 8 de Agosto de 1656.

 In quarto. 19x14 cm. (xvi)-780-(ii) pp.

Contemporary full leather binding with raised bands and gilt tools on the spine.

Copy with two ex-libris on the title page by Friar Feliciano Cabral and Adolpho Cardoso. There are slight traces of marginal moth holes on the initial folios next to the inner hinge.

1st posthumous edition, quite rare. The last two numbered pages show the licences for the work, among which is one given by Friar Francisco de Santa Maria.

Garcia Mascarenhas' poetic work deals with Lusitania's resistance to Rome's rule and the alliances between the peoples of the Iberian Peninsula. Viriato is treated as the first king who explicitly gave a set of laws to the territory of Lusitania, although the expression lusitanos is rarely used, preferring to refer to the Celts, Vetons and Turdulos. The war against Rome is compared to the Trojan War, due to its involvement and its duration over generations. A power emerges in the work that dominates the interior of the peninsula, which is perceived as the genesis of modern Spain.

Twenty cantos in ottava rima, which in the opinion of good critics deserves to be considered as our first epic of the second order, and is notable for the good choice of subject and episodes, for the abundance of comparisons, as original as they are ingenious, and for its truly picturesque descriptions. In classical Portuguese poetry, it is perhaps the poem in which the military part appears most masterfully portrayed, to which the author's profession undoubtedly contributes greatly.

As for the style, although it follows the doctrines adopted in the Castilian school, and in fact has certain puns typical of the taste of that time, it is far from falling into the follies that so many of his contemporaries fell into.

Inocêncio, in his article on André da Silva Mascarenhas, demonstratively exposes the enormous plagiarisms that this poet committed, stealing from Braz Garcia the best passages with which he intended to enrich his frigid epic poem A Destruição de Hespanha.

BRAZ GARCIA MASCARENHAS, followed the military profession in the wars against Castile after the restoration of 1640, and was for some time Governor of the stronghold of Alfaiates. He was born in the village of Avô, near the Serra da Estrela, in 1596, and died there, already retired from service and after an adventurous and romantic life, on 8 August 1656.

Referências/References:

Inocêncio I, 395.


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Referência: 0906CS017
Local: M-9-A-30


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