RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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MENEZES. (Manuel de) CHRONICA DO MUITO ALTO, E MUITO ESCLARECIDO PRINCIPE D. SEBASTIAÕ

DECIMO SEXTO REY DE PORTUGAL, COMPOSTO POR D. MANOEL DE MENEZES, Chronista mor do Reyno, e General da Armada Reál, &c. PRIMEIRA PARTE [em falta a segunda parte rarissima], Que contém os sucessos deste Reyno, e Conquistas em sua menoridade. OFFERECIDA Á MAGESTADE SEMPRE AUGUSTA DELREY D. JOAÕ V. NOSSO SENHOR. LISBOA OCCIDENTAL, NA OFFICINA FERREYRIANA. M. DCC. XXX. [1730].

In 4ª grande de 30x21 cm. com [xxii], 392 págs.

Encadernação da época, inteira de pele, com ferros a ouro na lombada e no rótulo vermelho. Obra impressa a duas colunas e folha de rosto impressa a duas cores.

Ilustrado com belas vinhetas e letras capitais em xilogravura (armas reais de D. João V na página de rosto e armas reais de D. Sebastião na primeira folha, com dedicatória ao Rei do impressor, Miguel Lopes Ferreira, seguido de grande capital decorativa com a letra A).

As páginas preliminares contêm além da dedicatória ao Rei, uma dedicatória ao 4º Conde da Ericeira, D. Francisco Xavier de Meneses, prólogo, aprovações do P. Manuel da Consciência, de Fr. Boaventura de São Gião, do 4º Conde da Ericeira, licenças, índice e erratas. 

Contém a crónica dos primeiros anos do reinado de D. Sebastião ocorridos durante a sua menoridade.

¨¨ Foram publicadas 169 páginas da Segunda Parte, que são raríssimas , sendo conhecidos apenas 3 exemplares.  

Barbosa atribui esta crónica a José Pereira Baião e Inocêncio aceita a sua opinião. No entanto, Miguel Lopes Ferreira no prólogo explica pormenorizadamente que a principal fonte do texto é um manuscrito existente na biblioteca do Conde da Ericeira e afirma que foi ele que buscou em outras fontes, manuscritas e impressas, informações para completar as que faltavam no referido manuscrito.

Por outro lado, na aprovação, o mesmo Conde da Ericeira confirma com mais pormenor as afirmações de Ferreira: «Vi por ordem de Vossa Magestade a Chronica delRey D. Sebastião, que se atribue a D. Manoel de Meneses, e a conferi com hum manuscrito antigo, e fidedigno, que eu conservava com o título de Historia Chronologica de Portugal e Miguel Lopes Ferreira, que a fez acrescentar, a reduzio a melhor ordem, e tirou de alguns Authores impressos e manuscritos muitos dos sucessos que refere […]».

Assim, não é possível, apenas com base numa declaração de Barbosa Machado, dar por fechada esta questão. Não existem investigações sobre este problema bibliográfico e Veríssimo Serrão não refere esta crónica.

De qualquer forma, trata-se de um valiosa peça para o estudo do reinado de D. Sebastião e do Sebastianismo.

Miguel Lopes Ferreira (Lisboa 1689-1739) foi Escrivão dos Contos do Reino. Traduziu do castelhano biografias de Luís Mendes de Vasconcelos e de Santo António, mas os seus maiores contributos para a cultura portuguesa foram as edições de clássicos que promoveu, entre eles a «História de Tangere», esta «Crónica de D. Sebastião», as reimpressões da «Quarta Parte da Monarquia Lusitana, em 1725», do «Imperio de la China y cultura evangelica en el, por los religiosos de la Compañia de Jesus. Sacado de las noticias del P. Alvaro Semmedo, 1731» e as crónicas de Guarte Galvão e Rui de Pina sobre os cinco primeiros reis de Portugal. Ver Inocêncio VI, 241.

BARBOSA MACHADO III, 310. Onde afirma que o autor é José Pereira Baião

INOCÊNCIO V, 97. Aceita a afirmação de Barbosa Machado.   


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Referência: 1010JC288
Local: M-5-A-8


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