RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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ROMÃO PEREIRA. (Manoel) FOTOGRAFIA – ÁFRICA. «COLLECÇÃO DE PHOTOGRAPHIAS RELATIVAS AO CAMINHO DE FERRO DE LOURENÇO MARQUES». MOÇAMBIQUE.

Chapas fotográficas de Manoel Romão Pereira. Reprodução – Camacho, Lisboa. Ferin & Comp.ª Lisboa. S/d. [1889-90].

Álbum completo com conjunto de 47 fotografias (albuminas). Formato 11x16,5 cm. Coladas em montagens de cartolina (21x24 cm). Numeradas com título e legendas impressas, assinadas, soltas e acondicionadas em capa editorial com o título gravado a ouro na pasta anterior. Índice tipografado nas guardas interiores das pastas da capa editorial, com os respectivos títulos, conforme constam em cada fotografia.

Trabalhos fotográficos (albuminas) com uma ligeira viragem natural para sépia. Títulos e legendas - conforme a descrição - seguem a via férrea nos trabalhos de construção e reconstrução de secções, variantes e novas pontes desde Lourenço Marques (actual Maputo) até à fronteira do Transvaal (actual Swazilândia).

Encontra-se mencionado em cada fotografia o Quilometro (Km) a que foram realizadas, destacando-se as seguintes: Gare da Estação Principal em Lourenço Marques (Maputo, Km 0,0); Ponte da Matola (Km 26,7); Estação da Matola; Ponte sobra a ribeira Tamaquetana (Km. 34); Estação de Pisene (Km 39,0); Ponte sobre a ribeira Bandanine (Km 51,0); Ruínas da Ponte de Chicongene (Km. 61,8); Ponte sobre a Ribeira de Ponduine (Km. 65,4); Ponte sobre a ribeira de Movene (antiga ponte destruída pelas cheias, a variante da via férrea, a ponte provisória, a nova ponte construída a 100 metros da antiga ao Km. 67,4 e os seus vãos); Estação de Movene; Ponte de Jtanculo durante e depois das reparações (ao Km. 68,1); Ponte de Unquanhene (ruínas devidas às cheias, pequena ponte provisória, e nova construção ao (Km. 72); idem para a ponte da ribeira de Sucutuini; idem para ponte da ribeira de Majojo (variante ao Km 80,36); Idem para a ponte de Fuleni (ao Km. 79); idem para a ponte de Cherundela ao Km. 80); Estação do Incomati (ao Km. 80,5); Linha marginal ao rio Incomati (Km. 80,70); vários troços de via férrea marginal ao rio Incomati (até ao Km. 82); Viaduto do Mutoco (Km 82,75) e ponte sobre a ribeira do Mutoco (Km 82,91); imagens de 6 viadutos e pontes na última secção da via férrea entre o Km 84 e o Km 87; Terminus da linha portuguesa (no Km 88,3 em via quadrupla); Estação provisória na fronteira; e Estação definitiva em construção na fronteira.

Manoel Romão Pereira (1815-1894), membro da Sociedade de Geografia de Lisboa, abriu em Moçambique o 'Atelier Portuguez de Photographia', e em 1889 é comissionado pelo governo português para realizar uma expedição fotográfica ao território moçambicano 'até onde encontrasse vestígios da presença portuguesa', registando para o efeito monumentos, edifícios, estações de caminho-de-ferro, povoações, régulos e indivíduos de diferentes raças, etc. Trabalho realizado com êxito e brilhantismo e que lhe viria consagrar a sua carreira de fotógrafo. Em Março de 1894, nas Comemorações do V Centenário do Infante D. Henrique, no Porto, expôs no Palácio de Cristal cerca de 300 imagens de Moçambique. O livro 'Moçambique - Manuel Pereira (1815-1894) - fotógrafo comissionado pelo Governo Português', de Luísa Villarinho Pereira, 2013, constitui uma obra imprescindível para a compreensão da estratégia política portuguesa nos finais do século XIX, e para a história de Moçambique em particular, na qual Manuel Pereira teve um papel de destaque.

General Joaquim José Machado, (Lagos 1847 - Lisboa 1925) engenheiro militar, especializado em caminhos de ferro e administrador colonial, que desempenhou, entre muitos outros, os cargos de Governador de Moçambique, por três vezes e Governador do Estado da Índia, durante a Monarquia e a República.

Joaquim José Machado (Lagos 24-09-1847 - Lisboa 22-02-1925) formado em engenharia, assentou praça em 21-10-1869, foi promovido a 2º tenente, em 9-12-1873, a tenente em 1875, em 01-08-1876 foi promovido a Capitão.

Logo a seguir foi nomeado director das Obras Públicas de Moçambique, pelo Ministro da Marinha e do Ultramar, Andrade Corvo, sendo promovido a Major em 13-09-1876.  para exercer o cargo de chefe da expedição de Obras Públicas a Moçambique,

Responsável pelo planeamento do traçado do Caminho de Ferro de Lourenço Marques a Pretória. (1876 - 1885)

Director do Caminhio de Ferro de Lourenço Marques.

Inspector das Obras Públicas no Ultramar. Dirigiu a fiscalização do Caminho de Ferro de Ambaca, 1886.

Director das Obras Públicas de Angola.

Estudo da construção do Caminho de Ferro de Moçamedes, 1888. Empreendeu uma ligação ferroviária entre Moçamedes e o Bié, em Angola.  

Comissário do Governo Português para a delimitação das fronteiras com o Transvaal. (Junho-Julho 1890)

Governador de Moçambique (Julho de 1890 - 02-08-1891)

Tenente Coronel em 30-06-1892.

1º Governador do Território da Companhia de Moçambique (Junho 1892 - Janeiro de 1897) Construção do C de F. do Pungue (fins de 1892, com 120 Km, em fins de 1893. (licença de 9 Outubro de 1894 a Junho de 1895)

Coronel em 21 de Novembro de 1895.

Governador da Índia (1897 - 1900) 

Governador de Moçambique (Maio a Outubro 1900)

Chefe da missão Portuguesa de delimitação da fronteira do Baroce, Angola, 1902

Fez parte da Comissão do Caminho de Ferro de Mormugão e deslocou-se a Londres para negociar as respectivas tarifas (1902)  

Comissário Régio nas Conferências Luso-Chinesas para a delimitação de Macau 1909-1910.

Governador de Moçambique (Abril 1914 - Maio 1915)

Foi sócio da Academia das Ciências e recebeu a condecorações de Comendador e Grande-Oficial da Ordem Militar de Avis, Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada e Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo, Ordem de S. Miguel e S. Jorge de Inglaterra, conferida em 1903 por Eduardo VII, aquando da sua coroação e Medalha de Serviços Relevantes no Ultramar. 

Recebeu ainda diversas homenagens em Portugal, Angola e Moçambique incluindo o busto da autoria do escultor António Augusto da Costa Mota, que esteve durante muitos anos na embaixada portuguesa em Maputo e está desde 2017 junto à casa de Joaquim José Machado, em Benfica, Lisboa.

Foi autor das seguintes obras: 

Moçambique. Sociedade de Geografia de Lisboa. 1881. (reune 3 comunicações proferidas em Dezembro de 1880).

O Caminho de Ferro de Lourenço Marques, parecer da Comissão africana e informação apresentada pelo vogal J. J. Machado. Sociedade de Geografia de Lisboa. 1882.

 PHOTOGRAPHY - AFRICA. MOZAMBIQUE. «COLLECÇÃO DE PHOTOGRAPHIAS RELATIVAS AO CAMINHO DE FERRO DE LOURENÇO MARQUES». [Photographer Manoel Romão Pereira]. Reprodução - Camacho, Lisbon. Ferin & Comp. Lisbon. S / d. [1889-90].

Photographic plates of Manuel Romão Pereira reproduced by Photography Camacho, in Lisbon. Album and complete assortment of 47 photographs (albumin). Format 11x16 5 cm. Pasted on cardboards (21x24 cm). With title and subtitles printed, numbered, signed and placed in loose editorial folder with title gilt in front cover. Index of pictures at inner editorial folders, with their titles as they appear in each photograph.

Photographic works (albumin) with a slight turn to natural sepia. Titles and captions - as described - follow the railroad in the work of construction and reconstruction of sections, bridges and new variants from Lourenço Marques (actual Maputo) to the border of Transvaal (actual Swaziland).

It is mentioned on each photograph the kilometer (Km) where they were taken, and we stress the most important ones: Main Station in Lourenço Marques (Maputo, Km 0.0); Bridge in Matola (Km 26.7); Matola Station; Bridge at river Tamaquetana (Km 34); Pisene Station (Km 39.0); Bridge over the river Bandanine (km 51.0) Ruins of Chicongene Bridge (km 61.8); Bridge on the Ponduine (km 65.4); Bridge over the Movene stream (old bridge destroyed by floods, the new variant of the railroad, the temporary bridge, and the new bridge built 100 meters away from the old one at km 67); Movene Station; Bridge Jtanculo during and after the repairs (at Km 68.1); Bridge Unquanhene (ruined due to flooding, a small temporary bridge, and the new construction (at km 72); ditto for the bridge of the river Sucutuini; ditto for the bridge of the River Majojo (variant Km 80.36); ditto for the bridge Fuleni (at Km 79); ditto for the bridge Cherundela at (Km 80) ; Incomati Station (at Km 80.5), railway at the Incomati river (Km 80.70); several sections of railway at Incomati river shores (up to km 82), the Viaduct Mutoco (at km 82,75) and the bridge over the river Mutoco (82.91 km); images of six viaducts and bridges in the last section of the railway between Km 84 and Km 87; Terminus of the Portuguese line (at km 88.3) ; temporary station at the border, and the Main station under construction at the border.


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Referência: 1112CS041
Local: SDC V3

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