RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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MONTE OLIVETE. (Fr. Manuel do) EXPLICAÇAM DA SEGVNDA REGRA DE S. CLARA.

COMPOSTA PELO P. F. MANOEL de Monte Oliuete, Lector jubilado, & filho da sancta Prouincia de Portugal, da Regular Observancia, da Ordem de N. Glorioso & Seraphico Padre S. Francisco. EM LISBOA. Por Pedro Craesbeck Impressor delRey. 1621. Vendese na Rua Noua em casa de Belc[hior Pereira]. 

In 8º de 15x10 cm. Com [iv], 283, [v] fólios.

Encadernação inteira de pele, com ferros a ouro, nervos e dois rótulos um a vermelho com o nome do autor e outro a azul escuro com o título da obra gosto da época, cansada. Cortes das folhas carminado.

Ilustrado com gravura de S. Francisco recebendo os estigmas, na folha de rosto, iniciais decoradas e cabeções em xilogravura no texto que inclui pequenos florões de remate com o trigrama sagrado, com cruz e setas.   

As rúbricas da regra estão impressas em caracteres itálicos e os extensos e pormenorizados comentários de Fr. Manuel do Monte Olivete estão impressos em caracteres redondos.    

Exemplar com dano na charneira anterior da encadernação, leve defeito na folha de rosto junto ao festo e leves picos de acidez próprio do papel.  

As folhas preliminares contêm as licenças (15 de maio a 15 de Outubro de 1621) da Companhia de Jesus, de Frei Jorge Cabral, do Santo Ofício, do Bispo da Diocese, a aprovação de Frei João de S. Bernardino, da ordem dos Frades Menores de S. Francisco e uma dedicatória do autor ao Comissário Geral de toda a Famíla Cismontana da Ordem dos Frades Menores de S. Francisco, Fr. Bernardino de Sena.

As folhas finais sem numeração estão preenchidas com:  índice dos títulos e cousas principais que neste tratado se contem, e com uma extensa errata.      

1ª e única edição, muito rara, de uma obra de excepcional importância para o estudo da Ordem de Santa Clara de Assis, da vida e carisma desta notável Santa, para os estudos do estatuto das mulheres nas sociedades do mundo ocidental, para os estudos sobre a religião em Portugal e sobre a tipografia portuguesa do século XVII. 

A primeira regra foi dada por S. Francisco e aprovada pelo Papa Gregório IX, o Papa Inocêncio IV, em 1248, aprovou uma nova regra que foi logo revogada a pedido de Santa Clara, como tal é como se não existisse. Em 9 de Agosto de 1253 foi aprovada, pelo Papa Inocêncio IV, uma regra escrita por Santa Clara, que foi substituída pela chamada segunda regra da Ordem de Santa Clara, que é explicada neste livro e foi aprovada pelo Papa Urbano IV, em 1264. 

Qualquer uma das regras, inspiradas pelos ensinamentos de S. Francisco, estabelecem normas, com pequenas diferenças em especial sobre a posse de bens materiais, para a vida quotidiana das freiras clarissas, com especial ênfase na pobreza e também relativamente à vida em clausura, a obediência, o silêncio, os hábitos alimentares, o vestuário, vistos como meios de atingir uma vida perfeita.     

Santa Clara de Assis (Assis 16-07-1194 - 11-08-1253) foi canonizada, em 23 de Agosto de 1255, pelo papa Alexandre IV. Depois de ouvir S. Francisco a pregar decidiu consagrar-se a Deus, em 20 de Março de 1212, abandonou a casa paterna e passou a viver em conventos beneditinos até fundar a Ordem das Damas Pobres de São Damiano, Segunda Ordem dos Franciscanos, que depois da sua morte passou a ser designada por Ordem de Santa Clara. Em 2012 a Ordem contava 1500 mosteiros com 20 mil clarissas, em mais de 70 países.   

Em 2017, foi publicado pela Imprensa da Universidade de Coimbra o fac-simile de um códice iluminado do século XVI, com transcrição e comentário de Maria José Azevedo Santos, que integra o acervo documental da Faculdade de Letras de Coimbra e que contém o texto português da [Segunda] Regra de Santa Clara aprovada pelo papa Urbano IV, copiada pelo dominicano Diogo de Leiria, que pertenceu, muito provavelmente, ao convento de Santa Clara de Coimbra. 

Fr. Manuel do Monte Olivete (Vila do Conde  1635) Franciscano da provincia de Portugal, Leitor jubilado em Theologia e perito em direito Pontíficio.  Viveu na Índia, onde ensinou filosofia, desde 1605. Regressado a Portugal foi Difinidor, Custodio da Provincia, e Guardião do Porto, e Examinador das Três Ordens Militares. Foi autor de diversas obras, que foram impressas: Decisão e Resolução de algumas dúvidas sobre o estado da Terceira Ordem de S. Francisco. Pedro Craesbeck. Lisboa. 1629; Pratica Regular, e modo de proceder en las visitaciones, y judiciales correciones de los Religiosos de la Serafica Religion de S. Francisco. Lisboa. Lourenço Crasbeeck. 1635 e de outras que ficaram manuscritas, entre elas, uma Breve Historia da Província de Portugal.   

Samodães I, 2129.  

Inocêncio VI, 62 e XVI, 271.

Barbosa Machado, III, 314. 


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Referência: 1206JC093
Local: M-3-B-17

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