RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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ALBUQUERQUE. (António de) O MARQUEZ DA BACALHÔA.

Romance. Editor - Antonio de Albuquerque. Imprimerie Liberté. Bruxelles. 1908.

De 20x13 cm. Com 352 págs. Meia encadernação em pele, com nervos na lombada e ferros e título a ouro sobre a mesma. Exemplar da 1ª edição, apresentando corte de folhas carminado no topo.

Inocêncio XXII, 166: "António de Albuquerque, como usa assinar seus escritos é-segundo informações que tenho-aparentado com famílias nobres do país, porêm não consegui colher notas biográficas a seu respeito." "Este livro causou ruìdoso sucesso. Dias antes do seu aparecimento, já era procurado com interêsse. Uma noite fez-se a distribuìção pelas livrarias enquanto o autor transpunha a fronteira. Alguns livreiros suspeitando, talvez, que o livro continha doutrina prevista pela célebre lei de 13 de Fevereiro de 1896, não o aceitaram, e outros o vendiam com precaução. Entretanto o gerente da Livraria Tavares Cardoso, Largo do Camões, expunha-o na montra. No dia imediato foi ali o agente da polícia, que apreendeu um exemplar do livro, voltando no seguinte a convidar o dito gerente a comparecer perante o Chefe Ferreira. Idêntico convite foi feito aos Srs. Joaquim Monteiro, gerente da Parçaria António Maria Pereira, José Pereira, sócio do livreiro José António Rodrigues, e Francisco José Gomes de Carvalho, a quem muitos supunham o editor, ou, pelo menos, que havia cedido a casa para a composição do Marquez da Bacalhoa. A autoridade inquiriu do número de exemplares vendidos e quem havia fornecido um para o Paço. Ouvidas as respostas, aconselhou a que custassem a venda, para o que confiava na probidade dos livreiros. Se porém não acatassem êsse convite mandaria proceder a buscas domiciliárias e apreensão de exemplares. Isto não obstou à continuação da venda clandestina." na propalada e requestada obra contam-se "as tropelias de um ministro "Nunes" durante o reinado do "Marquês da Bacalhoa", não sendo muito difícil descortinar a que personagens reais correspondiam os nomes postos no livro pelo autor, António de Albuquerque".

Tal exercício da referencialidade efectuou-o Vasco Pulido Valente no início de 1998, ao referir que as personagens são "o Marquês (D. Carlos, na realidade, proprietário da Quinta da Bacalhoa), a Marquesa (D. Amélia), o conselheiro João Nunes dos Santos (João Franco), D. Álvaro de Luna (Mouzinho de Albuquerque), Maria de Silves (a Condessa de Sabugosa) e a Condessa da Freixosa (a Condessa de Figueiró, a famigerada Pepa Sandoval, amiga da Rainha).


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Referência: 1211JC112
Local: I-101-F-2


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