(Com Estampas) TRADUZIDAS POR ORDEM DE S. ALTEZA REAL O PRINCIPE REGENTE, NOSSO SENHOR, POR Fr. JOSÉ MARIANO VELLOSO. LISBOA, NA TYPOGRAPHIA CHALCOGRAPHICA, TYPOPLASTICA, E LITTERARIA DO ARCO DO CEGO. ANNO M. DCCCI. [1801].

In 4º (de 20x14 cm) com 39 pags. Brochado.

Ilustrado com 6 gravuras extra-texto (gravuras abertas a chapa por M. e por Vianna na Tipografia do Arco do Cego) e coloridas manualmente, representando as seguintes espécies botânicas: Figura 1 – Quassia amara; Figura 2 – idem, com a descrição genérica das suas partes morfológicas; Figura 3 – Quassia simuraba, classe decandria, ordem monoginia (Woodvile, Medical Botany); Figura 4 – Paullina empennada (Timbó); Figura 5 – Cuscuta d’América; e figura 6 – Lorantho americano (Erva de passarinho).

Exemplar preserva as capas de brochura originais em papel decorativo da época.

Estampas primorosamente impressas (abertas em chapa) e coloridas; e no caso particular deste exemplar minuciosamente aguareladas à mão, tudo executado por artísta daquela notável oficina/escola de artes gráficas do século dezoito, que foi um caso único no nosso país. .

Obra com a conexão entre os estudos científicos e as utilizações populares das propriedades destas plantas (superiores ao quinino) para a cura de febres (Quassias); e para a cura da lepra (Paulina, Cuscuta e Loranto americano), assaz conhecidas no Brasil pelos nomes pelos seus nomes vernáculos acima mencionados.

Inocêncio V, 57: “Fr. José Mariano da Conceição Velloso, Franciscano da província da Conceição do Rio de Janeiro, de onde veio para Portugal, ao que suponho, em companhia de Luis de Vasconcellos e Sousa, vice-rei que fora no Brasil, quando este se recolheu do seu governo. Foi em Lisboa Director da Typographia Chalcographica, Typoplastica e Litteraria do Arco do Cego, criada em 1799 sob os auspícios de D. Rodrigo de Sousa Coutinho, então ministro de Estado. Sendo este estabelecimento pouco tempo depois mandado incorporar na Imprensa Nacional por decreto de 7 de Dezembro de 1801, que se designava a esse tempo pelo título de Regia Officina Typographica, e passou a ter o de Impressão Regia]…[Collecção de memorias sobre a quassia amarga, e simaruba: traduzidas por Fr. José Marianno, etc. Lisboa, 1801. 4.º com 6 estampas coloridas”.

Borba de Moraes. Bibliogr. Bras. Período Colonial 406 Borba de Moraes. Bibliogr. Bras. 2, 899

 Illustrated with 6 hors-text: beautiful engravings, masterly handcolored, representing the following Brazilian plant species new to science: 1 – Quassia amara; 2 – idem, with morphological description of the parts. 3 – Quassia simuraba, (Woodvile, Medical Botany); 4 – Paullina empennada (Timbó); 5 – Cuscuta d’América; and 6 – Lorantho americano (Erva de passarinho).

This typographical work is a remarkable output of the workshop called Tipografia do Arco do Cego (a school of graphic arts on the turning of the 18th/19th Centuries, which is unique case in Portugal). Shortly after it was incorporate in the National Press by decree of December 7, 1801.

This work studies the connections between the scientific and the popular uses and properties of these plants (quinine) for the healing of fevers (Quassias); and for the healing of leprosy (Paulina, American Cuscuta and Lorantho americano), quite known in Brazil by these vernacular names.

Copy preserves the original brochure covers made in contemporary decorative paper.

Borba de Moraes. Bibliogr. Bras. Período Colonial 406 Borba de Moraes. Bibliogr. Bras. 2, 899