ALGARVES, ILHAS E INDIAS. Tomo I. Obra que a El Rei Fidelissimo o muito alto e poderoso Senhor D. Miguel Primeiro oferece o auctor Jose Barbosa Canaes de Figueiredo Castello Branco. Lisboa: na Impressão Regia. Anno 1829.

Seguido de: ARVORES DE COSTADOS DAS FAMILIAS NOBRES DOS REINOS DE PORTUGAL, ALGARVES, E DOMINIOS ULTRAMARINOS. Que offerece ao muito alto e muito poderoso rei o Senhor D. Miguel I. Jose Barbosa Canaes de Figueiredo Castello Branco. Lisboa: na Impressão Regia. Anno 1831.

Obra em 2 volumes. In 4º (de 21x15 cm) com viii pags; 95, [ii] fólios; e 240, x, [ii] fólios.

Encadernação da época com lombada em pele, danificada.

Ilustrado com quadros genealógicos, vulgo costados.

Inocêncio IV, 264: “José Barbosa Canaes de Figueiredo Castello-Branco, Bibliotecário mór da Biblioteca Nacional de Lisboa, nomeado em 1851: Sócio da Academia Real das Ciências de Lisboa, e da Academia Real de Historia de Madrid. Nasceu na vila de Soure, hoje pertencente ao distrito de Coimbra, pelos anos de 1804. Frequentava em 1825 o terceiro ano do curso de Teologia na Universidade de Coimbra, mas parece que não chegou a formar-se nesta Faculdade. Morreu em Lisboa, vítima da febre-amarela em 1857. Era tido por mui versado em coisas de Genealogia, e passava por grande indagador das nossas antiguidades. Se com razão ou sem ela, poderão julga-lo os que folhearem os escritos que nos deixou, na maior parte incompletos, porque rara foi a obra por ele começada, que chegasse a terminar. Costados das familias illustres de Portugal, Algarves, Ilhas e Indias. Obra que a elrei fidelissimo, o muito alto e poderoso senhor D. Miguel I offerece seu auctor etc. Lisboa, na Imp. Regia 1829. 4.º Tomo I, de IV 95 folhas (não contando as do indice) numeradas só na frente. O tomo II saiu já com outro titulo: Arvores de costados das familias nobres dos reinos de Portugal, Algarves e dominios ultramarinos, que offerece ao muito alto e muito poderoso etc. Tomo II. Ibi, na mesma Imp. 1831. 4.º de XVI pag. e 240 folhas numeradas só na frente, com indice final. Na introdução deste segundo tomo declara o autor, que as consideráveis inexactidões que se notavam no primeiro, o determinaram a suprimir aquele volume, que tencionava reimprimir, corrigido e acrescentado com os costados de famílias ainda não publicados, etc. etc. Não consta porém que isto passasse de tenção. A obra completa devia (diz ele) constar de quatro tomos. Dos publicados o 1.º contém as famílias titulares do reino; a primeira parte do 2.º trata das famílias nobres da província do Minho, etc. Na dedicatória impressa á frente do tomo I declara ele contar vinte e cinco anos ao tempo em que começava esta publicação. Creio que alguns exemplares destes dois tomos, que não são hoje muito vulgares, têm sido vendidos por preços de 1:200 a 1:600 réis”.