RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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LEO AFRICANUS, Leão o Africano. Ioannis Leonis Africani. DE TOTIVS Africae descriptione, LIBRI. IX.

Quibus non solùm Africae regionum, insularum, & oppidorum fitus, locorum q intreualla accuratè complexus est, sed Regum familius, bellorum causas &euentus, resq. In ea memorabiles, tam à seipso diligente obseruatione indagatas, q in veris Maurorum Annalib. Memoriae traditas, copiose descripsit, recéns in Latinam linguam conuersi Ioan. Floriano Interprete. [Vinheta tipográfica]. ANTVERPIAE Apud Ioan. Latium, M. D. LVI. [1556].

In 8º (de 15,5x9,5) com [xvi], 302 fólios.

Encadernação tardia inteira de pele cansada, com super-libris armoriado, a seco em ambas as pastas, com leão rampante.

Exemplar com títulos de posse da época e ex-libris oleográfico da «S. Patrick’s College Library, Maynooth» (o principal seminário católico da Irlanda) sobre a folha de rosto; anotações da época a tinta nas margens do texto e uma nota bibliográfica coeva redigida em inglês, na folha de guarda anterior. Sob pé de imprensa: Cum Priuilegio.

Colação concorda com exemplar da BNP.

Primeira edição da muito importante e rara tradução latina do primeiro grande trabalho sobre a África.

Leão o Africano, aliás حسن ابن محمد الوزان الفاسي al-Hasan ibn Muhammad al-Wazzan al-Fasi (Reino de Granada, c. 1483/94 - Tunis, c. 1552/54), também chamado Hassan al-Wazzan; Giovanni Leone di Medici e Leão o Africano foi um diplomata, geógrafo e explorador árabe famoso por esta sua obra de Descrição da África e dos seus povos, reinos, rios e cidades. Originário de Granada, Espanha, nasceu por volta de 1483, tendo a sua família emigrado para Marrocos, onde estudou em Fez antes de entrar ao serviço dos sultões Merenides.

Durante os anos 1511-1517, Leão o Africano viajou para Fez, Marrocos, Tunis e por todo o deserto do Sahara até Tombuctu, conhecendo os povos nativos do Alto Níger (Kario, Houssa, Bornou) e do Lago Chade. Viajou para Constantinopla e para o Egipto e atravessou o Mar Vermelho e a Arábia. Posteriormente foi capturado pelos venezianos e apresentado ao Papa Leão X (cujo nome, Leo, ele adoptou). Convertido ao cristianismo, começou a escrever em Roma, por volta de 1526, esta sua grande obra "Descrição da África". O Papa pediu-lhe para traduzir o manuscrito árabe com o relato das suas viagens para a língua italiana, o que foi efectuado por Floreano.

Nesta obra os souks de Fez são descritos detalhadamente, bem como as tumbas de sultões Mérinides então descritas como ricamente decoradas em mármore gravado e em cores brilhantes. Rabat aparece como uma vila com pouco mais de uma centena de casas habitadas.

O livro foi considerado a mais importante obra geográfica sobre a África e uma importante fonte de todas as informações sobre este continente. Impresso em inúmeras línguas ao longo de centenas de anos, depois das suas primeiras edições italiana e latina terem sido publicadas. A tradução em língua inglesa apenas apareceu no ano de 1600. Até às explorações europeias no interior da África, esta obra foi considerada a fonte primária de todos os estudos sobre o Sudão e o interior africano.

 Very important and rare first edition of the prized Latin translation of the first great work on Africa. This is the famous work Description of Africa and its peoples, kingdoms, rivers and cities.

Copy according to collation of the National Library of Portugal.

Binding: late full calf slightly worn out. Ownership titles and bookplate from «S. Patrick’s College Library, Maynooth» in Ireland. Contemporary handwritten notes in marginalia, and a bibliographical note on the first blank page.

Leo Africanus or حسن ابن محمد الوزان الفاسي al-Hasan ibn Muhammad al-Wazzan al-Fasi (Granada, c. 1483/94 - Tunis, c. 1552/54), was a diplomat, geographer and a famous Arab explorer. Leo the African was born around 1483in Granada, Spain, and his family emigrated to Morocco. He studied in Fez before entering the service of the sultans Mérénides and then beginning to travel to Armenia and Tartary. During the years 1511-1517 Leo Africanus traveled to Fez, Morocco, Tunis, and across the Sahara Desert to Timbuctu. He visited the native states on the Upper Niger to Kario, Houssa, Bornou and the Lake Chad. He also made a voyage to Constantinople and Egypt and then crossed the Red Sea to Arabia.

He was subsequently captured by the Venetians and presented to Pope Leo X, whose name, Leo, he adopted as his surname. The Pope asked him to translate his Arabic script with the account of his travels into Italian, this was carried out by Floreano. Converted to Christianity, around 1526 in Rome, he began to write his great work 'Description of Africa': The souks of Fez are described in detail, as well as the tombs of Mérinides Sultans, at the time described as luxuriously decorated with marble and engraved in bright colors. Rabat appears as a village with hardly a hundred inhabited houses.

The book was considered the most important on the geography of Africa and an important source for all information on the continent. It was printed in a multitude of languages over hundreds of years after its first Italian and Latin editions were issued. The English translation did not appear until 1600. Until the 19th Century European explorations into Africa “Leo Africanus” was considered the primary source for all studies on the Sudan and the African inland.

Referências/References:

Adams L 480. BM (STC dutch, fle) 116.


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Referência: 1406JC045
Local: Laurens - 00


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