RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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ARRAIS. (Frei Amador) DIALOGOS

DE DOM FREY AMADOR ARRAIZ, Bispo de Portalegre: REVISTOS, E ACRESCENTADOS pelo mesmo Autor nesta segunda impressão. EM COIMBRA, Na Officina de DIOGO GOMEZ LOVREYRO Impressor da Vniversidade. […] Anno do Senhor de M.DCIIII. [1604].

In fólio (de 25,8x18 cm) com [xxii], 346 fólios.

Encadernação da época, inteira de pele marmoreada, com nervos e ferros a ouro na lombada.

Folha de rosto impressa a duas cores com o brasão eclesiástico do autor.

Exemplar com título de posse da época rasurado e ex-libris manuscrito na folha de rosto: Ex Libris Congregationis Missionis Eborensis, sem afectar a mancha gráfica, alguns sublinhados no texto, anotações da época coevas e pertinentes em corrigendas ao texto original, título de posse da época rasurado no cólofon.

Samodães 60 - 205; Montverde 29 - 269; Camara 25 - 171A.

Inocêncio I, 52. ”D. Fr. Amador Arraez, Carmelita calçado, Doutor em Teologia pela Univ. de Coimbra, Coadjutor do Cardeal Rei D. Henrique quando Arcebispo de Évora, seu Esmoler-mor, e nomeado ultimamente Bispo de Portalegre em 30 de Outubro de 1581. Tendo exercido durante quinze anos as funções episcopais, resignou o bispado em l596, e recolheu se ao colégio da sua ordem em Coimbra, onde passou os últimos anos de sua vida. - Foi natural da cidade de Beja, posto que alguns erradamente o julgaram de Coimbra. Não consta a data certa do seu nascimento, mas tendo professado a 30 de Janeiro de 1546 deveria nascer pelos anos de 1530, ou talvez antes. M. no 1.º de Agosto de 1600 - V. a sua biografia, publicada ultimamente no Panorama n.º 129 de 15 de Junho de 1844, alem das notícias que dele se encontram na Bibl. de Barbosa, e em outros autores aí apontados.

Tanto a primeira como a segunda edição foram sempre procuradas, e tidas na conta de raras, desde muitos anos, mormente a segunda, que era e é ainda a preferida. Os exemplares d’esta no estado de sofrível conservação pagavam se ordinariamente por 6:400 réis, e ás vezes por mais. Digamos agora alguma cousa sobre o mérito literário da obra. Todos os críticos são concordes em reconhecer no bispo Arraez um dos mais perfeitos mestres da língua portuguesa, e o melhor exemplar do estilo medio ou temperado.

Os seus Diálogos gozaram sempre da maior estimação, por sua proveitosa doutrina; pela copiosa e escolhida erudição tanto sagrada como profana que neles se encerra; e finalmente pelo admirável decoro e economia que o autor soube guardar na sua composição, acomodando a cada um dos interlocutores discursos próprios, e adequados, com profusão de sentenças que não desdizem da profissão e índole dos sujeitos. Observa se neles mais facilidade e menos compostura que nos de Fr. Heitor Pinto. A frase é sempre engraçada e formosa, correcta e puríssima. O estilo corre fluente e ajustado aos diferentes assumptos que se propõem; e posto que o seu caracter em geral seja o medíocre, eleva se às vezes com magnificência até á sublimidade, principalmente nos diálogos IV e VII.

Parece me, pois, que o P. António Pereira de Figueiredo cometeu uma grave injustiça quando concedeu ao bispo Arraez apenas o duodécimo lugar na serie dos nossos primeiros clássicos, tal qual ele a concebia e ordenava. Porém não é esta a única vez em que a sua singular opinião nestas matérias se mostra em total discordância com o pensar unanime de todos os filólogos e críticos de melhor nota.”


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Referência: 1507JC071
Local: M-9-E-6


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