RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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RIGAUD. (Lucas) COZINHEIRO MODERNO, OU NOVA ARTE DE COZINHA, [4.ª EDIÇÃO]

ONDE SE ENSINA PELO METHODO mais facil, e mais breve o modo de se prepararem varios manjares, tanto de carne, como de peixe: Mariscos, legumes, ovos, lacticinios: Varias qualidades de massas para pães, empadas, tortas, timbales, pasteis, bolos, e outros pratos de entre-meio: Varias receitas de caldos para differentes sopas: Caldos para doentes, e hum caldo portativo para viagens longas. Com huma observação sobre algumas frutas; o tempo de se colherem; tanto para se comerem na sobremeza, como para doces, e se conservarem para o Inverno. DADO A’ LUZ Por LUCAS RIGAUD, Hum dos Chefes da Cozinha de Suas Magestades Fidelíssimas, &c. Quarta Edição correcta, e emendada. LISBOA M. DCCC. VII. [1807]. Na Typografia Lacerdina. Com licença da Mesa de Desembargo do Paço. Vende-se na Loja de Paulo Martin, e filhos Mercadores de Livros defronte do Chafariz do Loreto. N. 6.

In 8.º de 14,5x9,5 cm. Com [iv], 459 págs. Encadernação da época inteira de pele, com falta do rótulo na lombada.

Exemplar com ex-libris de posse manuscrito na folha de guarda de “Maria do Rosario Baptista Xavier” e manchas de humidade no primeiro caderno, onde se inclui a folha de rosto.

Publicado em Lisboa no ano de 1780, o Cozinheiro Moderno de Lucas Rigaud foi a segunda obra de teor culinário a ser impressa em território português. Elaborada, segundo o autor, como antítese da Arte de Cozinha de Domingos Rodrigues, tentou estabelecer na sociedade portuguesa do final de Setecentos um novo modelo de gosto e cozinha. Certamente inspirado pela fama alcançada pelo seu companheiro de profissão, Lucas Rigaud faria uma obra à imagem e semelhança do Le Cuisinier Moderne de Vincent La Chappelle, com o claro intuito de introduzir definitivamente a nouvelle cuisine francesa em Portugal, bem como toda a variedade de receitas estrangeiras que a caracterizava.

Das 715 receitas apresentadas, onde 146 são assinaladas como preparações “à moda” de determinado país, região ou personalidade, inclui 14 receitas de pratos “à Portuguesa” e cuja análise permite, em certa medida, conhecer e compreender a persistência de determinadas práticas alimentares, de origens recuadas, e que compõem o que hoje podemos denominar de identidade alimentar portuguesa. Não utilizava o gengibre, cominhos, anis ou açafrão nas suas receitas, advogando que os alimentos deveriam ter o seu gosto “natural”. Em substituição destes temperos usava diferentes ervas, como o manjericão, alecrim, cebolinho, funcho, coentros e trufas brancas. Dada a sua origem francesa, o azeite não consta de nenhuma das suas receitas, sendo a manteiga utilizada na sua substituição.

Do seu autor pouco se sabe: de provável origem francesa, terá contado com uma larga atividade profissional em várias cortes europeias ao longo de trinta anos, após a qual fixou residência em Portugal em data indeterminada e tornou-se um dos cozinheiros reais de D. José I e, após a morte deste, de D. Maria I.

Ref.: Inocêncio V, 203-204, 188. GOMES. (João Pedro) Cozinhar “á Portugueza” com Lucas Rigaud: identidade alimentar portuguesa no Cozinheiro Moderno.


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Referência: 1510JC009
Local: SDC V3-005

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