Appellidado o Navegador e seus resultados. Comprehendendo o descobrimento, no espaço de um século, de metade do Mundo. Com factos novos quanto ao descobrimento das Ilhas Atlanticas. Uma refutação das pretensões dos franceses á prioridade nos descobrimentos. Provas de que os Portugueses tiveram conhecimento (subsequentemente perdido) dos Lagos do Nilo e com a historia do nome da America. Conforme documentos authenticos contemporaneos. Por … SSA, SRSL, Etc. Conservador da Repartição dos Mapas e Cartas do Museu Britannico e Secretario Honorario da Real Sociedade de Geographia. Illustrada com retratos, mapas, etc. e um appendice do mesmo auctor com mais factos para a historia do descobrimento da Austrália. Vertida do inglez por José António Ferreira Brandão. Imprensa Nacional. Lisboa. 1876.

De 26x18cm. Com xxiv-586 págs.

Impresso em magnífico papel de linho muito encorpado. Encadernação com lombada, com nervos e cantos em pele. Ilustrado com gravuras em extratexto, reproduzindo um retrato do Infante a cores, o seu túmulo, o monumento em Sagres e várias cartas geográficas algumas em folhas desdobráveis tendo a maior (56x62cm).

A tradução foi feita por iniciativa do Duque de Palmela, sendo transcrita, no prólogo do tradutor, a correspondência trocada entre o autor e o Duque. Encarregou-se da revisão o Marquês de Sá da Bandeira. A obra teve primeira edição inglesa em 1868 dedicada a D. Francisco de Almeida, Conde de Lavradio, que nessa época era Ministro Plenipotenciário na Corte de Londres.

É um marco na historiografia dos descobrimentos e na respetiva divulgação no estrangeiro. Apesar do tempo decorrido continua a ser uma importante abordagem da personalidade do Infante devido ao rigor e veracidade postos pelo autor na realização deste trabalho.