Por ... Professor da Universidade de Coimbra, membro da Academia de Ciências de Lisboa, da Academia Portuguesa de História e do Centro de Estudos Históricos e do Centro de Estudos Históricos Ultramarinos. Centro de Estudos Histórics Ultramarinos - Portugal.

Agência Geral do Ultramar. Lisboa. 1957.

De 23x15 cm. Com 26 págs. Encadernação do editor com sobre-capa de protecção. Ilustrado em extra-texto.

Este livro de iniciativa do Comodoro Manuel Maria Sarmento Rodrigues, Chefe da Missão Naval Portuguesa nos Estados Unidos da América do Norte, realizado pelo Centro de Estudos Históricos Ultramarinos para o Ministério da Marinha para comemorar a incorporação do destroyer escoltador DIOGO CÃO na Armada Portuguesa, foi editado pela Agência Geral do Ultramar, com a tiragem de 1.000 exemplares em inglês e outros 1.000 em português.

Resenha biográfica da vida de Diogo Cão navegador português do século XV que realizou duas viagens de descobrimento da costa sudoeste africana, entre 1482 e 1486. Chegou à foz do Zaire e avançou pelo interior do rio, tendo deixado uma inscrição comprovando a sua chegada às cataratas de Ielala, perto de Matadi. Ao chegar à foz do rio Zaire, Diogo Cão julgou ter alcançado o ponto mais a sul do continente africano (Cabo da Boa Esperança), que na verdade foi dobrado por Bartolomeu Dias pouco tempo depois, e ao qual inicialmente chamara Cabo das Tormentas. Estabeleceu as primeiras relações com o Reino do Congo. Em 1485 chegou ao Cabo da Cruz (actual Namíbia). Introduziu a utilização dos padrões de pedra, em lugar das cruzes de madeira, para assinalar a presença portuguesa nas zonas descobertas.