RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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CARVALHO DE ATAÍDE, Manuel de. THEATRO GENEALOGICO

QVE CONTEM AS ARVORES DE COSTADOS Das principaes Familias do Reyno de Portugal, & suas Conquistas. TOMO I. [único publicado] PELO PRIOR D. TIVISCO DE NASAO ZARCO, Y COLONA. EM NAPOLES. Por NOVELO DE BONIS, Anno M. CX. II. (1712).

In fólio de 33x20 cm. Com [iv], 2310, [1] br. fólios impressos apenas pela frente com excepção do índice que aparece no terceiro e quarto fólio inumerados.

Encadernação do século XX inteira de pele, com ferros a ouro e título gravado em rótulo vermelho. 

Impressão com erros tipograficos na numeração das páginas, sem afectar a leitura do texto o texto: 24 por 23, 297 por 197 e 207 por 208.

Exemplar com mancha de tinta na folha 75, reforçada com papel colado no verso. Anotações manuscritas coevas nas folhas 116, 127, 149 e 179. Folha pautada com anotações manuscritas de meados do Século XX entre as folhas 60 e 61. A folha 129 tem uma correcção feita com uma tira de papel, coeva, com texto impresso colada sobre a parte a corrigir.        

Único tomo publicado. A obra saiu anonima, mas é atribuida ao pai do Marquês de Pombal. Impressa em forma de árvores genealogicas. Descreve a genealogia da Casa Real e das famílias mais importantes de Portugal. Cada uma das 230 àrvores genealógicas corresponde a um apelido ou título de varonia de cada casa. Para facilidade de consulta o autor fez um índice dos nomes dos fidalgos e outro dos títulos de que trata que são: 1 duque, 10 marqueses, 35 condes, 4 viscondes e 3 barões.

O livro foi proibido por Alvará de 28 de Agosto de 1713, por ordem de D. Pedro II, por “conter notórios erros contra a vontade do facto, não é conveniente que corra, nem que se lhe dê crédito algum.”

Nos anos trinta do século XX levantou-se novamente uma discussão em torno do Theatro Genealógico, depois de dois escritores G. L. Santos Ferreira e Saul Santos Ferreira, neto do anterior, pela análise do frontispício do Theatro Genealógico concluírem tratar-se de um texto cabalístico guematrico de sinais hebraicos, cuja complexa decifração empreenderam e por conjugação com o exame do frontispício da Pericope Genealógica de Frei Jerónimo de Sousa, também publicada sob o pseudónimo de D. Tivisco sem data de edição, concluindo que Cristóvão Colombo seria afinal Salvador Gonçalves Zarco, filho bastardo do Infante D. Fernando, Duque de Viseu e de Beja, sobrinho e herdeiro do Infante D. Henrique.

Barbosa Machado 3, 216. Azevedo e Samodães, 623. Palha 4, 4302 Nepomuceno 402. Santos, M. Bibliogr. geral 1, 4776.

Inocêncio V, 387. “MANUEL DE CARVALHO DE ATAIDE, Commendador da Ordem de Christo, e Capitão de cavallaria. Foi pae do primeiro marquez do Pombal Sebastião José de Carvalho e Mello, celeberrimo ministro d'el rei D. José. - N. em Lisboa, e m. a 14 de Março de 1720. - E. Theatro genealogico, que contém as arvores de costados das principaes familias do reino de Portugal e suas conquistas. Tomo I (e unico.) Em Napoles, por Novello de Bonis. Anno M. CXII (sic). Fol. de IV 231 folhas numeradas só na frente. - Sahiu em nome do prior D. Tivisco de Nazao Zarco y Colona. Todas as indicações do frontispicio são suppostas, como facilmente se vê a obra foi impressa em Lisboa, e mal o podia ser na data que se inculca. [...] Parece que este pseudonymo D. Tivisco etc. não fôra invenção de Manuel Carvalho de Ataide pois que já servíra a Fr. Jeronymo de Sousa (falecido em Madrid a 20 de Fevereiro de 1711) para disfarçar se com elle, publicando, segundo affirmam Barbosa na Bibl. e D. Antonio Caetano de Sousa no Apparato á Hist. geneal. da Casa Real, pag. LXXXV, outra obra do mesmo genero, cuja titulo dizem ser: Pericope genealogica y Linea real, etc. Napoles, por Novello de Bonis, sem designação do anno. 4.º Que relação possa haver entre esta obra e o Theatro genealogico, e entre Fr. Jeronymo de Sousa e o verdadeiro auctor d'este, é o que eu não sei dizer, ao menos por agora. [...] Barbosa e D. Antonio Caetano confessam haver no Theatro alguns erros, procedidos do individuo que tractou da impressão, a qual se fizera subrepticiamente, e sem obter as licenças necessarias ou porque estas se não pediram, ou porque fossem denegadas: mas dizem elles que taes erros não eram do auctor, «porque este soube muito bem das familias do reino, em que fez estudo com applicação.» O caso é, que em 28 de Agosto de 1713 sahiu um alvará, passado pela Meza do Desembargo do Paço, declarando que o Theatro não tem fé, nem credito e mandando que as justiças em qualquer parte que o acharem o recolham, e o tragam á Meza sobredita, etc. [...]'


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Referência: 1609PG018
Local: M-4-A-4

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