RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

Recuperar password

Livros disponiveis: 78928

English   
 
   

Clique nas imagens para aumentar.



MADUREIRA FEIJÓ. (João de Morais) ARTE EXPLICADA. PRIMEIRA PARTE. PRINCIPIOS. [SEGUNDA PARTE. SINTAXE.]

Segunda Impressaõ accrescentada, e emendada pelo seu Auctor JOAM DE MORAES MADUREIRA FEYJO Bacharel em Theologia, Mestre do Excellentissimo Duque de Lafoens, e Prior da Villa de Ançãa. Contém todos os Nominativos, Linguagens, Rudimentos, Generos, Preteritos, e Declinaçoens dos Latinos, e Gregos, com toda a explicaçaõ necessaria para a perfeita intelligencia dos principiantes; LISBOA OCCIDENTAL. Na Officina de Miguel Rodrigues, Impressor do Senhor Patriarca. M. DCC. XXXV. [1735] Com todas as licenças necessarias, e privilegio Real.

ARTE EXPLICADA. SEGUNDA PARTE. SINTAXE. Para uso DO EXCELLENTISSIMO DUQUE DE LAFOENS. Pelo seu Mestre JOAÕ DE MORAES MADUREIRA FEYJÓ. Da Noblissima Casa dos Morgados de Parada, Solar dos Madureyras Feyjós deste Reyno, Bacharel em Theologia, e Prior da Igreja Parochial da Villa de Ansãa. Segunda Impressaõ. Coimbra: Na Officina de LUIS SECO FERREYRA, Anno de 1739. Com as licenças necessárias.

2 Volumes in 8.º de 20.3x 14.7 cm. Com [viii], 413, [iii]; [xl], 231, [i], 215 (isto é 216) págs. Encadernações diferentes da época inteiras de pele, com nervos e ferros a ouro. Cortes das folhas carminados no primeiro volume.

Folhas de rosto decoradas com pequeno florão decorativo no primeiro volume e com um florão mais elaborado no segundo volume. Texto ornamentado com cabeções alegóricos ou compostos por vinhetas tipográficas, com iniciais decoradas e com florões de remate.

Exemplares com as encadernações desgastadas com perdas de pele mais acentuadas na pasta anterior do primeiro volume, com falta dos rótulos nos dois volumes e com perda de pele na parte inferior da lombada do segundo volume. O primeiro volume tem assinaturas de posse no verso da folha de rosto - José Augusto Xavier Lacão, uma anotação em latim e duas assinaturas de posse na última página em branco: Joaquim José; Francisco José de Macedo. O segundo volume tem assinatura de posse repetida duas vezes, na frente da folha de guarda: «Para uso de Manoel Roiz Mendes» e com a frase «Creio em Deos Padre todo poderoso». Todas as anteriores são em letras coevas. No verso da mesma folha do segundo volume tem assinatura de posse mais recente: «Este Livro he de Candido Joaquim de Magalhaens he seu Donno». Este volume apresenta algumas, manchas de humidade no pé de diversas folhas.

Tem erro de paginação, na segunda parte onde existem duas páginas 68, fazendo a paginação real ser 216 e não 215.

As folhas preliminares sem numeração do primeiro volume contêm um Prólogo necessário aos principiantes e uma página em branco, as folhas finais incluem as licenças e uma página em branco;

As preliminares do segundo volume contêm: Divisão da obra, Dedicatória, impressa em itálico e elogio ao Duque Lafões, poesias em louvor do Duque e do autor, Ao Leytor, Licenças com os pareceres de Fr. Manuel de Cerqueira, Fr. Estacio da Trindade, P. António de Faria e Simão Estevens, Declaraçaõ da obra, Método para estudar por esta explicação e Erros e emendas desta segunda e terceira parte. A partir da página 167 da segunda paginação inclui uma Resposta apologética a ataques feitos à Gramática do P. Manuel Álvares.

Conjunto muito raro, tanto pelo uso a que os exemplares eram submetidos, como pelo facto de ter sido proibida e mandada destruir pelo Marquês de Pombal, Decreto de 28 de junho de 1759, o que, segundo Rolf Kemmler, terá motivado a destruição de um número considerável de exemplares. Foram publicadas mais duas partes.

Rolf Kemmler e o conjunto de investigadores que têm estudado esta obra destacam que ela - «constitui o conjunto mais amplo de todos os cartapácios neoalvaresianos publicados em Portugal e mesmo de todos os manuais metalinguísticos da língua latina de orientação neoalvaresiana»

Obra destinada a facilitar o acesso e o estudo da Gramática do P. Manuel Álvares, explicando em pormenor cada uma das suas partes e seguindo o método proposto pelo seu autor. A obra conheceu grande divulgação na época e continuou a ser usada apesar das proibições do uso de gramáticas de autores jesuítas decretadas pelo Marquês de Pombal.

O P. Manuel Álvares é um dos grandes humanistas do Século XVI e a sua Gramática latina teve uma enorme influência nos sistemas de ensino de toda a Europa. No entanto, começou a ser considerada difícil para os principiantes, e, em simultâneo, sofreu ataques pelo simples facto de ser obra de um Jesuíta, conforme ia ganhando força a visão do mundo dos filósofos iluministas.

P. João de Morais de Madureira Feijó (S. Gens de Parada, Bragança, 1688 - 1741) Jesuíta egresso, Bacharel em Teologia pela Universidade de Coimbra, Prior na vila de Ançã, bispado da mesma cidade. Um dos mais importantes estudiosos da língua portuguesa, no Século XVIII, divulgou e defendeu a gramática do P. Manuel Álvares e celebrizou-se pela sua Ortografia, Lisboa, 1734, que teve numerosas edições até aos fins do Século XIX, tendo influenciado decisivamente a ortografia até 1911.

 2 Volumes in octavo. 20.3x 14.7 cm. [viii], 413, [iii]; [xl], 231, [i], 215 (i.e. 216) pp. Different full leather contemporary bindings, with raised bands and gilt tools. Red edges in the first volume.

Title pages with small decorative fleuron in the first volume and with a more elaborate fleuron in the second volume. Text ornamented with allegorical headpieces or composed of typographical vignettes, with decorated initials and with finishing fleurons.

Copies with worn bindings with more noticeable loss of leather on the front board of the first volume, with missing labels on both volumes and with loss of leather on the lower part of the spine of the second volume. The first volume has handwritten ownership title on the verso of the title page - José Augusto Xavier Lacão, a Latin annotation and two handwritten ownership titles on the last blank page: Joaquim José; Francisco José de Macedo. The second volume has a handwritten ownership title repeated twice, on the front flyleaf: 'Para uso de Manoel Roiz Mendes' (for the use of…) and with the phrase 'Creio em Deos Padre todo poderoso' (I believe in god almighty). All the previous ones are in coeval letters. In the back of the same leaf of the second volume there is a more recent handwritten ownership title: 'Este Livro he de Candido Joaquim de Magalhaens he seu Donno' (this book is from… his owner). This volume has some moisture stains on the foot of several leaves.

It has a pagination error, in the second part where there are two pages 68, making the actual pagination 216 and not 215.

The unnumbered preliminary leaves of the first volume contain a Prologue needed by beginners and a blank page, the final leaves include the licences and a blank page;

The preliminaries of the second volume contain: Division of the work, Dedication, printed in italics and praise to Duke Lafões, poems in praise of the Duke and the author, To the Leytor, Licences with the opinions of Fr. Manuel de Cerqueira, Fr. Estacio da Trindade, Fr. António de Faria and Simão Estevens, Statement of the work, Method to study by this explanation and Errors and amendments of this second and third part. From page 167 of the second page it includes an apologetic Resposta (Response) to attacks made on Fr. Manuel Álvares" Grammar.

A very rare set, both due to the use to which the copies were subjected and to the fact that it was forbidden and ordered to be destroyed by the Marquis of Pombal, Decree of 28 June 1759, which, according to Rolf Kemmler, will have led to the destruction of a considerable number of copies. Two more parts were published.

Rolf Kemmler and the group of researchers who have studied this work point out that it - 'constitutes the most comprehensive set of all the neo-Alvaresian tomes published in Portugal and even of all the metalinguistic manuals of the Latin language of neo-Alvaresian orientation.'

Publication intended to facilitate the access and the study of the Grammar of Fr. Manuel Álvares, explaining in detail each of its parts and following the method proposed by its author. The work met with great dissemination at the time and continued to be used despite the prohibitions on the use of grammars by Jesuit authors decreed by the Marquis of Pombal.

P. Manuel Álvares is one of the great humanists of the 16th Century and his Latin Grammar had an enormous influence on the teaching systems of all Europe. However, it began to be considered difficult for beginners, and at the same time suffered attacks for the simple fact that it was the work of a Jesuit, as the worldview of the Enlightenment philosophers gained strength.

P. João de Morais de Madureira Feijó (S. Gens de Parada, Bragança, 1688 - 1741) Jesuit, Bachelor in Theology by the University of Coimbra, Prior in the village of Ançã, bishopric of the same city. One of the most important scholars of the Portuguese language, in the 18th Century, he disseminated and defended the grammar of Fr. Manuel Álvares and became famous for his Ortografia, Lisbon, 1734, which had numerous editions until the end of the 19th Century, having decisively influenced spelling until 1911.

Referências/References:

Rolf Kemmler e outros. A primeira edição da Arte Explicada 1729-1734 de João de Morais Madureira Feijó. Filologia e Linguística Portuguesa. Vol. 19. N.º 2. Julho-Dez. São Paulo. 2017, p. 205-223.

Inocêncio III, 422; X, 319.


Temáticas

Referência: 1701PG016
Local: M-5-B-23


Caixa de sugestões
A sua opinião é importante para nós.
Se encontrou um preço incorrecto, um erro ou um problema técnico nesta página, por favor avise-nos.
Caixa de sugestões
 
Multibanco PayPal MasterCard Visa American Express

Serviços

AVALIAÇÕES E COMPRA

ORGANIZAÇÃO DE ARQUIVOS

PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

free counters