RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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MACHADO SANTOS. (António Maria de Azevedo) A ORDEM PUBLICA E O 14 DE MAIO.

POR... Papelaria e Tipografia Liberty. Lisboa. 1916.

De 22x15,2 cm. com 128, [ii] págs. Brochado. Precisa de ser encadernado.

Fonte de grande importância para o estudo da conturbada história da 1ª Republica da autoria do militar e político que foi considerado «o Pai da Republica».

Rara e procurada. Nunca foi reeditada. 

Obra que descreve e analisa o 14 de maio de 1915, uma das muitas lutas intestinas que dilaceraram a 1ª Republica tornando-a um regime inviável.

Nesse dia e nos seguintes foram mortas mais de 200 pessoas e mais de 1000 feridas com gravidade, numa campanha de terror desencadeada pelo partido Democrático de Afonso Costa.

Machado dos Santos tentou apoiar a solução encontrada pelo presidente da Republica Manuel Arriaga, de apoiar um governo apartidário chefiado pelo General Pimenta de Castro, mas apesar dos esforços do herói da Rotunda, em 14 de Maio, o governo do General foi derrubado com grande violência.

Machado Santos dá a sua opinião sobre as causas do percurso auto destrutivo da República, apresenta um projecto de Estatuto Nacional, que deveria substituir a constituição de 1911.

Acrescenta ainda comentários à cada vez maior degradação da situação política e social, até à declaração de guerra à Alemanha e à formação do governo de coligação de António José de Almeida.

António Maria de Azevedo Machado Santos (Lisboa 1875 – 1921) oficial da Armada Portuguesa que atingiu o posto de Vice-Almirante, pertenceu à carbonaria, teve papel decisivo no 5 de Outubro de 1910 e foi deputado à Assembleia Constituinte de 1911.

Ficou logo em profundo desacordo com certas normas da constituição, como descreve neste livro, e participou em diversas revoltas e movimentos, todas tendentes a limitar a hegemonia ditatorial do Partido Democrático, foi preso em 1915 e depois de libertado liderou a revolta de Tomar em Dezembro de 1916, foi novamente preso e participou na revolta de Sidónio Pais em 1917.

No primeiro governo sidonista ocupou as funções correspondentes a Ministro do interior, entrou em desacordo com Sidónio, teve novamente um comportamento decisivo na derrota da revolta Monárquica de Monsanto e tentou formar um novo partido político.

Estava retirado da vida política quando foi brutalmente assassinado, na noite de 19 de Outubro de 1921 (foi crivado de balas na rua, arrastado para a morgue agonizante e aí acabado à coronhada e a tiro) por um grupo de Marinheiros, de longa data ligados às tendências mais extremistas do regime republicano.

Sobre os mandantes dos crimes da Noite Sangrenta, ainda hoje nada se sabe ao certo, apesar do comandante dos marinheiros ter sido julgado e condenado.


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Referência: 1701PG023
Local: M-4-B-22

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