RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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NATIVIDADE, Francisco. LENITIVOS DA DOR

PROPOSTOS AO AVGVSTO, E PODEROSO MONARCHA ELREY D. PEDRO II. NOSSO SENHOR, E aplicados aos leaes Portuguezes no justificado sentimento da intempestiva morte da Serenissima Rainha, & Senhora nossa A SENHORA D. MARIA SOFIA ISABELLA POR Fr. FRANCISCO DA NATIVIDADE carmelitano. LISBOA, Na Officina de MIGVEL DESLANDES, Impressor de Sua Magestade. Com todas as licenças neceBarias. M.DCC. [1700].

In 4º gr. [de 28x20 cm] com [56], 539 [aliás 541] pags.

Encadernação da época inteira de pele com ferros a seco nas esquadrias das pastas; e nervos e ferros a ouro na lombada. Guardas interiores renovadas.

Super-libris gravado a ouro na pasta anterior : «SALZEDAS» (título de posse da Biblioteca do Mosteiro de Santa Maria de Salzedas, da Ordem de Cister, fundado em 1168).

Ilustrado com um magnifico frontispício; gravuras de meia-página; florões e vinhetas de remate de várias origens e significados (religiosos e não-religiosos); capitulares decorativas (algumas colocadas em abreviaturas esotéricas).

Belo exemplar, muito alvo e sonante, desta magnifica obra de tipografia do século XVII publicada In Memoriam da saudosa Rainha de Portugal e Pincesa da Baviera.

As ilustrações e a impressão são excelentes exemplaos de tipografia, nomeadamente:

- O frontispicio referido foi gravado em chapa de metal por Clemente B[ilingue] [vide Ernesto Soares, 336]. A gravura representa o rei D. Pedro II do lado esquerdo, e Nossa Senhora da Conceição do lado direito, coroando o rei com uma coroa de louros e flores. No pé da página a Rosa coroada com a Coroa de Portugal (visto que os reis não eram coroados, mas sim aclamados, e entregavam a coroa real à sua padroeira N. S. da Conceição).

- Na primeira página de texto apresenta-se uma magnifica vinheta com o escudo das armas reais de Portugal suspensa por dois anjos tenentes;

- Na página 416 uma gravura aberta em chapa com a urna da Rainha circundada pelo nome 'Maria Sophia Isabella de Neoburg' de cujas letras partem nomes de virtudes em português.

- Na página 418 uma gravura aberta em chapa apresenta um cenotáfio circundado de letras das quais partem nomes de virtudes em latim.

A rainha Maria Sofia Isabel de Neuburgo (nascida Marie Sophie Elisabeth von der Pfalz, no Palácio Benrath, em 1666) casou aos 20 anos com D. Pedro II, com quem esteve casada 12 anos e teve 7 filhos. Faleceu aos 33 anos (em Lisboa, no Paço da Ribeira em 4 de Agosto de 1699). Era filha do eleitor palatino da Baviera Filipe Guilherme, conde soberano de Neuburgo, chefe de um ramo segundo da casa reinante da Baviera, os Wittelsbach.

O autor deste epicédio, Fr. Francisco da Natividade, foi um frade carmelita descalço, doutor em teologia e Provincial , i. e., Prior da Ordem do Carmo.

Barbosa Machado II, 213 «FR. FRANCISCO DA NATIVIDADE chamado antonomásticamente o Latino pela perfeição com que soube este idioma [...].»

Inocêncio III, 18: «FR. FRANCISCO DA NATIVIDADE (2.º), Carmelita calçado, Doutor em Theologia, e Provincial da sua Ordem.  Foi natural de Lisboa, n. em 1648, e m. na mesma cidade a 16 de Outubro de 1714.  E. 1535) Lenitivos da dor, propostos ao augusto e poderoso monarcha, elrei D. Pedro II.... na morte da serenissima rainha D. Maria Sophia Isabella. Lisboa, por Miguel Deslandes 1700. fol. Consta de LVI  539 pag.  Affirma Fr. Manuel de Sá, que o auctor compuzera esta obra em sessenta dias!! É livro pouco conhecido, e não vulgar, do qual tenho um exemplar comprado por 600 réis. Alem d"este, a Bibl. Lus. dá em nome do mesmo escriptor varios Sermões, e Orações fúnebres, que não julgo merecerem o trabalho de para aqui as transcrever».

Samodães 2195: «A rematar o texto da última página perliminar vem uma vinheta ou marca do impressor representando uma figura de mulher a que se sobrepoe uma divisa. 'Concordia Simbolum'. A composição [do livro] executada com caracteres redondos e algum itálico, é esmaltada com vários cabeções e florões de remate decorativos. de lindos desenhos de fantrasia gravados em madeira. Livro estimado. Está desenvolvidamente descrito por Xavier da Cunha a pags. 193-196 do vol. I das suas Impressões Deslandianas. Já pouco vulgar no mercado [em 1922]. Belo exemplar [idem o presente exemplar].

Pinto de Matos 421: «É livro pouco vulgar. Vendido por 920 reis, Sousa Guimarães; e por 1$100, Castro.

Monteverde 3721: «Pouco vulgar [em 1912]».

Outras referências fornecidas pela BNP: Avila Perez 5248; Cunha, X. Impr. Deslandianas 193; Palha 3324; e Arouca N 16.


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Referência: 1703JC013
Local: M-8-D-6

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