RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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HISTORIA TRAGICO-MARITIMA. [2.ª EDIÇÃO]

Compilada por Bernardo Gomes Brito com outras notícias de naufrágios. Bibliotheca de Clássicos Portuguezes. Proprietário e fundador - Mello D’Azevedo – Escriptorio. Lisboa. 1904-1909.

Obra em 12 volumes encadernados em 3 volumes de 17x12 cm. Com 155, 159, 161, 133, 87, 105, 91, 139, 128, 188, 80 e 82 págs.

Encadernações da época com lombada em pela vermelha, com ferros a ouro e pastas em papel  decorativo.

Exemplar com ex-libris de Carlos Portugal Ribeiro, no interior das pastas anteriores de cada volume, o seu carimbo oleográfico, (C. Ribeiro) nas folhas de rosto e etiquetas da respectiva biblioteca nas folhas de guarda. Apresenta ainda etiquetas do encadernador Silva & Descamps.

Trata-se da 2ª edição, contendo 24 relações de naufrágios, mais 12 do que a 1ª edição publicada em 1735-1736, por Bernardo Gomes de Brito (Lisboa 1688 - 1759?) de quem pouco se sabe.

Estas relações são muito importantes do ponto de vista histórico porque são a fonte mais original para a localização e classificação dos vestígios arqueológicos produzidos pelos naufrágios.

O valor literário dos textos é muito elevado em todas estas Relações de Naufrágios, pois datam do Século de Ouro da literatura portuguesa, sendo algumas da autoria de grandes escritores como Diogo do Couto.

Todas se caracterizam por um estilo cheio de energia, correcção e elegância. Por outro lado, as circunstâncias extremas a que eram expostos os náufragos tocaram profundamente os leitores de todas as épocas, tendo o naufrágio do galeão grande São João impressionado os leitores, de tal forma, que se tornou precursor e um paradigma do género, tendo sido glosado por inúmeros poetas e escritores, por vezes, num alto nível literário como Camões e Jerónimo Corte Real.

Nas duas últimas décadas, esta obra cimeira da literatura universal tem sido alvo de numerosos estudos universitários, dos quais damos nas referências um dos exemplos marcantes, da autoria de Kioko Koiso.

Tem sido corrente abordar as descrições de naufrágios como o reverso da epopeia, o seu lado negro, no entanto, ainda assim, são extraordinárias histórias de coragem e resiliência protagonizadas por todas as classes sociais de um pequeno povo.

Compreende as relações seguintes:

Volume I: 1. Relação da mui notavel perda do galeão grande S. João, em que se contam os grandes trabalhos e lastimosos successos do Capitam Manuel de Sousa de Sepulveda. 2. Relação da viagem que fez Fernão Alvares Cabral, até que se perdeu no Cabo de Boa Esperança. 3. Relação do naufragio da nau Conceição, de que era Capitão Francisco Nobre 4. Relação da viagem e successos que tiveram as naus Aguia e Garça, vindo da India; 5. Relação do naufrágio da nau Sancta Maria da Barca, de que era Capitão D. Luis Fernandes de Vasconcellos. 6. Relação da viagem e naufragio da nau S. Paulo. 7. Relação do naufragio que passou Jorge de Albuquerque Coelho, vindo do Brasil. 8. Relação do naufragio da nau S. Tiago, e itinerario da gente que d’ella se salvou 9. Relação do naufragio da nau S. Thomé na terra dos Fumos e trabalhos que passou D. Paulo de Lima Pereira. 

Volume II: 10. Relação do naufragio da nau Sancto Alberto no penedo das Fontes. 11. Relação da viagem e successos da nau S. Francisco, em áque ia por Capitão Vasco da Fonseca. 12. Tractado das batalhas e successos do galeão S. Tiago com os hollandezes na ilha de S. Helena no anno de 1602 e da nau chagas com os ingleses entre as ilhas dos Açores. 13. Memoravel relação da perda da nau Conceição que os turcos queimaram à vista da barra de Lisboa.

Volume III: 14. Tratado do successo que teve a nau S. João Baptista. 15. Relação da viagem e sucesso que teve a nau Capitania Nossa Senhora do Bom Despacho, no ano de 1630. 16. Naufragio da nau Nossa Senhora de Belem, na Terra do Natal, no Cabo da Boa Esperança, no ano de 1633. 17. Relação do naufragio das naus Sacramento e Nossa Senhora da Atalaya, no Cabo da Boa Esperança, no ano de 1647. 18. Relação da viagem do galeão S. Lourenço e sua perdição nos baixos de Moxincale em 3 de Setembro de 1649. 19. Relação do sucesso do patacho Nossa Senhora da Candelaria, no ano de 1693. 20. Naufrágio Carmelitano, no ano de 1749. 21. Relação da infeliz viagem na nau Nossa Semhora da Ajuda e S. Pedro de Alcantara, no ano de 1778. 22. Naufragio do vapor Porto, no ano de 1852. 23. Naufrágio do brigue Mondego, no ano de 1860. 24. Relação da prodigiosa navegação da nau S. Pedro e S. João.

Bernardo Gomes de Brito (Lisboa 1688 - 1759?)


Temáticas

Referência: 1705JC003

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