RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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VÁRIA: 9 TÍTULOS DA GUERRA PENINSULAR.

) CEVALLOS. (D. Pedro) EXPOSIÇÃO DOS FACTOS, E MAQUINAÇÕES,COM QUE SE PREPAROU A USURPAÇÃO DA COROA DE HESPANHA, E DOS MEIOS QUE O IMPERADOR DOS FRANCEZES TEM POSTO EM PRATICA PARA REALIZALLA. ESCRITA EM HESPANHOL POR D. PEDRO CEVALHOS, PRIMEIRO SECRETARIO DE ESTADO, E DO DESPACHO DE S. M. C. FERNANDO VII. TRADUZIDA EM PORTUGUEZ, E publicada para desengano da Nação, e conhecimento da detestável Protecção Franceza. LISBOA. M. D. CCCVIII. [1808]. Com licença da Meza do Desembargo do Paço. Vende-se na Casa da Gazeta.

Com 103 págs.

Junto com:

2º ) NOTÍCIA HISTORICA DO PRINCIPE DA PAZ. [Escudo Real com as armas de D. Maria I] LISBOA, NA IMPRENSA REGIA. ANNO 1808. Com licença. Vende-se nas Lojas da Gazeta [etc].

Com 22 (de 26) págs. [faltam as quatro páginas iniciais].

Junto com:

3º ) CARICATURAS DE BONAPARTE E DOS FRANCEZES.  Vende-se na Loja da Gazeta, e na da Impressão Regia à Real Praça do Commercio. S/L. S/D [Lisboa, 1808 ?]. 1 fólio impresso. [Apenas a lista com cinco legendas de gravuras disponíveis no comércio em data não mencionada].

Com 1 página.

Junto com:

) SENTINELA CONTRA FRANCEZES, POR D. ANTONIO DE CAP MANY, DEDICADA AO EXCELLENTISSIMO SENHOR D. HENRIQUE HOLLAND, LORD DA GRÂ-BRETANHA. Nesta obra judiciosa e jovial se manifestão as maquinações, e caracter de Bonaparte, e a ignorancia, e indolencia de D. Manoel Godoy, ao qual, no tempo da sua privança, escreveu o autor duas cartas, que aqui vão inseridas. TRADUZIDA DO ESPANHOL. LSIBOA [erro tipográfico: LISBOA]. Na Impressão Regia. 1808. Com licença.

Com 64 págs.

Junto com:

5º ) DISCURSO RELATIVO AO ESTADO PRESENTE DE PORTUGAL, E MANIFESTO DA JUNTA SUPREMA DE SEVILHA PARA A CREAÇÃO DO SUPREMO GOVERNO. OFFERECIDOS À NAÇÃO PORTUGUEZA. LISBOA, NA NOVA OFFICINA DE JOÃO RODRIGUES NEVES. ANNO M.DCCC.VIII. [1808]. Com licença da Meza do Dezembargo do Paço. Vende-se na Casa da Gazeta [etc]

Com xii, 18 págs.

Junto com:

6º ) MANIFESTO DOS PROCEDIMENTOS DO CONSELHO REAL DE HESPANHA NOS GRAVISSIMOS SUCCESSOS QUE OCORRERÃO DESDE OUTUBRO DO ANO PROXIMO PASSADO. IMPRESSO POR ORDEM DO MESMO SUPREMO TRIBUNAL, E TRADUZIDO EM PORTUGUEZ. LISBOA, NA NOVA OFFICINA DE JOÃO RODRIGUES NEVES. ANNO M.DCCC.VIII. [1808]. Com licença da Meza do Dezembargo do Paço. Vende-se na Casa da Gazeta.

Com 108 págs.

Junto com:

7º ) MANIFESTO IMPARCIAL, E EXACTO DOS ACONTECIMENTOS MAIS IMPORTANTES QUE HOUVE EM ARANJUEZ, MADRID E BAYONA, Desde 17 de Março até 15 de Maio de 1808 sobre a quéda do Principe da Paz, e sobre o fim da amizade, e alliança dos Francezes com os Hespanhoes: Escrito em Madrid. Esta obra deve servir de Supplemento à Exposição de D. Pedro de Cevallos. Traducção de Hespanhol. LISBOA, NA IMPRESSÃO REGIA. ANNO 1808. Com licença. Vende-se na Loja de Francisco Xavier de Carvalho, junto à Igreja dos Martyres.

Com 44 págs.

8º ) MANIFESTO DOS INTENSOS AFFECTOS DE DOR, AMOR, E TERNURA DE D. FERNANDO VII. PARA SERVIR DE CONTINUAÇÃO À EXPOSIÇÃO DE D. PEDRO DE CEVALHOS, Seguido de outros escripto relativos ao mesmo Assumpto. TRADUZIDO DO HESPANHOL. LISBOA, NA IMPRESSÃO REGIA. ANNO 1808. Com licença. 

Com 57 págs.

Junto com:

9º ) REPRESENTAÇÃO ESCRITA POR D. JOÃO ESCOIQUIZ, MESTRE DE D. FERNANDO VII. QUANDO ERA PRINCIPE DAS ASTURIAS; A qual sendo achada entre os Papéis do mesmo Principe, servio de primeiro fundamento para a causa do Escorial. [Basão com as armas reais de D. João VI / Império Luso Brasileiro]. LISBOA, NA IMPRESSÃO REGIA. 1810. Com licença.

Com 26 págs.

In 4º (de 19x14 cm).

Encadernação da época, inteira de pele com ferros a ouro na lombada.

Exemplar com folha de guarda manuscrita com o sumário das obras contidas.

Referências das 9 espécimes colocados juntos:

1ª) Inocêncio VI, 18: Exposição dos factos e machinações com que se preparou a usurpação da corôa de Hespanha, e dos meios que o Imperador dos francezes tem posto em pratica para realisal a: escripta em hespanhol por D. Pedro Cevallos, e traduzida em portuguez. Lisboa, na Imp. Regia 1808. 4.º de 80 pag. Houve segunda, terceira e quarta edições do mesmo anno, e feitas na mesma imprensa, tirando se da ultima quatro mil exemplares!! Isto explica a facilidade com que estes apparecem no mercado de livros usados. Além das referidas, ha ainda outra edição do mesmo opusculo (sendo porém a traducção diversa) feita na Offic. de loão Rodrigues Neves 1808, 4.º de 103 pag. E outra feita no Rio de Janeiro, Imp. Regia 1809. 8.º gr. de 96 pag., da qual me enviou um exemplar o sr. Varnhagen.

2ª ) Inocêncio V, 235 [Tradutor?] LUIS CAETANO DE CAMPOS, cuja naturalidade ignoro. N. segundo parece pelos annos de 1750. Não consta precisamente quaes fossem os seus estudos, porém é certo que os teve, e que foi homem dotado de grande ingenho e talento, não menos applicado ás sciencias physico mathematicas, que aos diversos ramos de philologia e bellas letras. Versado na lição dos philosophos encyclopedistas francezes, mostrava sobre tudo notavel predilecção por Mercier, a quem procurou seguir e imitar na sustentação e defensa dos mais extranhos paradoxos. Viajou por differentes vezes em varios paizes da Europa, já de seu motu proprio, já para escapar se ás pesquizas da policia, que em diversos tempos o perseguiu, julgando ver n'elle um conspirador contra a ordem estabelecida, e um fervoroso sequaz e apologista das idéas da revolução franceza.

3ª ) não é referido na BNP, nem referido por Inocêncio

4ª) existe na BNP, não tem refª bibliográfica e não é mencionado por Inocêncio.

5ª ) Inocêncio não menciona. BNP atribui autoria a Savedra, Francisco.

 6ª) existe na BNP, não tem referência bibliográfica e não é mencionado por Inocêncio.

7ª ) existe na BNP, não tem referência bibliográfica e não é mencionado por Inocêncio.

8ª ) Inocêncio V, 236 [Tradutor Luís Caetano de Campos]; BNP não refere bibliografia.

 9ª) existe na BNP, não tem referência bibliográfica e não é mencionado por Inocêncio.

PEDRO CEVALLOS (1760-1840) foi um estadista e diplomata espanhol que serviu como primeiro-ministro durante as Guerras Napoleónicas, apesar de Manuel Godoy, favorito do rei de Espanha ter uma grande influência sobre os assuntos políticos. Cevallos nasceu na Cantábria, em 1760, e foi educado em várias escolas e conventos antes de ir, em 1777, para a Universidade de Valladolid estudar Direito.

Em 1790 Cevallos entra na carreira diplomática, servindo entre 1793 e 1795 como Primeiro Secretário da Embaixada de Espanha em Lisboa. Em 1799, o rei espanhol Carlos IV nomeou-o Secretário de Estado (o primeiro ministro de facto) mas Cevallos não teve o poder discricionário dos seus antecessores, sendo forçado a partilhar o poder com Manuel Godoy, ex-secretário que não tinha nenhum papel oficial, mas exercia o poder.

A situação de Espanha tinha sido precária desde o início das guerras napoleónicas e em 27 de Outubro de 1807 o Embaixador D. Eugenio Isquierdo e o Marechal Durec assinaram em Fontainebleu um Acordo e uma Convention separada, colocada em anexo na “Exposição dos Factos” feita por D. Pedro Cevallos. 'O fim deste Tratado foi apoderar-se o Imperador com muito pouco custo do Reino de Portugal; ter um motivo plausível para introduzir os seus Exércitos na nossa Península com o objectivo de a dominar”.

Entretanto a família real espanhola, em Aranjuez, decide abandonar Espanha e passarem para o México (pág. 11); 'o recente exemplo de uma semelhante resolução que havia tomado a Familia Real de Portugal, parecia ter enchido as vistas do Imperador”. Napoleão prometia-se um igual êxito em Espanha, mas o caracter do povo espanhol “conduzido por uma espécie de instinto de conservação” revoltou-se a 17 e a 19 de Março de 1808 em Aranjuez, impedindo a saída da Família Real.

Carlos IV renuncia ao poder a favor do seu filho o Príncipe das Astúrias, Fernando VII, que foi ao encontro de Napoleão em Bayona, esperando um possível acordo para lançar a Espanha e a França numa invasão conjunta ao seu tradicional inimigo comum: Portugal. Mas a França tinha planeado trair o seu aliado e conquistar a Espanha também.

Fernando foi preso pelos franceses e levado para França (pág. 19): 'apenas o rei voltou à casa da sua residência e apresentou-se o General Savary para comunicar a Sua Magestade que o Imperador havia determinado irrevogavelmente que não reinasse em Espanha a dinastia dos Bourbons, e que em seu lugar lhe sucedesse a sua”.

Cevallos renunciou ao cargo de ministro dos Negócios Estrangeiros, em uma carta ao rei José Napoleão (pág. 72): ': “Renúncia que o Sr. D. Pedro de Cevallos fez de seu emprego de Ministro das Relações exteriores nas mãos de José Napoleão no dia 28 de Julho) e retirou-se para Londres durante o restante da guerra, apenas regressando a Madrid após a libertação em 1814. Dirigiu brevemente um novo governo antes de se aposentar.

Este livro e os restantes manifestos políticos dão-nos um excelente relato deste período, apoiado pelo texto completo da Convenção de Fontainebleu e 12 cartas de trocadas entre Napoleão e os Reis de Espanha, intermediadas por Cevallos. Cevallos morreu em 1840.

 


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Referência: 1710JC014
Local: M-15-B-25


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