RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

Recuperar password

Livros disponiveis: 79455

English   
 
   

Clique nas imagens para aumentar.



POMBAL. (Sebastião José de Carvalho e Melo Marquês de) DEDUCÇÃO CHRONOLOGICA, E ANALYTICA.

PARTE PRIMEIRA. Na qual se manifesta pela successiva serie de cada um dos reynados da Monarquia Portugueza, que decorrêrão desde o Governo do Senhor Rey D. João III até o presente, os horrorosos estragos, que a Companhia denominada de Jesus fez em Portugal e todos seus Dominios, por hum Plano, e Systema por ella inalteravelmente seguido desde que entrou neste Reyno, até que foi d´elle proscripta, e expulsa pela justa, sabia e providente Ley de 3 de Septembro de 1759. DADA Á LUZ PELO DOUTOR JOSÉ SEABRA DA SILVA, Desembargador da casa da Supplicação, e Procurador DA COROA DE SUA MAGESTADE, Para servir de Instrucção, e fazer parte do Recurso, que o mesmo Ministro interpoz, e se acha pendente na REAL PRESENÇA do dito SENHOR, sobre a indispensável necessidade, que insta pela urgente Reparação de algumas das mais atendíveis entre as Ruinas, cuja existência se acha deturpando a Authoridade Regia, e oprimindo o Público socego. EM LISBOA. Anno M DCC LXVIII. (1768) Na Officina de MIGUEL MANESCAL DA COSTA, Impressor do Santo Officio. POR ORDEM, E COM PRIVILEGIO REAL.

PARTE SEGUNDA, NA QUAL SE MANIFESTA O QUE SUCCESSIVAMENTE PASSOU NAS DIFFERENTES EPOCAS DA IGREJA SOBRE A CENSURA, PROHIBIÇÃO, E IMPRESSÃO DOS LIVROS: DEMONSTRANDO-SEOS INTOLERAVEIS PREJUIZOS, QUE COM O ABUSO DELLAS.SE TEM FEITO Á MESMA IGREJA DE DEOS, A TODAS AS MONARQUIAS, A TODOS OS ESTADOS SOBERANOS, E AO SOCEGO PUBLICO DE TODO O UNIVERSO. DADA Á LUZ PELO DOUTOR JOSÉ SEABRA DA SILVA, Desembargador da casa da Supplicação, e Procurador DA COROA DE SUA MAGESTADE. (Florão com as armas de Portugal) EM LISBOA. Anno M DCC LXVIII. (1768) Na Officina de MIGUEL MANESCAL DA COSTA, Impressor do Santo Officio. POR ORDEM, E COM PRIVILEGIO REAL. - PROVAS DA PARTE PRIMEIRA [E DA PARTE SEGUNDA] DA DEDUCÇÃO CHRONOLOGICA, E ANALYTICA, E PETIÇÃO DE RECURSO DO DOUTOR JOSEPH DE SEABRA DA SILVA, DESEMBARGADOR DA CASA DA SUPPLICAÇÃO, E PROCURADOR DA COROA DE S. MAGESTADE FIDELISSIMA. (Florão com as armas de Portugal) EM LISBOA. Anno M DCC LXVIII. (1768) Na Officina de MIGUEL MANESCAL DA COSTA, Impressor do Santo Officio. POR ORDEM, E COM PRIVILEGIO REAL.

5 volumes. In 8º (de 17,7x11,3 cm. Com [viii] -viii-384 + [ii] 385 a 786 [vi] - [vi] - xviii - 357 + [xviii] - 398 + [viii] - 248 págs.

Encadernações inteiras de pele com títulos gravados a ouro em rótulos vermelhos e verdes nas lombadas.

Exemplar que apresenta no 1º, 4º e 5º volumes etiquetas da livraria do Bacharel João Felix Rodrigues, no interior das pastas e registo que «Tem este livro 262 [236 e 103] notas por mim manuscriptas. Santarém, 7 de Julho de 1868». No segundo volume tem pertence manuscrito na folha de rosto: «Da Livraria de S. Bento de Xabregas»

Célebre obra de propaganda da autoria do Marquês de Pombal, elaborada para justificar a perseguição aos Jesuítas e para incitar os restantes soberanos a imitarem os actos do rei D. José. O esforço para denegrir os feitos da Companhia de Jesus torna a obra inverosímil e mesmo contraproducente para sensibilidades do nosso tempo. No entanto a Dedução é percursora da construção de «lendas negras» que viriam a ser utilizadas na afirmação de potências dominantes e na justificação de actos de violência e agressão, pois estabeleceu o paradigma das obras de propaganda negativa, com acusações pessoais e falsidades chocantes, que se tornaram regra nas lutas ideológicas dos últimos 250 anos.

Esta obra é uma das mais importantes fontes para o conhecimento das ideias políticas e dos métodos de exercer o poder do Marquês de Pombal.

 CHRONOLOGIC AND ANALYTIC DEDUCTION Work in 5 volumes. In 8º (17.7x11.3 cm) Col. [viii] -viii-384 + [ii] 385 to 786 [vi] - [vi] - xviii - 357 + [xviii] - 398 + [viii] - 248 pp. Binding: full calf with guilt tooled titles on red and green labels on spine. Copy with a coat of arms ex-libris belonging Sir John Cox Hippisley Bart. One of the most important sources for the knowledge of the political ideas and methods of enforcing power of Marquis of Pombal. A famous work of propaganda by the Marquis of Pombal, carried out to justify the persecution of the Jesuits and to encourage the other sovereigns to do the same as King D. José. The efforts to demeaning the accomplishments of the Company of Jesus turn this work highly unreliable and even self-defeating to nowadays readers. However the Deduction is the precursor of the ‘dark legends’ which would be used in the settlement of dominant powers and to justify acts of violence and aggression, since it established the paradigm of works of negative propaganda, with personal accusations and chocking deceptions, which have become a rule in ideological fights for the last 250 years.

Inocêncio II, 130... Deducção Chronologica, é mister notar que sem embargo de que no frontispicio appareça exarado como de seu auctor o nome de José de Seabra, muitos duvidaram desde logo de que a obra fosse parto da penna d’este então procurador da corôa, e pouco depois ministro d’estado. Alguns não hesitaram em attribuil_a ao proprio marquez do Pombal, e entre estes Farinha no Summario da Bibl Lusit. sem escrupulo ou reserva a collocou sob seu nome, no tomo III a pág. 319. - O ponto continuou até agora litigioso; mas o certo é que J. Barbosa Canaes, nos Estudos Biograph. a pág. 313 nota (1), nos diz mui affirmativamente, que no cartorio da casa da Bahia encontrára um documento autographo, em que o proprio José de Seabra declarou não ser elle o que escrevêra a citada obra. Esta foi por ordem do ministro traduzida nas linguas latina, franceza e italiana. As versões se imprimiram em Lisboa, na mesma Offic. de Miguel Manescal, no formato de 8.º. V, 121-122 Deducção chronologica e analytica, etc., etc. - Vej. no Diccionario, tomo II, o n.º D, 42. Ahi se indicaram já alguns testemunhos concernentes a provar que tal obra não sahira da penna de José de Seabra, mas sim da do proprio marquez de Pombal. Este ponto acha-se hoje, quanto a mim, plenamente justificado, em presença da formal declaração do P. Antonio Pereira de Figueiredo, em uma das suas cartas ineditas, que o sr. Rivara publicou ha pouco em Goa. Vej. as ditas Cartas a pág. 18 (e no Supplemento final o artigo Antonio Pereira de Figueiredo).


Temáticas

Referência: 1804PG149
Local: M-5-B-41


Caixa de sugestões
A sua opinião é importante para nós.
Se encontrou um preço incorrecto, um erro ou um problema técnico nesta página, por favor avise-nos.
Caixa de sugestões
 
Multibanco PayPal MasterCard Visa American Express

Serviços

AVALIAÇÕES E COMPRA

ORGANIZAÇÃO DE ARQUIVOS

PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

free counters