RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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MORAIS. (Francisco de) CRONICA DE PALMEIRIM DE INGLATERRA.

PRIMEIRA, E SEGUNDA PARTE POR FRANCISCO DE MORAES A QUE SE AJUNTAÕ AS MAIS OBRAS DO MESMO AUTOR. TOMO I. [TOMO II. e TOMO III.]. LISBOA NA OFFICINA DE SIMAÕ THADDEO FERREIRA. ANNO M.DCC.LXXXVI. [1786]. Com licença da Real Meza Censoria.

3 volumes in 4º de 20,8x15,3 cm. Com [xxiv], 522; 548, [ii]: 459, [i], 58 págs.

Encadernações da época inteiras de pele. Nervos, ferros a ouro e rótulos vermelhos nas lombadas. Apresentam desgaste provocado pelo uso, com perda de material na coifa superior do 1º volume. Folhas de guarda em papel marmoreado da época.

Exemplar com falta da folha de erratas do 1º volume, com falhas nas folhas de guarda, riscos de pena e de lápis na folha de rosto e assinatura de posse de: Luis Pinto Caldeira de Mendonça dos [...] Moreira, nas folhas de guarda do volume 2 e 3 e com rúbrica do mesmo nas folhas de rosto de todos os volumes.

A 1ª edição desta, obra publicada com o título Livro do Muito Esforçado Cavalleiro Palmeirim de Inglaterra, não apresenta data mas será de 1547-1548, a 2ª edição publicada em Évora, tem a data de 1564 na folha de rosto e a de 1567, no cólofon, a 3ª edição foi publicada em Lisboa no ano de 1594.

A presente edição, publicada por Agostinho José da Costa de Macedo, é a 4ª. Contém uma biografia do autor, as dedicatórias da 2ª e 3ª edições e inclui, nas páginas finais do 3º volume, a 2ª edição de outra obra de Francisco de Morais intitulada Dialogos, que foi editada pela primeira vez em 1624.

Foram ainda publicadas outras edições posteriormente em Portugal e no Brasil. A obra foi traduzida no século XVI para espanhol e para francês.

Da 1ª edição só se conhece um único exemplar incompleto e todas as outras são muito raras, dado que estes livros eram muito lidos e por isso sofriam intenso desgaste.

Obra-prima da literatura portuguesa e paradigmática do mundo social e cultural dos séculos XV a XVII, elogiada por Cervantes no D. Quixote. Desde fins do século XIX e durante o século XX, este género literário foi desprezado, mas a moderna investigação científica tem desenvolvido um intenso trabalho de estudo e revalorização destas obras, recolocando-as no justo lugar de destaque que merecem pelo seu valor literário e importância cultural.

Estas obras chegavam a todos os níveis sociais, desde a nobreza até aos mais pobres, que, não sabendo ler, as ouviam ser lidas por algumas das pessoas letradas que existissem nas terras onde habitavam. Criavam assim na sociedade uma mentalidade dominada por uma visão heróica e romântica, num universo onírico repleto de fantasia e encantamentos, que influía nos comportamentos das pessoas.

«Oriundo da pena de um escritor que parece ter estado muito atento tanto ao seu tempo como aos espaços geográficos pelos quais se moveu, Palmeirim de Inglaterra parece, nem sempre de modo completamente explícito, um enunciado polifónico, transportando ecos das várias manifestações humanas que na primeira metade de quinhentos pareceram estar no centro das atenções da elite culta da época. Este aspecto torna-o numa obra única dentro do seu género e torna a sua leitura num exercício interessante, motivador de outras leituras, pretexto para realizar um percurso integrador, dialéctico por vezes, na via do acesso ao conhecimento.» Margarida Alpalhão, 2008. p. 2.

Francisco Morais (Bragança?, 1500? - Évora, 1572) foi Moço de Câmara do Infante D. Duarte desde 1539, Moço de Câmara do Cardeal Infante, com mercê de 2.000 rs., viajou por França com D. Francisco de Noronha cerca de 1544. Terá sido Tesoureiro de D. João III cerca de 1550, Escudeiro-Fidalgo da Casa Real. Obteve tença vitalícia de D. António de Noronha (12.000 rs.), a partir de Janeiro de 1550, participou no Torneio em Xabregas em 1551. Em 1558 visitou Ceuta e Sevilha com D. Francisco de Noronha. Nesse ano tornou-se Cavaleiro-Fidalgo da Casa Real e arrendatário de um olival em Chelas, Lisboa, em 1564 e posteriormente também Cavaleiro-Fidalgo da Casa do Cardeal Infante. Terá sido Recebedor do Almoxarifado de Évora em 1566 e Comendador da Ordem de Cristo em 1567.

Margarida Maria de Jesus Santos Alpalhão. O Amor nos Livros de Cavalarias - O Palmeirim de Inglaterra de Francisco Moraes: Edição e estudo. Tese de doutoramento. Universidade Nova. 2008.

Inocêncio III, 14 a 17 e IX, 349 a 351.


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Local: M-4-D-46

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