Manoel Gomes Editor, Livreiro de Suas Magestades e Altezas. Lisboa. 1899.

De 25x16 cm. Com xxvi, 356, xlix págs. Encadernação da época inteira de pele. Ilustrado com quadros de dados da contabilidade pública. 

Exemplar com assinaturas de posse de Elísio da Costa Vilaça (esta em carimbo oleográfico), e de Estolano Ribeiro, na folha de guarda e na folha de rosto e com carimbo oleográfico da Companhia do Boror, na folha de guarda. Não preserva as capas de brochura.

Contém dedicatória ao Rei D. Carlos, advertência e está dividida em 4 livros. No primeiro descreve o país, os habitantes, a história, a ocupação e o domínio efectivo, a administração anterior a 1896 e os países vizinhos; No segundo estuda os problemas da exploração e da colonização; No terceiro analisa as questões relativas à administração geral, distrital e militar e no quarto livro as matérias económicas, como os orçamentos e a administração finaceira, a circulação monetária, os impostos as alfândegas, o caminho de ferro e o Porto de Lourenço Marques. Termina com considerações finais e a transcrição de 17 documentos.      

Obra muito importante para a história da colonização portuguesa e para a formação de Moçambique da autoria de um dos mais célebres heróis das campanhas militares de finais do século XIX, que começaram a ocupar os territórios atribuídos a Portugal pela Conferência de Berlim de 1885 e depois do Ultimato Inglês.   

Pélissier afirma: «O balanço da gestão de um Centurião feito governador-geral. Um clássico da literatura admnistrativa portuguesa.»

René Pélissier. História de Moçambique. Formação e Oposição. Editorial Estampa. 1988. II, 512.