RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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ARQUIVO DOS CONDES DA FOLGOSA E ALMARJÃO.

7 volumes de 32,5x23,5 cm. Pastas de cartolina com abas e elásticos.

Conjunto de documentos relativos às famílias dos Condes da Folgosa e dos Condes de Almarjão, muito importante para a biografia destas famílias e de cada um dos seus membros, para os estudos genealógicos e para os estudos sociológicos sobre as elites da segunda metade do século XIX e da primeira metade do século XX, assim como para a história da vinicultura no norte do país, da 1ª República e das revoltas monárquicas. 

É igualmente muito importante para o estudo da história local de Castelo de Vide, do distrito de Portalegre, de Lisboa e do Concelho de Armamar, onde se situa a Quinta da Folgosa, também designada de Quinta dos Frades, que esteve na posse da família entre 1841 e 1941. 

Contém mais de uma centena de documentos manuscritos e alguns dactilografados, cinco fotografias e seis impressos da autoria do 2º Conde da Folgosa, do 1º Conde de Almarjão, de José António Guerreiro de Sousa e de José Maria da Costa e Silva (Almarjão). 

Apresenta informações sobre os antepassados alemães de Luísa Maria Martins de Ruxleben, que casou com o 1º visconde de Geraz do Lima e foi mãe de Delfina Cândida do Rego Barreto que veio a casar com Rodrigo da Fonseca Magalhães, influente político do Regime Liberal.

Luís do Rego da Fonseca Magalhães, filho daquele célebre político, casou com Júlia Sofia de Almeida Brandão e Sousa da casa dos viscondes de Geraz do Lima (que depois de enviuvar recebeu o título de condessa de Geraz do Lima) e foram avós do 2º Conde da Folgosa e do 1º Conde de Almarjão. 

As sete pastas têm os seguintes títulos e conteúdo: 

1 - RUXLEBEN. Contém seis cartas, com dois documentos anexos, recebidas por José Maria Costa e Silva (Almarjão), do Professor Rausch e do Barão von Rechenberg, com informações sobre membros da família dos barões de Ruxleben, uma das quais casou, em finais do século XVIII, com o tenente João Martins que esteve ao serviço do Conde de Lippe em Portugal e na Alemanha. 

2 - GENERAL LUÍS DO REGO BARRETO, VISCONDE DE GERAZ DO LIMA. (Viana do Castelo, 1777 - Vila Real, 1840), militar e administrador colonial, distinguiu-se no combate às invasões francesas, na repressão da Revolta Pernambucana, foi governador geral de Pernambuco de 1817 a 1821, voltou a Portugal, foi nomeado Governador das Armas do Minho e derrotou, em Amarante, o General Silveira que liderava um levantamento absolutista. Esteve exilado durante o reinado de D. Miguel, só voltando a Portugal em 1834, onde reassumiu os seus cargos. 

Contém os seguintes documentos: duas reproduções de uma miniatura retratando a 1ª Viscondessa de Geraz do Lima, D. Maria Zeferina de Azevedo do Rego Barreto e fotocópia do texto dactilografado por José Maria Costa e Silva (Almarjão)  de uma nota biográfica sobre o General Luís do Rego publicada em Recordações dos Últimos Quarenta Anos, Esboços Humorísticos, Descripções, Narrativas Históricas e Memórias Contemporâneas da autoria de J. Dubraz.          

3 - RODRIGO DA FONSECA MAGALHÃES. Bisavô do 2º Conde da Folgosa. 

Rodrigo da Fonseca Magalhães (Condeixa-a-Nova, 1787 - Lisboa, 1858), membro importante da maçonaria e político marcante da primeira fase do regime Liberal, ocupou funções ministeriais por diversas vezes. É autor do decreto sobre a reorganização administrativa de 18 de Julho de 1835 e ficou na história pela maneira como distribuiu cargos e criou títulos de nobreza para comprar apoios para os seus governos. Foi alcunhado de A Raposa e D. Pedro V chamava a Fonseca Magalhães e a Fontes os chefes da canalhocracia.

Contém:

Revista Contemporanea de Portugal e Brasil. Terceiro anno, VII, Outubro de 1861. Inclui uma pequena biografia de Fonseca Magalhães com retrato da autoria de José Maria de Andrade Ferreira;

Arquivo Nacional, nº 336, com artigo sobre Fonseca Magalhães;

Bilhete-postal de José Maria Costa e Silva (Almarjão) remetido a Fernando de Sousa, com a árvore genealógica de Rodrigo da Fonseca Magalhães;

Fotografia de pequeno formato de Fonseca Magalhães,

Impresso da autoria do 2º Conde da Folgosa: O Ex-Libris de Rodrigo da Fonseca Magalhães. Centro Tipográfico Colonial. Lisboa. 1928

Conjunto de quatro cartas manuscritas de Fonseca Magalhães, de 1852 e 1855, dirigidas ao Duque de Palmela. 

4 - FAMÍLIAS FONSECAS MAGALHÃES. COSTA E SILVA. 1861-1952. 

Contém fotocópias da genealogia da família Soares de Albergaria, retiradas da História Genealógica da Família Real Portuguesa; rótulos de vinhos da Casa Folgosa (vinho moscatel de 1861, vinho tinto de 1879 e 1886); fotografia de excelente qualidade do 1º Conde da Folgosa, em farda de gala, realizada pelo fotógrafo Muñiz Martinez (22x13,5 cm montada sobre cartão); recibos de Júlia Zeferina da Costa e Silva Almarjão de quantias que foram pagas por cheque por Adolfo da Fonseca Magalhães da Costa e Silva, em 12 de Agosto e 27 de Novembro de 1924; recibo do pagamento da contribuição predial de uma propriedade sita em Castelo de Vide, tendo junta uma conta corrente de despesas relativas à mesma; cópia dactilografada do Testamento do tio Conde da Folgosa, falecido em 7 de Setembro de 1952.  

5 - DR. ADOLFO DA FONSECA MAGALHÃES DA COSTA E SILVA, [2º] CONDE DA FOLGOSA. 1910-1941. 

Contém mais de cinquenta documentos consistindo na correspondência recebida por Adolfo da Fonseca Magalhães da Costa e Silva, 2º Conde da Folgosa, entre 1937 e 1941, nomeadamente do seu sobrinho, Luís António Guerreiro de Sousa, incluindo as respectivas respostas. As folhas de papel têm o timbre do remetente, com a respectiva morada e também o timbre do Secretariado da Propaganda Nacional (Particular) da Presidência do Conselho.

As cartas, que estão acompanhas pelos respectivos envelopes com os selos e carimbos dos correios, dirigidas ao 2ª Conde da Folgosa, foram endereçadas ao Palace Hotel da Curia, à R. do Quelhas 29 e foram remetidas da moradia na Estrada de Benfica, Nº 544, 1º e de Castelo de Vide. 

Inclui também cartas do Conde Da Folgosa remetidas ao Dr. Luís da Cunha Meneses (3-02-1938), cartas de Acácio da Silveira, Casa da Seara, Armamar (6-11-1937). 

Inclui também cartas da Viúva Le Cocq & F.os, Quinta do Prado, de 9 de Fevereiro e de 5 de Março de 1910, remetidas de Castelo de Vida para o 2º Conde da Folgosa.       

As cartas referem-se à venda da produção de vinhos da Quinta da Folgosa, nomeadamente às negociações para acordar os preços e as condições de pagamento.           

6 - LÚIS DO REGO BARRETO DA FONSECA MAGALHÃES DA COSTA E SILVA, [1º] CONDE DE ALMARJÃO. 

Contém uma fotografia realizada por Costa Pinto Foto de Castelo Vide, mostrando quatro homens sentados na Vila Clotilde de Castelo Vide, correspondência recebida de instituições e pessoas notáveis de Castelo de Vide, tal como a Misericórdia, a Câmara Municipal, talões do pagamento de cotas, de 1907 e 1908, da Sociedade Phylarmonica União Artística de Castelo de Vide e da Sociedade Recreativa de Castelo de Vide.  

7 - JOSÉ ANTÓNIO GUERREIRO DE SOUZA. 1919-1957. Elementos de Natureza Biográfica. Documentos relativos a José António Guerreiro de Souza, sobrinho do 2º Conde da Folgosa, tenente miliciano de artilharia, comandante do Forte do Alto do Duque, que por acção e omissão apoiou a revolta monárquica de Monsanto em 1919 e que veio a ser Engenheiro da Universidade Industrial de Lisboa.

Contém revistas e recortes de jornais com artigos da sua autoria, correspondência sobre a Quinta da Folgosa, documentos relativos a um internamento no Hospital da Ordem Terceira de S. Francisco da Cidade de Lisboa, em Junho de 1957; Carta-Relatório dirigida a Júlio da Costa Pinto, em 20 de Abril de 1920, por Francisco Xavier Quintela, sobre a Revolução de Monsanto e sobre o papel que nela teve o Forte do Alto do Duque; cartão de 23 de Março de 1962 do pintor Carlos Botelho, apresentando condolências à família do Engenheiro José Guerreiro de Sousa.    

Conde da Folgosa: título criado pelo rei D. Luís por decreto de 5 de Dezembro 1885.

O 1º Conde foi António de Sousa de Sá (Ponte da Barca, 1843 - Lisboa, 1923)

2º Conde foi Adolfo da Fonseca Magalhães da Costa e Silva (Lisboa, 1877 - 1952). Por ter falecido sem descendência sucedeu-lhe no título o 2ª Conde de Almarjão, seu sobrinho.   

Conde de Almarjão: título criado pelo rei D. Carlos por decreto de 5 de Fevereiro de 1903.

O 1º Conde foi Luís do Rego Barreto da Fonseca Magalhães Pereira Leite da Costa e Silva (Lisboa, 1874 - Carcavelos, 1950) moço-fidalgo da Casa Real e comendador da Ordem de Cristo. Presidiu à Câmara Municipal de Castelo de Vide no governo de João Franco, tendo também sido vogal da Comissão de História Militar e, ainda, sócio da Associação dos Arqueólogos Portugueses e da Sociedade de Geografia.

O 2º Conde foi Luís do Rego Barreto Le Cocq da Costa e Silva (Lisboa, 1897 - ) filho primogénito do 1º matrimónio do 1º Conde.

O filho do segundo casamento do 1º Conde de Almarjão foi José Maria da Ponte e Horta Gavazzo do Rego Barreto da Fonseca Magalhães da Costa e Silva (Carcavelos, 1920 - 2008), um dos mais notáveis alfarrabistas de Portugal. A família doou à Câmara Municipal de Cascais, uma extensa colecção de documentos sobre o vinho de Carcavelos que o alfarrabista reuniu ao longo de décadas.  

BIBLIOGRAFIA: MARTINS ZÚQUETE (Afonso Eduardo) NOBREZA DE PORTUGAL. Editorial Enciclopédia. Lisboa. 1960-1961. Vol. II, 231-232. Almarjão. 602-603 Folgosa.

 ARCHIVE OF THE COUNTS OF FOLGOSA AND ALMARJÃO.

Dim.: 32.5x23.5 cm

Binding: 7 volumes in cardboard folders with flaps and rubber bands.

This set of documents about the families of the Counts of Folgosa and the Counts of Almarjão is very important for the biography of these families and each of their members, as well as for the genealogical and sociological studies of the elite at the second half of the 19th century and first half of the 20th. It also contributes to the history of viniculture in the north of Portugal; the First Republic; and the monarchy uprisings. 

Furthermore, it is crucial to the study of the local history of  Castelo de Vide, in the district of Portalegre; of Lisbon; and of the Council of Armamar, where the Quinta da Folgosa is located (also known as Quinta dos Frades), which was held by the family between 1841 e 1941. 

This Archive contains over one hundred handwritten and some typed documents, five photographs, and six forms authored by the 2nd Count of Folgosa, the 1st Count of Almarjão; José António Guerreiro de Sousa; and José Maria da Costa e Silva (Almarjão). 

It contains information about the German ancestors of Luísa Maria Martins de Ruxleben, who married the 1st Viscount of Geraz do Lima and was the mother of Delfina Cândida do Rego Barreto that later got married to Rodrigo da Fonseca Magalhães, an influential politician of the Liberal Regime.

Luís do Rego da Fonseca Magalhães, son of that famous politician, married to Júlia Sofia de Almeida Brandão e Sousa of the House of the Viscounts of Geraz do Lima (and after she became a widow she received the title of Viscountess of Geraz do Lima) and they were the grandparents of the 2nd Count of Folgosa and the 1st Count of Almarjão. 


Temáticas

Referência: 1906PG102
Local: SACO PG 08

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