Por D. Francisco Alexandre Lobo Bispo de Vizeu. Imprensa da Universidade. Coimbra. 1897.

De 24,5x18 cm. Com 133 págs. Brochado.

Exemplar com as capas de brochura descoladas.  

Obra publicada pela primeira vez em 1823, anónima e numa versão mais curta, foi novamente editada em 1849 integrada na edição das obras completas, seguiu-se a presente edição comemorativa do Segundo Centenário da morte de Vieira, que é a 3ª e foi publicada mais uma 4ª edição, no mesmo ano, em Viseu, pela Imprensa da Revista Catholica.    

Um dos estudos fundamentais sobre Vieira, onde, apesar de o autor, como era prório do tempo, manifestar uma certa incapacidade de compreender o estilo barroco da prosa de Vieira, assinala no entanto em frase que se tornou célebre:

«nenhum povo possuiu jamais nas obras de um só homem tão rico e tão escolhido thesouro da lingua propria, como nós possuimos nas deste notável jesuíta. Ele empregou a a linguagem culta e publica, e tambem a familiar e domestica, falou dos negocios, a da cortesia, a das artes, a dos proverbios: e como tratou tantos e tão diversos assuntos, póde afirmar-se, fora de hiperbole, que em suas composições a resumiu toda inteira com felicidade singular.