RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

Recuperar password

Livros disponiveis: 78923

English   
 
   

Clique nas imagens para aumentar.



CAETANO DO AMARAL. (António) MEMÓRIAS PARA A HISTORIA DA VIDA DO VENERAVEL ARCEBISPO DE BRAGA D. FR. CAETANO BRANDÃO.

Tomo I. [Tomo II]. Lisboa: Na Impressão Regia. Anno 1818. Com Licença da Meza do Desembargo do Paço.

2 volumes in 4º de 20x14 cm. Com [iv], 461, [ii]; 631 págs. Encadernações da época inteiras de pele com rótulo vermelho e ferros a ouro na lombada.

Ilustrado em extratexto no início do primeiro volume com um retrato do biografado desenhado e gravado por G.F. Queiroz.

Exemplar com assinatura de posse rasurada nas folhas de rosto dos dois volumes.

1ª edição desta pormenorizada biografia elaborada por iniciativa de Francisco António Duarte da Fonseca Montanha Oliveira e Silva, cónego da Sé de Braga, que escolheu o historiador António Caetano Amaral para a escrever. O primeiro volume está dividido em duas partes: na primeira o autor descreve a vida de D. Frei Caetano Brandão desde o nascimento até ser nomeado Bispo do Pará e na segunda parte descreve a forma como o biografado desempenhou o seu múnus episcopal na diocese do Brasil. No segundo volume é descrita a forma como exerceu as suas funções de Arcebispo de Braga. Inclui a transcrição de cartas de D. Frei Caetano Brandão, entre elas algumas a PIo VII e de outros documentos.

D. Frei Caetano da Anunciação Brandão (Loureiro, 1740 - Braga, 1805) Bispo de Belém do Grão-Pará, (1782 a 1790) Arcebispo de Braga (1790 - 1805) formou-se em Teologia pela Universidade de Coimbra. Era Religioso da Ordem Terceira de São Francisco, (1759). Foi professor de Teologia no Convento de Jesus em Lisboa (1774-1777) e no Colégio do Espírito Santo em Évora (1777-1782), onde ensinou também Filosofia a partir de 1780. A sua principal obra no Brasil consistiu na abertura de escolas em todas as vilas da Diocese. Como Arcebispo de Braga, realizou um tal trabalho que os católicos o comparam a Frei Bartolomeu dos Mártires e mesmo um liberal e maçon, como Liberato Freire de Carvalho disse dele: «homem extraordinário, verdadeiro apóstolo, raro prelado». Durante o seu governo fez treze visitas pastorais a toda a diocese, que era maior que nos nossos dias. Empenhou-se na melhoria da instrução e preparação do clero, reformou e melhorou as condições do ensino nos dois seminários da diocese de Braga, promoveu a reforma e o apoio aos conventos, o restabelecimento na sua diocese da Congregação do Oratório e, em 1791, fundou o Seminário dos Meninos Órfãos e Expostos de S. Caetano, instituição que é ainda hoje uma instituição marcante da cidade de Braga.

Juntava uma vida de oração e pobreza com um grande cuidado e atenção aos mais pobres, preocupações sociais, em que foi um percursor na sua época e que lhe criaram alguns problemas, mesmo entre o clero. Estabeleceu prémios para os mais perfeitos operários, lavradores e artesãos, prémios que começou a entregar em 1793 na primeira Feira Industrial a que Braga assistiu; cuidou da instrução popular, criando escolas; instituiu o socorro permanente aos presos; criou um sistema de protecção organizada para os pequenos lavradores, operários e artesãos, nomeadamente as bordadeiras.

Cuidou igualmente de preservar a memória dos seus antecessores tendo ordenado a publicação da Vida e obras de São Martinho Bracarense (São Martinho de Dume), que foram editadas pela Academia das Ciências de Lisboa, com comentários de Antonio Caetano Amaral, que viria a ser o seu biógrafo.

É autor das seguintes obras: Pastoral de saudação e instrução ao Clero e Povo da igreja do Grão Pará. Lisboa, na Off. de Lino da Silva Godinho 1783; Pastorais e outras obras do Venerável D. Fr. Caetano Brandão, dada à luz por outro Religioso da mesma Ordem. Lisboa, na Imp. Regia 1824, colecção que foi editada por Fr. Antonio da Dores e que incluia, entre outras obras inéditas, dois testamentos do prelado, o primeiro feito ainda no Pará e o segundo em Braga. Têm sido publicadas várias cartas deste prelado e existem cartas manuscritas na Biblioteca de Évora.

Antonio Caetano do Amaral (Lisboa, 1747 - 1819) Bacharel formado em Canones pela Universidade de Coimbra, Deputado do Sancto Officio, Conego da Sé Metropolitana de Évora e Inquisidor da Inquisição de Lisboa, nomeado em 31 de Agosto de 1816. Foi um dos primeiros sócios da Academia Real das Ciências de Lisboa em 1780 e é autor de um notável conjunto de obras históricas e traduções.

 2 volumes in quarto. 20x14 cm. [iv], 461, [ii]; 631 pp. Contemporary full leather bindings with red label and gilt tools on the spine.

Illustrated hors-texte at the beginning of the first volume with a portrait of the biographer drawn and engraved by G.F. Queiroz.

Copy with erased ownership title on the title pages of both volumes.

1st edition of this detailed biography drawn up by initiative of Francisco António Duarte da Fonseca Montanha Oliveira e Silva, canon of the Cathedral of Braga, who chose the historian António Caetano Amaral to write it. The first volume is divided into two parts: in the first part the author describes the life of Friar Caetano Brandão from his birth until he was appointed Bishop of Pará and in the second part he describes how the biographee fulfilled his episcopal duty in the diocese of Brazil. The second volume describes the way in which he exercised his functions as Archbishop of Braga. It includes the transcription of some of Archbishop Brandão's letters to PIo VII and other documents.

Friar Caetano da Anunciação Brandão (Loureiro, 1740 - Braga, 1805) Bishop of Belém do Grão-Pará, (1782 to 1790) Archbishop of Braga (1790 - 1805) graduated in Theology at the University of Coimbra. He was a Religious of the Third Order of St. Francis, (1759). He was professor of Theology at the Convent of Jesus in Lisbon (1774-1777) and at the College of the Holy Spirit in Évora (1777-1782), where he also taught Philosophy from 1780 on. His main work in Brazil consisted in opening schools in all the villages of the diocese. As Archbishop of Braga he accomplished such work that Catholics compare him to Friar Bartolomeu dos Mártires and even a Liberal and Mason, as Liberato Freire de Carvalho said of him: "extraordinary man, true apostle, rare prelate". During his government he made thirteen pastoral visits to the whole diocese, which was larger than in our days. He was committed to improving the instruction and preparation of the clergy, he reformed and improved the teaching conditions in the two seminaries of the diocese of Braga, he promoted the reform and support of convents, the re-establishment in his diocese of the Congregation of the Oratory and, in 1791, he founded the Seminary of the Orphan and Exposed Children of S. Caetano, an institution that is still today an outstanding institution of the city of Braga.

He combined a life of prayer and poverty with great care and attention to the poorest, social concerns in which he was a forerunner in his time and which created some problems for him, even among the clergy. He established prizes for the most perfect workers, farmers and artisans, prizes that he began to give out in 1793 at the first Industrial Fair that Braga attended; he took care of popular education, creating schools; he instituted the permanent relief of prisoners; created a system of organised protection for small farmers, workers and artisans, namely embroiderers.

He also took care to preserve the memory of his predecessors having ordered the publication of the Life and works of Saint Martin Bracarense (Saint Martin of Dume), which were edited by the Academia das Ciências de Lisboa, with commentaries by Antonio Caetano Amaral, who was to become his biographer.

He is the author of the following works: Pastoral de saudação e instrução ao Clero e Povo da igreja do Grão Pará. Lisboa, na Off. de Lino da Silva Godinho 1783; Pastorais e outras obras do Venerável D. Fr. Caetano Brandão, dada à luz por outro Religioso da mesma Ordem. Lisboa, na Imp. Regia 1824, Antonio da Dores, which included, among other unpublished works, two of the prelate's wills, the first made in Para and the second in Braga. Several letters of this prelate have been published and there are handwritten letters in the Library of Évora.

Antonio Caetano do Amaral (Lisbon, 1747 - 1819). Bachelor graduated in Canons at the University of Coimbra, deputy of the Holy Office, Canon of the Cathedral of Évora and Inquisitor of the Lisbon Inquisition, appointed on 31 August 1816. He was one of the first members of the Royal Academy of Sciences of Lisbon in 1780 and is the author of a remarkable body of historical works and translations.

Referências/References:

Inocêncio I, 99-100, VIII, 106-107 sobre Antonio Caetano do Amaral. Inocêncio II, 7-8, IX, 2-3 sobre D. Fr. Caetano Brandão.


Temáticas

Referência: 2102PG007
Local: M-9-B-53


Caixa de sugestões
A sua opinião é importante para nós.
Se encontrou um preço incorrecto, um erro ou um problema técnico nesta página, por favor avise-nos.
Caixa de sugestões
 
Multibanco PayPal MasterCard Visa American Express

Serviços

AVALIAÇÕES E COMPRA

ORGANIZAÇÃO DE ARQUIVOS

PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

free counters