RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

Recuperar password

Livros disponiveis: 79454

English   
 
   

Clique nas imagens para aumentar.



CAMÕES. (Luís de) OBRAS DE LUIS DE CAMÕES, PRINCIPE DOS POETAS DE HESPANHA.

SEGUNDA EDIÇÃO, Da que, na Officina Luisiana, se fez em Lisboa nos annos de 1779, e 1780. Tomo I. Parte I.  LISBOA. Na Offic. de SIMÃO THADDEO FERREIRA. ANNO M. DCC. LXXXII. [e] M. DCC. LXXXIII. [1782 e 1783]. Com licença da Real Meza Censoria.

5 volumes in 8º de 15,1x10,6 cm. Com 156, 200; 320, [i]; 448; 382, [ii]; 374, [vii] págs. Encadernações da época inteiras de pele  com nervos, ferros a ouro e rótulos vermelhos na lombada. Cortes das folhas levemente carminados.

Ilustrado, no primeiro volume, com um retrato do poeta desenhado por “Hieronym. Barr.” e gravado por “Lucius sc. Olisip. 1784”, mostrando o poeta enquanto soldado, coroado de louros, junto à barra do Tejo e ao lado de um escudo com uma fénix. Volumes ilustrados com cabeções alegóricos, capitulares decoradas e vinheta do editor nas folhas de rosto.

Volume IV apresenta etiqueta da «Livraria Olisipo colada no verso da pasta anterior.

Obra muito rara e uma das mais completas edições da obra camoniana. Os dois primeiros volumes contêm os Lusíadas, os dois seguintes as poesias líricas e as cartas, e o último o teatro, obras atribuídas e a écloga Sintra em louvor de Luís da Camões da autoria de Faria e Sousa. Em 1815 foi publicada pela terceira vez em Lisboa. 

O primeiro volume contém Prólogo, Discurso Preliminar da 1ª Edição, Biografia do poeta e Poesias em seu louvor; o segungo volume, Advertência do Editor, o terceiro, Advertência do Editor e Prólogo de Fernão Rodrigues Lobo, Soropita para a edição de 1595; o quarto volume um Prólogo; e o quinto volume Prefação e Advertência Final.  

Edição que tem um grande valor para o estudo da obra de Camões, pois o editor P. José de Aquino foi o primeiro a ter consciência do excepcional valor da edição das obras de Camões publicadas por Faria e Sousa e baseou nelas a sua edição, tendo suscitado muitas polémicas na altura. O P. José de Aquino utilizou tambem a parte da edição de Faria e Sousa que não chegou a ser publicada e ficou em manuscrito. Foi só no século XX, que Jorge de Sena demonstrou de forma irrefutável o contributo fundamental de Faria e Sousa para os estudos camoneanos e assim também desta edição.    

Ref.: José do Canto, pág. 16 (nº 53): «Esta edição suscitou renhidas polémicas literárias, pouco difere no seu contexto geral da precedente sob a direcção do mesmo padre Tomás José de Aquino. O formato é mais pequeno; o retrato em frente do título é de pura fantasia; as peças preliminares variam; e o artigo ao leitor foi muito desenvolvido, com a apreciação da tradução inglesa dos Lusíadas por Mickle. No demais pouco há a notar. Tomás José de Aquino encontrando na Livraria do convento de N. S da Graça de Lisboa os originais dos comentários ainda inéditos de Manuel de Faria e Sousa, o bibliotecário Frei Vicente Barbosa frade de Santo Agostinho, franqueou-lhos habilitando-o a dar uma amplíssima edição das obras de Camões. Pertencem porém ao poeta todas as poesias que Faria e Sousa lhe atribuía? Dificilmente se decidirá esse pleito».

Inocêncio V, 261: O tomo I é dividido em duas partes, ou volumes. Tem demais que a precedente um novo prologo, ou advertência do P. Thomás [José de Aquino] ao leitor, que ocupa as primeiras 66 pag. do tomo I. Uma e outra compreendem além das obras que são universalmente reconhecidas do poeta, as que em diversos tempos, e por diversos editores se lhe atribuíram, das quais passam algumas por apócrifas: as lições variantes dos Lusíadas; as estâncias que foram desprezadas, ou omitidas pelo poeta ao dar á luz a sua obra: os argumentos e índex dos nomes próprios de João Franco Barreto; as oitavas a Santa Úrsula, que Bernardes publicára como suas, e são de Camões no conceito dos comentadores; as éclogas IX a XIII, que andam (com variantes) no Lima de Bernardes, e se dizem por este usurpadas; as éclogas XIV e XV, nunca impressas até 1779; e finalmente uma écloga intitulada Cintra, também ainda não impressa; na qual Manuel de Faria descreve a vida de Camões, em 1414 versos, tirados todos com incrível e paciente diligencia de diversos lugares das composições do poeta [Pag. 317 a 364 do Tomo IV (5º volume)]. 

Ref.: Inocêncio V, 261; VII, 346-350; XIV, 97. José do Canto, nº 53.


Temáticas

Referência: 2107AD003
Local: M-10-E-30


Caixa de sugestões
A sua opinião é importante para nós.
Se encontrou um preço incorrecto, um erro ou um problema técnico nesta página, por favor avise-nos.
Caixa de sugestões
 
Multibanco PayPal MasterCard Visa American Express

Serviços

AVALIAÇÕES E COMPRA

ORGANIZAÇÃO DE ARQUIVOS

PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

free counters