RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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CAMÕES. (Luís de) THE LUSIAD OR, THE DISCOVERY OF INDIA.

AN EPIC POEM. Translated From The ORIGINAL PORTUGUESE OF LUIS DE CAMÖENS. By William Julius Mickle. Vol. I [+Vol. II] The Third Edition. Dublin: Printed by Graisberry and Campbell, for John Archer. MDCCXCI. [1791].

2 volumes in 8º gr. de 21,5x13,5 cm. Com [iv], cccvlxii, 83; 507 págs. Encadernações da época, inteiras de pele, com finos ferros a ouro na lombada, nos rótulos e rolados em esquadrias nas pastas.

Ilustrado com um retrato de William Julius Mickle (gravado por J. Mannin, desenhado por Humphry) e com um mapa desdobrável de 26x38 cm com o título em cartela: "A chart of the voyage of Gama and the Portuguese Discoveries", colocado entre as páginas preliminares 35 e 36.  

Exemplar com desgaste nas encadernações, com ex-libris de Emílio Monteiro, carimbo de P.C. Nixon e assinatura de posse no interior da encadernação, 

As páginas preliminares incluem o anterrosto e o rosto e as 391 páginas (com gralha na numeração) com numeração romana incluem: Introdução, a história da descoberta da Índia, a história do Império asiático dos portugueses, biografia de Camões, estudo dos Lusíadas com observações sobre a poesia épica e, por último, um apêndice sobre os vice-reis da Índia; as 83 páginas do primeiro volume contêm a tradução dos dois primeiros cantos e o segundo volume inclui os restantes cantos do poema, todos com pormenorizadas notas explicativas em rodapé.  

É a terceira edição desta tradução de Mikle que foi publicada pela primeira vez em 1776. A segunda edição foi publicada em 1778. Até finais do século XIX foram publicadas mais de 10 edições. É a mais lida e citada de todas as traduções para inglês.    

Os Lusíadas foram publicados pela primeira vez em Lisboa em 1572, em dez cantos de oitava rima, e tiveram logo uma fortuna editorial rara em livros da época. A obra está traduzida para grande número de línguas, sendo que só para inglês existem pelo menos 11 traduções completas publicadas entre 1655 e 1997. 

Mickle utiliza o chamado heroic couplet, aperfeiçoado por Dryden e Pope e usado por eles em traduções de Homero e Vírgilio, que, por sua vez, tinham sido modelos para Camões. Constituído por pentâmetros iâmbicos com rimas pareadas ou seja, com o esquema AABB é talvez o metro inglês mais próximo das oitavas com decassílabos heróicos, (esquema ABABABCC) usadas por Camões. O tradutor toma muitas liberdades e tem uma tendência para parafrasear. As suas notas e extensos comentários, com grande quantidade de informações sobre o uso dos autores clássicos por Camões, sobre a vida do poeta português, o seu poema e sobre a história de Portugal são provavelmente o mais marcante aspecto desta tradução, que ainda hoje a valorizam. 

Mickle é considerado o fundador dos estudos portugueses em Inglaterra e a sua tradução exerceu uma forte influência na poesia inglesa da época e na visão de Portugal na sociedade inglesa. 

Simões Ferreira conclui que foi principalmente devido à aculturação de Os Lusíadas, levada a efeito pelo tradutor escocês, que Camões e a sua obra se projectaram e fizeram história em Inglaterra. Nas alegadas infidelidades de Mickle, reside, portanto, em grande parte, a génese do sucesso de Camões.  

Esta tradução é ainda muito importante para compreender o uso feito pelos ingleses do poema, nomeadamente no âmbito do desenvolvimento do Império Inglês, que estava a ocorrer quando foram publicadas as primeiras edições desta obra. 

William Julius Mickle (Langholm, Dumfrieshire, 1734 - Forest Hill, 1788), poeta escocês, escreveu poemas líricos e ficou célebre pela sua tradução dos Lusíadas. Foi revisor na Clarendon Press, em Oxford. Em 1777 visitou Portugal, onde foi recebido com grande cortesia e escreveu pelo menos uma poesia relativa a esta viagem: Almada Hill: an epistle, Oxford: W. Jackson, 1781. É autor da balada de Cumnor Hall, que inspirou Walter Scott a escrever o seu romance - Kenilworth e da célebre poesia lírica - «There's nae luck aboot the Hoose».     

 2 volumes. Contemporary full leather binding, gilt at spine, red labels, and gilt tooled frames on the boards. Illustrated with a portrait of William Julius Mickle (engraved by Mannin, drawing by Humphry); and with a folding map (26x38 cm) with the title: "A chart of the voyage of Gama and the Portuguese Discoveries".

Volume one consists of: half title, engraved portrait of the translator (engraving by J. Mannin, after a drawing by Mr Humphry), title page; 391 printed pages; a map "A Chart of The Voyage of Gama, and the Portuguese discoveries" on page 36; another title page followed by 83 pages containing the beginning of the poem. Volume 2 consists of the title page followed by 507 printed pages which complete the poem.

Mickle employs ABAB couplets, whereas Camões used ottava rima, an ABABABCC form. He also took a few liberties with the text. Mickle"s footnotes are worth consulting for the wealth of information on the classical references, as well as Portuguese history. The author, Luis de Camões, is considered the Portuguese Shakespeare, and the Lusiads the Portuguese national epic, much in the way as Virgil’s Aeneid was for the Ancient Romans, as well as Homer’s Iliad and Odyssey for the Ancient Greeks. It was first printed in 1572, three years after the author returned from the Indies. The Lusiads were first published in Lisbon in 1572, (there was a Spanish translation in 1580 by Gomez de Tapia, Salamanca, and Benito Caldera, Alcalá de Henares). Written in Homeric style, the poem focuses mainly on a fantasized interpretation of the Portuguese voyages of the Discoveries during the 15th and 16th Centuries.


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Referência: 2201PG003
Local: M-4-D-59


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