Colleccion de Leyendas Historicas y tradicionales Por La Señorita Dª. Josefa Ugarte-Barrientos. Malaga. 1873.

De 23x17 cm. Com 75, [i], 72, 25, [iii], 114 págs. Encadernação da épca com a lombada em tela e as pastas em papel de fantasia, com uma etiqueta colada na pasta anterior com o título manuscrito da primeira lenda.

Exemplar com ex libris espanhol não identificado e com o ex libris de Mário Carmona, no interior da encadernação.  

Manuscrito em letra muito legível enquadrado por esquadria de filete duplo junto ao festo e simples nas margens exteriores.  

A obra foi publicado, em 1874, com o seguinte título: Recuerdos de Andalucía: leyendas tradicionales e históricas. Correo de Andalucía. Málaga, com 414 páginas. Os proventos dos direitos de autor foram doados pela autora às Monjas de Málaga, como consta nas páginas preliminares.    

Manuscrito muito importante pois tem variantes e versos que não constam da edição impressa. Por exemplo, a poesia intitulada Introducción, tem 22 quintilhas no manuscrito e apenas 19 na edição impressa. Tem rasuras e correcções o que permite estudar a maneira de trabalhar da autora e o aperfeiçoamento das suas poesias. 

Inclui: El Sacristan del Albaicin; Abderrahman Ben Mohawiah; Astapa; Fray Juan de la Puebla; Aben-Amar Arramedi; La Conquista de Malaga; Las lágrimas de la Mora.   

Josefa Ugarte-Barrientos é uma poetisa, dramaturga e jornalista muito notável da cidade de Málaga, que foi muito popular com o nome de Pepita Barrientos e a sua obra é hoje um importante elemento de estudo para o conhecimento da poesia espanhola, do feminismo e a vida local na célebre cidada andaluza.      

Josefa Ugarte Barrientos y Casaux (Málaga 1854 - 1891) Escritora espanhola, dramaturga, poetisa, e jornalista. Publicou artigos nos semanários: La Fe (1875-1876), El Católico, Religión y Literatura, El Folletín e El Museo 1873-1880. Foi sócia da Sociedad Benéfica Dramática de Amigos de los Pobres e membro da Academai das Ciências e de Literatura do Liceu. Foi muito precoce e a sua primeira obra, Margarita, um drama, foi escrita aos 16 anos e estreou-se, em 29 de Maio de 1870. As seguintes: A la Conquista de Málaga, 1872 e Roger de Flor, 1873 foram premiadas. Em 1874 são estreadas as obras El Ramo de flores e El Cruzado. Em 1882 foi publicado o livro Páginas en verso, colecção de poesias dedicadas ao Conde de Cheste e em 1889 La estatua Yacente. Um dos seus filhos, Fernando promoveu a edição de toda a sua obra poética publicada em 1905 com um prólogo do Conde Cheste.    

Casou  com Fernando de La Cerda, Conde de Parienta y Contamina, na Catedral de Málaga, em 13 de Maio de 1887.   

Fernández, Tomás y Tamaro, Elena. «Biografia de Josefa Ugarte-Barrientos». En Biografías y Vidas. La enciclopedia biográfica en línea [Internet]. Barcelona, España, 2004. 

Ramos Frendo, Eva Maria, Biografias de Mujeres Andaluzas.