RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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PRADTT. (Henrique de) DIVERTIMENTOS MILITARES

OBRA AGRADÁVEL, E INSTRUCTIVA, utillisima para todos os Militares. IDÉA DA OBRA. Hum Fidalgo, que se destina para ser Militar, considerando nobremente que para se empregar com utilidade, e brio nesta profissão, se devia instruir nas sciencias da guerra, com licença de seus pais vai entregue a seu Aio ver huma Praça, hum Acampamento, e hum Sitio. Por meio de hum Dialogo se dá o conhecimento destas, e outras muitas cousas que se devem instruir os Militares, Tradução feita, e acrescentada por H. um amante, e zeloso D. a P.atria. LISBOA, Na Officina de MIGUEL MANESCAL DA COSTA, Impressor do Santo Officio. Anno 1762.

In 8.º de 20,5x15,1 cm. Com [xvi], 305, [v] págs. Encadernação da época inteira de pele e rótulo vermelho com ferros a ouro na lombada.

Ilustrado com frontispício gravado e 11 gravuras desdobráveis assinadas “Joaquim Antonio Juzarte Abrio mora Na Travesa Dos Landroins”.

Exemplar com leve pico de traça e ex-libris da biblioteca de Henrique Botelho colado no interior da encadernação.

Primeira edição e única, rara e muito importante para o estudo da teoria e da prática dos militares no século XVIII, publicada na época da Guerra do Pacto de Família, que decorreu ente 1762 e 1763, com a invasão de Trás-os-Montes, pela Espanha que ficou conhecida entre nós por Guerra Fantástica. A sua publicação insere-se na tradição das publicações de técnica militar e reflecte a necessidade de preparar oficiais para um exército em expansão.  

O autor recorre ao método de expor a matéria da sua obra, através das explicações sobre arte militar dadas a um jovem nobre, pelo seu aio, que começa por destacar o valor da instrução e do merecimento, como superior aos privilégios da nobreza de hereditária. Entrando no assunto da obra começa por recomendar ao seu discípulo a leitura de um trabalho sobre geometria e fortificação, pois julga estas matérias indispensáveis para todos os oficiais, que constitui o prelúdio desta obra.

Seguem-se três partes, divididas em dias, nas quais se representa o discípulo a visitar uma praça (1.ª Parte) e em que recebe todas as explicações sobre as respetivas obras e a maneira de a defender; visita depois um acampamento (2.ª Parte) de um exército inteiro e os acampamentos de cada corpo de tropas. Por último na 3.ª Parte o jovem discípulo é levado a estudar as acções que é preciso realizar para atacar e tomar de assalto uma praça fortificada. O jovem coloca perguntas a oficiais que estão nos locais que visita para esclarecer dúvidas e obter mais conhecimentos, tornando mais fácil a compreensão dos leitores. 

As páginas preliminares contêm o prólogo, ao benévolo leitor, um índice muito pormenorizado do conteúdo das partes e respectivas divisões. As páginas finais incluem as licenças, de 2 de Setembro a 20 de Dezembro de 1762, com aprovações de Frei Manuel do Espírito Santo; de Tomás Castelo, Protonotário Apostólico; e do Visconde de Mesquitela. 

Henrique de Pradtt (? - ?) nascido ao que parece em Portugal, posto que o seu apelido inculque bem claramente origem estrangeira. O autor da Gazeta Literária, Francisco Bernardo de Lima, no caderno de Junho de 1762, dando conta desta obra, conclui que a julgava de muita utilidade.

Inocêncio III, 187.

 


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Referência: 0911LM161
Local: M-18-D-5


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