RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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ESPANCA. (Túlio) INVENTÁRIO ARTÍSTICO DE PORTUGAL, XII - DISTRITO DE BEJA. [2 VOLS. - BROCHADOS]

Por... [I Volume; II Volume]. Inventário Artístico de Portugal. XII. Academia Nacional de Belas-Artes. Lisboa. MCMXCII [1992].

2 Volumes de 29x23 cm. Com xxxvii, 439, [ii]; [vi], 490, xix, [iii] págs. Brochados. Profusamente ilustrado em extratexto sobre papel couché nas 490 páginas do segundo volume, com fotografias a preto e branco. Inclui também, no primeiro volume, alguns mapas e gravuras no texto.

Texto disposto em duas colunas, com exceção dos textos introdutórios.

Estes volumes, a par dos restantes volumes do Inventário Artístico de Portugal, são considerados uma das mais notáveis contribuições à historiografia do património artístico nacional. Referência incontornável para investigadores, historiadores da arte e estudiosos do património de Beja.

Apresenta preâmbulo de Ayres de Carvalho e estudo introdutório de Túlio Espanca nas primeiras páginas em romano. No final inclui índice onomástico, índice de plantas, índice de estampas, índice geral e uma adenda.

Resultado de uma investigação meticulosa, Túlio Espanca apresenta um estudo abrangente sobre o acervo artístico dos concelhos de Alvito, Beja, Cuba, Ferreira do Alentejo e Vidigueira, tal como consta das capas de brochura, complementado com uma sucinta, mas útil contextualização histórica. Segue-se o inventário e a classificação sistemática dos monumentos e obras de arte de interesse arqueológico, artístico ou histórico, ordenada por freguesias e concelhos.

O Inventário Artístico de Portugal é uma iniciativa de grande envergadura lançada pela Junta Nacional de Educação em 1938, que incumbiu a Academia Nacional de Belas-Artes de realizar um levantamento sistemático e descritivo dos monumentos, obras de arte e objetos de valor artístico ou arqueológico existentes em Portugal. Concebido como uma ferramenta essencial para a preservação e valorização do património cultural nacional, este projeto envolveu equipas técnicas que percorreram diversas regiões do país, documentando e fotografando o acervo artístico e arquitetónico. Embora não tenha sido concluído na sua totalidade, o Inventário Artístico de Portugal permanece como uma referência fundamental na historiografia artística portuguesa, evidenciando a evolução e a riqueza do património nacional ao longo dos séculos.

Túlio Alberto da Rocha Espanca (Vila Viçosa, 1913 – Évora, 1993) foi um historiador de arte autodidata. Primo da poetisa Florbela Espanca, destacou-se pelo seu profundo conhecimento do património artístico do Alentejo. Iniciou a sua carreira como guia intérprete na Câmara Municipal de Évora em 1940, após frequentar o I Curso de Cicerones promovido pelo Grupo Pró-Évora. A sua dedicação à investigação histórica e patrimonial resultou em inúmeras publicações, incluindo a fundação e direção do boletim cultural 'A Cidade de Évora' e dos 'Cadernos de História e Arte Eborense'. Foi responsável pela elaboração de vários volumes do 'Inventário Artístico de Portugal', abrangendo os concelhos de Évora, Estremoz, Montemor-o-Novo, Mora, Vendas Novas e parte do distrito de Beja. Espanca foi agraciado com diversas distinções, incluindo o Prémio Europeu de Conservação de Monumentos Históricos em 1982 e o grau de Oficial da Ordem Militar de Sant"Iago da Espada em 1983. Em 1990, a Universidade de Évora conferiu-lhe o título de Doutor Honoris Causa, reconhecendo a sua contribuição inestimável para a preservação e valorização do património cultural português.

Ref.:

Duarte Manuel Freitas. Dicionário Quem é Quem na Museologia Portuguesa, p. 140-142.

Serrão, Vitor. “O INVENTÁRIO ARTÍSTICO DE PORTUGAL DA ACADEMIA NACIONAL DE BELAS-ARTES (1943-2016): AGENTES ENVOLVIDOS E ESTRATÉGIAS DE RECENSEAMENTO.” III Colóquio Internacional Coleções De Arte Em Portugal e Brasil Nos Séculos XIX e XX (Sob o Tema As Academias De Belas-Artes. Rio De Janeiro. Lisboa. Porto (1816-1836): Ensino, Artistas, Mecenas, Coleções), Coord. De Marize Malta e Maria João Baptista Neto, Lisboa, Ed. Caleidoscópio, Pp. 69-98, 2016.


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Referência: 1203JC097
Local: I-126-A-24


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