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RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA. |
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Clique nas imagens para aumentar. COLUMELLE. (Gérard) SUPPOSITIONESMAGISTRI GERARDI COLUMEL. Laudunensis: in quattuordecim capita icisse: dialecticis invenibus admodum utiles. Venun daâtur Parrihisis ab Emundo le Feure in vico sancti Jacobi propre edem sancti Benedicti sub intersignio crescentis lune commorante. [Colofon]: Finis summe totius libri plurimus valet ad habendam cognitione[m] omnii supositionu[m]: impressarum a Joanne Pratensi: impensis Emundi le Feure bibliopole parrhissiensis cõmorantis in vico Jacobeo. [Paris, 1519]. In 4.º 27,5x20 cm. Com [ii], xxii fólios. Encadernação recente inteira de pele ao gosto da época com ferros rolados a seco nas pastas. Exemplar enriquecido com importantes comentários coevos, corolários e anotações marginais manuscritas em bela caligrafia da época. Pertenceu em tempos à rica Biblioteca do Mosteiro de Santa Cruz, ver Teixeira de Carvalho, p. 356. Bela edição quinhentista, um pós-incunábulo francês, com amplas margens impressa a duas colunas com texto em caracteres góticos e capitulares elaboradas. Portada renascentista com marca do impressor Edmundo Le Fevre. De excepcional raridade, talvez exemplar quase único, pois não consta dos mais importantes e exaustivos reportórios bibliográficos, como Brunet, a minuciosa e pormenorizada bibliografia sobre livreiros e impressores parisienses da autoria de Renouard e Moreau. Não existem exemplares nas mais importantes bibliotecas do mundo, com excepção da BNP, que possuiu um exemplar. O reportório em linha USTC, não regista a obra. Obra do mestre Gerardo Columelle sobre Lógica e Dialéctica, onde reune e resume as doutrinas antigas e modernas que se encontravam dispersas e manuscritas em muitos volumes de códices, segundo se afirma no prefácio da primeira página não numerada. As segunda folha preliminar inclui o resumo do privilégio por dois anos a partir de 1519, conforme o Extrait des registres du Parlement. Gérard Columelle (Laon 14?? - 1527) foi um jurista e humanista francês, que além da presente obra publicou também: In Aristotelis fidelissimum textum Peri Hermenias accuratissima expositio, appositis pluribus summularum questionibus. Paris, Jean du Pré (II), Hémon Le Fèvre, 1520. [Renouard, ICP, II, 2292] Hémon Le Fèvre ( - ) Livreiro e encadernador francês foi responsável pela publicação de cerca de 70 obras, entre 1509 e 1525. A sua morada em Paris era em latim: Sub signo Crescentis albi, iuxta templum diui Benedicti, ou seja: No sinal do Crescente Prateado, perto da Igreja de São Bento. Jean Du Pré (14? - 152?) Empresário, bibliotecário, jurista, impressor e livreiro. Entre 1515 e 1519 em parceria com Jacques Le Messier. Parte de seu material inicial deriva da oficina de Jean Barbier, que faleceu em 1515 ou 1516 e parece ter passado para Guillaume Bozossel em 1523. Pode ter usado material de Josse Badius, para quem ele imprimiu vários livros. Nicolas Bérauld, que foi o editor e conselheiro associado à imprensa dos sucessores de Jean Barbier, continuou a trabalhar com Jean II Du Pré. A sua oficina tinha o seguinte endereço em latim: In vico Olearum (ou Poretarum ) contra Collegium Cluniacense , ad intersignium Sancti Sebastiani (rue des Porrées, à l’enseigne saint Sébastien), ou seja, no Bairro dos azeiteiros, em frente ao Colégio de Cluny, na marca do impressor com S. Sebastião. O Mosteiro de Santa Cruz foi uma das mais importantes casas religiosas de Portugal, tendo desempenhado um papel fundamental na formação do Reino de Portugal recebeu numerosos privilégios e direitos de D. Afonso Henriques (que está sepultado na capela-mor juntamente com D. Sancho I) e de muitos outros reis de Portugal. Ficou célebre pelo elevado nível da sua escola claustral, do seu scriptorium, da biblioteca que se caracterizava pelo valor e raridade dos seus livros e da sua escola de música. Era um centro de irradiação económica, espiritual e intelectual, que desempenhou uma função fundamental no desenvolvimento de Portugal, durante 700 anos, tendo-se destacado logo no início, por ter sido o local de formação de Santo António. Com o criminoso decreto de extinção de todos as casas religiosas de Portugal, em 1834, o seu rico património foi destruído ou dispersou-se, com grave perda para o nosso país. Foi fundado por D. Telo, arcediago da Sé de Coimbra, a 28 de Junho de 1131, com a intenção de renovar a vida canónica, projecto a que aderiram cónegos da sé, como D. João Peculiar, mais tarde, bispo do Porto e arcebispo de Braga e D. Teotónio, que se tornou o primeiro prior do Mosteiro, e foi canonizado em 1163, pelo Papa Alexandre III. A vida comunitária começou em Fevereiro de 1132, o primeiro edifício monástico foi construído até cerca de 1150, em 1154 recebeu o privilégio de isenção episcopal. A igreja foi sagrada a 7 de Janeiro de 1229. A construção do edifício primitivo foi dirigida por Mestre Roberto, arquitecto franco, sendo utilizadas técnicas e soluções recentemente introduzidas em Portugal.
Copy enriched with important handwritten coeval coments, corollaries and marginal notes in beautiful contemporary calligraphy. It once belonged to the rich library of the Monastery of Santa Cruz (Teixeira de Carvalho, p. 356). Beautiful early 16th century edition, a French post-incunabula, with wide margins, printed in two columns, text in Gothic letters and with decorative capital letters. Renaissance frontispiece with printer’s device of Edmund Le Feure. Very rare work of the Master Gerardo Columel on Logics and Dialectics, gathering and summarizing ancient and modern doctrines, which were dispersed and in many volumes of handwritten codicis of the University of Paris, according to the foreword at the first unnumbered page. The second unnumbered page includes the summary of the privilege for two years from 1519, according to the Extrait des registres of parlement . Gérard Columelle (Laon 14?? - 1527) was a French jurist and humanist, who in addition to this work also published: In Aristotelis fidelissimum textum Peri Hermenias accuratissima expositio, appositis pluribus summularum questionibus. Paris, Jean du Pré (II), Hémon Le Fèvre, 1520. [Renouard, ICP, II, 2292] Hémon Le Fèvre ( - ) French bookseller and bookbinder was responsible for the publication of around 70 works between 1509 and 1525. His address in Paris was in Latin: Sub signo Crescentis albi, iuxta templum diui Benedicti, i.e.: In the sign of the Silver Crescent, near the Church of St Benedict. Jean Du Pré (14? - 152?) Entrepreneur, librarian, jurist, printer and bookseller. Between 1515 and 1519 in partnership with Jacques Le Messier. Some of his early material came from the workshop of Jean Barbier, who died in 1515 or 1516 and seems to have passed it on to Guillaume Bozossel in 1523. He may have used material from Josse Badius, for whom he printed several books. Nicolas Bérauld, who was the publisher and counsellor associated with the press for Jean Barbier's successors, continued to work with Jean II Du Pré. His workshop had the following address in Latin: In vico Olearum (or Poretarum ) contra Collegium Cluniacense , ad intersignium Sancti Sebastiani (rue des Porrées, à l'enseigne saint Sébastien), i.e. in the “olive oil quarter”, opposite the College of Cluny, at the printer's mark with St Sebastian. The Monastery of Santa Cruz was one of the most important religious houses in Portugal, and having played a fundamental role in the formation of the Kingdom of Portugal, it received numerous privileges and rights from King Afonso Henriques (who is buried in the chancel together with King Sancho I) and many other kings of Portugal. It was famous for the high standard of its cloistered school, its scriptorium, its library, which was characterised by the value and rarity of its books, and its music school. It was a centre of economic, spiritual and intellectual irradiation that played a fundamental role in Portugal's development for 700 years, having stood out right from the start for being the place where Saint Anthony was trained. With the criminal decree of extinction of all religious houses in Portugal in 1834, its rich heritage was destroyed or dispersed, with a serious loss for our country. It was founded by D. Telo, archdeacon of the Cathedral of Coimbra, on 28 June 1131, with the intention of renewing canonical life, a project that was joined by canons of the cathedral, such as D. João Peculiar, later bishop of Porto and archbishop of Braga, and D. Teotónio, who became the first prior of the monastery and was canonised in 1163 by Pope Alexander III. Community life began in February 1132, the first monastic building was built until around 1150, and in 1154 it received the privilege of episcopal exemption. The church was consecrated on 7 January 1229. The construction of the original building was directed by Master Roberto, a French architect, using techniques and solutions recently introduced in Portugal. Referências/References: PTBN: S.A. 973//2 V. Philippe Renouard et Brigitte Moreau Inventaire chronologique des éditions parisiennes du XVIe siècle. II, 1511-1520. Service des travaux historiques de la Ville de Paris, Imprimerie Municipale, 1977. Joaquim Martins Teixeira de Carvalho - A livraria do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra. Estudo dos seus catálogos, livros de música e coro, incunábulos, raridades bibliográficas, ex-libris e curiosidades históricas. Boletim Bibliográfico da Biblioteca da Universidade de II. Coimbra, 1921, p. 356, n.º 4535. Referência: 1404JC020
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