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RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA. |
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Clique nas imagens para aumentar. GUERRA JUNQUEIRO. (Abílio Manuel) A VELHICE DO PADRE ETERNO. [ED. 1923]Livraria Chardron, de Lello & Irmão, Lda. Porto. 1923. De 19,5x12 cm. Com xiv, 137, [i] págs. Brochado. Ilustrado com retrato do autor em face da folha de rosto. Exemplar por abrir, com sinais de manuseamento e picos de humidade, capa de brochura anterior solta, leves falhas de papel e assinatura de posse na folha de anterrosto. Com menção impressa na capa de brochura anterior que refere que é uma «Edição Popular» e com a nota: «Com um Estudo de Camilo Castelo Branco». Coleção de sátiras contra os dogmas e ritos do catolicismo. Publicada em 1885, esta é a obra mais popular e polémica de Guerra Junqueiro. A obra, dedicada à memória de Guilherme de Azevedo e a Eça de Queirós, é um poema satírico que critica de forma mordaz a Igreja Católica, retratando-a como uma instituição obsoleta e hipócrita, com forte influência da literatura francesa. O autor censura a deturpação do ideal cristão primitivo, o fanatismo religioso, o ritualismo oco, o jesuitismo, as superstições obscurantistas e o Vaticano. Apesar das suas críticas ferozes ao clero e à Igreja, Junqueiro não nega a existência de Deus, expressando a sua própria «crença robusta», que exalta valores humanistas e propõe uma espiritualidade mais autêntica, enquanto denuncia a exploração religiosa e a alienação promovida pela religião. Provocadora e polémica, tornou-se um marco da literatura portuguesa. Faz parte de um tríptico planeado pelo autor, que incluía A Morte de D. João, e que terminaria com Prometeu Libertado. O sucesso alcançado pela obra levou à publicação póstuma do último livro inacabado, em 1926, prefaciado pelo seu amigo Luís de Magalhães.
Referência: 2108JS061
Local: I-93-H-36 Caixa de sugestões A sua opinião é importante para nós. Se encontrou um preço incorrecto, um erro ou um problema técnico nesta página, por favor avise-nos. ![]() |
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