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RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA. |
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Clique nas imagens para aumentar. GUERRA JUNQUEIRO. (Abílio Manuel) A VELHICE DO PADRE ETERNO. [ED. 1967](Com um estudo de Camilo Castelo Branco). Lello & Irmão Editores. Porto. 1967. De 19x13 cm. Com xxxii, [i], 196 págs. Encadernação em tela encerada verde com ferros a ouro na lombada e na pasta anterior. Ilustrado em extratexto sobre papel couché com fotografia do autor. Exemplar com marcas de posse de Jorge Xavier Martins. Coleção de sátiras contra os dogmas e ritos do catolicismo. Publicada em 1885, esta é a obra mais popular e polémica de Guerra Junqueiro. A obra, dedicada à memória de Guilherme de Azevedo e a Eça de Queirós, é um poema satírico que critica de forma mordaz a Igreja Católica, retratando-a como uma instituição obsoleta e hipócrita, com forte influência da literatura francesa. O autor censura a deturpação do ideal cristão primitivo, o fanatismo religioso, o ritualismo oco, o jesuitismo, as superstições obscurantistas e o Vaticano. Apesar das suas críticas ferozes ao clero e à Igreja, Junqueiro não nega a existência de Deus, expressando a sua própria «crença robusta», que exalta valores humanistas e propõe uma espiritualidade mais autêntica, enquanto denuncia a exploração religiosa e a alienação promovida pela religião. Provocadora e polémica, tornou-se um marco da literatura portuguesa. Faz parte de um tríptico planeado pelo autor, que incluía A Morte de D. João, e que terminaria com Prometeu Libertado. O sucesso alcançado pela obra levou à publicação póstuma do último livro inacabado, em 1926, prefaciado pelo seu amigo Luís de Magalhães. Referência: 2110MA363
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