Ano I - Janeiro 1966 - N.º 1 [até Ano IX - Outubro 1974 - N.º 104]. Director: Carlos Augusto de Sousa. Editor: Mário Serra Lopes Varela. LISNAVE — Estaleiros Navais de Lisboa. 1966–1973.

104 Números encadernados em quatro volumes (e soltos numa pasta) de 29,5x21,5 cm. Com cerca de 2060 págs. Encadernações com lombada e cantos em pele, nervos e rótulos com ferros a ouro. Preserva capas de brochura de todos os números. Folhas de guarda ilustradas com padrão decorativo em papel mais encorpado.

Profusamente ilustrados com fotografias a preto e branco. Texto impresso a 3 colunas com os títulos e cabeções destacados a encarnado.  

Os números 96 a 104 estão soltos e acondicionados numa pasta de encaixe, aproveitada de uma publicação com o título Carênes, que está gravado na lombada. 

Rara revista, que não está catalogada na Porbase. Foi publicada pelo menos até Fevereiro de 1975. Fonte muito importante para o estudo do desenvolvimento económico e da industrialização durante o período final do Estado Novo e também para a economia e as lutas laborais no período posterior ao 25 de Abril.   

A origem da empresa remonta ao ano de 1937 e ao grupo CUF (Companhia União Fabril), mas é apenas a partir de 1961 que adota o nome Lisnave — Estaleiros Navais de Lisboa. Esta publicação periódica surge a par do investimento da empresa num novo estaleiro na Margueira, em Almada, que foi inaugurado a 23 de Junho de 1967 e se manteve operacional até ao ano 2000. Reúne diversas informações interessantes acerca do desenvolvimento da empresa entre 1966 e 1973. Durante este período, foram directores da revista Carlos Augusto de Sousa, até 1968; João Farrajota Rocheta, até 1971; José Manuel Queiroz Velez, até Abril de 1973; e finalmente José A. Grade Mendes.

Ref.: Práticas de acção operária e formas organizativas na Lisnave, Fátima Patriarca.

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