RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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SARMENTO. (Fr. Francisco de Jesus Maria) HORAS DA SEMANA SANTA, [2.ª EDIÇÃO, 1776]

Empregadas na Lição, e meditação dos PRINCIPAES OFFICIOS e SAGRADOS MYSTERIOS deste Santo Tempo, Traduzidos, e expostos na Lingua Portugueza, Com Varias Illustrações Historicas, opportunas Reflexões Moaraes, e differentes Praticas de Piedade, para melhor inteligência, devoto exercício, e espiritual proveito dos fieis Christãos nestes grandes Solemnes Dias. Segunda Impressão, mais acrescentada. Por FR. FRANCISCO DE JESUS MARIA SARMENTO, Commissario Visitador da Veneravel Ordem Terceira do Convento de N. Senhora de Jesus de Lisboa. LISBOA NA REGIA OFFICINA TYOGRAFICA. Anno MDCCLXXVI [1776]. Com Licença da Real Meza Censoria.

In 12.º de 16x9 cm. Com 463, [ii] págs. Encadernação da época inteira de pele com nervos e ferros a ouro na lombada e pastas com ferros a ouro em formato esquadria. Ilustrado em extratexto com 9 gravuras históricas sobre papel mais encorpado em que a primeira está assinada por Edˢ. J. Figueiredus, 1776 e a segunda (Jesus no Horto) Em. Sª. Godinho. (Esta última aparece espelhada em edições posteriores).

Exemplar tem junto uma gravura solta de S. Miguel, de inícios do século XIX. 

Ornamentada com cabeções e iniciais decorativos com motivos vegetalistas, e com belos florões de remate.

No verso da folha de rosto contém informação comerciais do local de onde se vendia a obra entre outras, seguida de um prologo doutrinal ou instrução prévia. As páginas finais contêm o índice geral, o privilégio de D. Maria I (30-08-1791), e o índice com a colocação das estampas.

A 1.ª Edição foi publicada em 1776. Até 1818 foram publicadas 16 edições. 

As páginas 2 e 3 contêm o anúncio de várias obras deste autor e o local onde elas se vendiam, na Portaria do Convento de Nossa Senhora de Jesus de Lisboa; a página 4 tem uma dedicatória em latim a Deus; e as páginas 5 a 18 compreendem um Prólogo Doutrinal ou Instrução Prévia. No fim a página 584 tem o início do índice, que continua na primeira página sem numeração a que se segue a página com o Privilégio Real de D. Maria I, de 30 de Agosto de 1791; uma página com as erratas e o valor da taixa e outra página em branco. 

Fr. Francisco de Jesus Maria Sarmento, (Vila de Seixo, Coimbra, 1713 - Lisboa, 1790) Estudou na Universidade de Coimbra, onde obteve os graus de Mestre em Artes e Bacharel em Direito Civil. Influenciado pela pregação do célebre missionário Fr. Manuel de Deus, professou o instituto da Terceira Ordem de S. Francisco no Convento de Nossa Senhora de Jesus de Lisboa, a 16 de Julho de 1731. Depois de estudar teologia, foi-lhe passada patente de pregador, em 27 de Julho de 1737. 

Desenvolveu grande talento no ministério do púlpito; estas qualidades deram causa a que os terceiros seculares o elegessem comissário visitador. Foi consultor da Bula da Cruzada, e examinador das três ordens militares. Ocupou na sua congregação todos os logares de honra, até ser eleito ministro provincial em 1777. Tudo quanto pôde adquirir por suas composições literárias, e por seus amigos, empregou no serviço do culto divino, deixando no convento de Lisboa riquíssimas peças e alfaias destinadas para o mesmo serviço, e uma boa renda no produto das suas multiplicadas composições, destinado para fundo e subsistência do colégio da sua ordem em Coimbra. Escrevia com grande facilidade.  

Da sua numerosa produção destacam-se os sermões, o primeiro de São Francisco de Regis, publicado em 1739, reunidos depois na obra: Sermões varios. Lisboa, na Offic. de José da Costa Coimbra 1748; assim como, entre muitas outras, as seguintes obras: Historia Evangelica traducção dos quatro Evangelhos. Lisboa na Reg. Offic. Typ. 1777 e 1778. (8 Volumes) Historia biblica, em latim e portuguez. Lisboa, diversas officinas 1778, e seguintes (44 Volumes) traducção paraphraseada, e todos os livros são acompanhados de notas, commentarios, e reflexões illustrativas; Thesouro biblico, ou Diccionario historico e etymologico dos nomes proprios, provincias e cidades, com suas respectivas interpretações; Relação succinta das noticias e acções principaes da maior parte das pessoas, que se encontram nos livros da sagrada Escriptura. Lisboa, na Offic. de Simão Thaddeo Ferreira 1785; Historia geral da Igreja christã, desde o seu nascimento até o fim do mundo, Lisboa. nas Typ. da Acad. R. das Sciencias, e de Antonio Rodrigues Galhardo 1786. (4 volumes) Flos Sanctorum abbreviado, ou compendio das vidas dos Sanctos. Lisboa, na Regia Offic. Typ. 1773. (2 volumes) 2.ª Ed. 1780; Flos Sanctorum, ou Sanctuario doutrinal, que comprehende o extracto e relação dos mysterios e festas, e das vidas e obras dos principaes sanctos,martyres, confessores e virgens. Lisboa, na Offic. de Antonio Gomes 1789. (2 volumes. Reimpresso em 1818); Espirito e doutrina de S. Francisco de Sales, bispo e principe de Genebra. Lisboa, na Officina Morazzianna 1787; Horas Mariannas, ou officio menor da Sanctissima Virgem, Lisboa, na Regia. Offic. Typ. 1776. (32 edições até 1836). 

Eduardo J. Figueiredo Girão ( ? - ?) Foi aluno da Aula de Gravura de Carneiro da Silva na Imprensa Régia. Ernesto Soares refere que a sua actividade era pouco conhecida e que se resumia a registos de santos e a estampas para ilustrar livros didácticos. Refere também as estampas de assunto religioso, de 1775 e 1776, registadas no Catálogo da Sociedade Martins Sarmento, que são as desta obra apesar de Soares não ter conseguido identificá-la. Jesus Crucificado, Entrada de Cristo em Jerusalem, Ceia do Senhor.   

Manuel da Silva Godinho (1751? - 1819?) Foi aluno da Aula de Gravura de Carneiro da Silva na Imprensa Régia, desde 1769 a 1776. Ernesto Soares considera-o um hábil gravador entre os da sua época e informa que abriu muitas dezenas de estampas de motivos religiosos, descrevendo 11 delas, sendo de opinião que a maioria possui bons desenhos e feliz escolha do assunto. Godinho é autor de uma vasta obra que inclui retratos de reis, rainhas, de santos para ilustrar livros assim como gravuras sobre as invasões francesas, sobre o naufrágio de navios e um numeroso conjunto de colecções de gravuras sobre os trajes e costumes de Lisboa e dos uniformes do Exército Português.     

Ref:  

Ernesto Soares - História da gravura artística. I, 272-273 Figueiredo; I, 317 a 327. Godinho. 

Inocêncio II, 394. 

Barbosa Machado II, 164 e IV, 133. 

 

 


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Local: M-10-E-65


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