[Por] Anna de Castro Osorio. Livraria Editora, Viuva Tavares Cardoso. Lisboa. 1905.

De 19x12 cm. Com 250, [iii] págs. Brochado.

Exemplar com capas e lombada manuseadas, rasgo no pé das charneiras, picos de acidez no corte das folhas, lombada e capas, dedicatória da autora a Albino Forjaz de Sampaio na folha de anterrosto, rasgo com perda de papel na página 17 sem afectar a leitura e tem junto folha solta com ficha manuscrita do livro.

Ornamentado no início de cada capítulo com cabeções com motivos vegetalistas. 

Ana de Castro Osório (Mangualde, Mangualde, 1872 — Sé, Lisboa, 1935) escritora, especialmente no domínio da literatura infantil, jornalista, pedagoga, feminista e activista republicana portuguesa. Começa a publicar os seus primeiros artigos e crónicas no periódico 'Mala da Europa' onde foi elogiada publicamente pelo político, poeta e escritor ultra-romântico português Tomás Ribeiro, colaborou também com a revista 'A Sociedade Futura' com o objectivo de divulgar o movimento feminista no país, seguindo-se outras colaborações com o periódico 'Jornal dos Pequeninos', a revista mensal da Liga Republicana das Mulheres Portuguesas (LRMP), 'A Mulher e a Criança'. 

Publicou diversas obras e artigos de carácter político e social, nomeadamente sobre o direito ao voto, à educação, ao trabalho e a importância da independência económica da mulher em caso de abandono ou viuvez, entre outros temas, como também escreveu e fez distribuir, gratuitamente, folhetos de divulgação de normas educativas e de higiene para jovens mães, com o título 'A Bem da Pátria'.