RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

Recuperar password

Livros disponiveis: 80341

English   
 
   

Clique nas imagens para aumentar.



DICCIONARIO DA LINGOA PORTUGUEZA PUBLICADO PELA ACADEMIA DAS SCIENCIAS DE LISBOA.

TOMO PRIMEIRO. A. LISBOA NA OFFICINA DA MESMA ACADEMIA. ANNO DE M. DCC. XCIII. [1793]. Com licença da Real Meza da Comissão Geral sobre o Exame, e Censura dos Livros.

In fólio de 39,5x25,5 cm. Com [viii], iv, xiii-cc, [iv], 543, [i em br.] págs. Encadernação do século XX, inteira de tecido cinzento, com rótulo vermelho com gravações a ouro na lombada.

Impresso sobre papel de muita qualidade. Texto disposto em 2 colunas. Escudo da Academia das Ciências de Lisboa xilogravado na folha de rosto.

Exemplar com assinatura de posse a caneta azul de «Maria ... ?», datada de Maio de 1975, 1350$00 Livraria Fumaça na folha de anterrosto. Apresenta leves manchas de humidade junto à margem das folhas, mais notáveis entre as páginas xcvii e civ, e ocasionais picos de humidade. Com dois erros de paginação: salto na paginação das páginas preliminares entre a iv a xiii; consta cxlxxxix em vez de cxlix.

Primeiras páginas com dedicatória à rainha Maria I; prólogo; «Planta para se formar o dicionário, apresentada e aprovada em 1780»; «Memórias e louvores da lingua portugueza que se acham em diversos autores»; explicação das abreviaturas dos nomes de autores e títulos de obras; aviso ao leitor (sobre o catálogo que se segue); catálogo dos autores e obras que se leram e entraram na composição do dicionário (ocupa a maior parte das páginas preliminares, desde a liii à cc); errata do catálogo; explicação das abreviaturas gerais.

Único volume publicado.

Primeiro dicionário académico português, muito importante para os estudos linguísticos e pelo seu valor bibliográfico por conta do «Catálogo de autores [...]».

O Dicionário da Academia Real das Ciências de Lisboa foi a primeira tentativa de dicionário académico português e teve como objetivo principal compilar e definir os vocábulos da língua portuguesa, além de fornecer informações sobre a sua origem, uso e variações. Este foi o primeiro grande projeto da Academia desde a sua fundação em 1779, concebido como parte dos seus esforços para promover o estudo da língua e consolidar a sua normatividade, refletindo o contexto do Iluminismo europeu. Em sessão de 4 de Julho de 1780, foi apresentada a «Planta para se formar o Diccionário», e o primeiro tomo, que haveria de ficar único, foi publicado em 1793.

O desenvolvimento do dicionário foi liderado por três académicos: Pedro José da Fonseca, Bartolomeu Inácio Jorge e Agostinho José da Costa de Macedo, que desempenharam papéis importantes na seleção do corpus e na organização do conteúdo. O primeiro e único tomo publicado abrangeu palavras começando com a letra A, até «azurrar». O primeiro escreveu os textos introdutórios, onde se explicita o «desenho, a ordem, contextura e materia do Diccionário», e foi também o principal coordenador da seleção e do tratamento do corpus; o último foi o responsável pela compilação e redação do «Catálogo dos autores [...]». Este catálogo trata-se de uma abundante recolha e apreciação bibliográfica (prolonga-se por 150 páginas in folio) sobre os autores «clássicos» portugueses e as suas obras, até ao final do século XVII.

A obra apresenta uma estrutura lexicográfica moderna, incluindo classificação gramatical, com informações complementares sobre o género, o número, as irregularidades e as regências dos verbos; indicação sobre o uso ou variedade, etimologia, variantes ortográficas; a textualização autorizada; a abonação de epítetos para os substantivos, e de advérbios de modo (em -mente) para os verbos; e, «no fim de cada vocabulo», acrescentam-se «os Adagios ou Proverbios, que lhe tocarem».

Embora tenha sido bem recebido e reconhecido como um empreendimento significativo, a continuidade do projeto foi interrompida devido à falta de recursos e à dificuldade em manter os altos padrões estabelecidos. No entanto, décadas depois, em 1988, sob a coordenação do Professor João Malaca Casteleiro, o projeto foi retomado e concluído, resultando no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, publicado em 2001.

 In folio. 39.5x25.5 cm. [viii], iv, xiii-cc, [iv], 543, [i in bl.] pp. 20th-century binding, entirely in grey cloth, with a red label and gilt tools on the spine.

Printed on high quality paper. Text arranged in 2 columns. Woodcut escutcheon of the Lisbon Academy of Sciences on the title page.

Copy with handwritten ownership title in blue pen from "Maria ... ?", dated May 1975, 1350$00 Livraria Fumaça on the front flyleaf. There are slight damp stains along the edges of the pages, more noticeable between the pages xcvii and civ, and occasional spikes of humidity. With two pagination errors: a jump in the pagination of the preliminary pages between the iv to xiii. Has cxlxxxix instead of cxlix.

First pages with a dedication to Queen Maria I; prologue; "Plan to form the dictionary, presented and approved in 1780"; "Memories and praises of the Portuguese language found in various authors"; explanation of the abbreviations of the names of authors and titles of works; warning to the reader (about the catalogue that follows); catalogue of the authors and works that were read and included in the composition of the dictionary (occupies most of the preliminary pages, since the liii to cc); catalogue errata; explanation of general abbreviations.

Only volume published.

The first Portuguese academic dictionary, very important for linguistic studies and for its bibliographical value due to the "Catalogue of authors [...]".

The Dictionary of the Royal Academy of Sciences of Lisbon was the first attempt at a Portuguese academic dictionary and its main aim was to compile and define the words of the Portuguese language, as well as providing information on their origin, use and variations. This was the Academy's first major project since its foundation in 1779, conceived as part of its efforts to promote the study of the language and consolidate its normativity, reflecting the context of the European Enlightenment. At a session on 4 July 1780, the «Planta para se formar o Diccionário» (Blueprint for Forming a Dictionary) was presented, and the first volume, which was to become a single volume, was published in 1793.

The development of the dictionary was led by three academics: Pedro José da Fonseca, Bartolomeu Inácio Jorge and Agostinho José da Costa de Macedo, who played important roles in selecting the corpus and organising the content. The first and only volume published covered words beginning with the letter A, up to "azurrar". The former wrote the introductory texts, which explained the "design, order, context and material of the Diccionário", and was also the main coordinator of the selection and processing of the corpus; the latter was responsible for compiling and writing the "Catalogue of authors [...]". This catalogue is an abundant bibliographical collection and appreciation (it extends to 150 pages in folio) of the "classical" Portuguese authors and their works, up until the end of the 17th century.

The work presents a modern lexicographic structure, including grammatical classification, with additional information on the gender, number, irregularities and regencies of verbs; an indication of usage or variety, etymology, spelling variants; authorised textualisation; the addition of epithets for nouns, and adverbs of mode (in -mente) for verbs; and, "at the end of each vocabulary", "the Adagios or Proverbios, that touch it" are added. Although it was well received and recognised as a significant undertaking, the continuation of the project was interrupted due to a lack of resources and the difficulty of maintaining the high standards set. However, decades later, in 1988, under the coordination of Professor João Malaca Casteleiro, the project was resumed and finalised, resulting in the Dictionary of the Contemporary Portuguese Language, published in 2001.

Referências/References:
Verdelho, Telmo (2007). Dicionários portugueses: Breve história. Verdelho, T. & Silvestre, J. P. (Orgs.), Dicionarística Portuguesa, Inventariação e Estudo do Património Lexicográfico (pp. 11–60). Aveiro: Universidade de Aveiro.
Inocêncio II, 137, 70; IX, 115-116.


Temáticas

Referência: 2404SB003
Local: SACO SB227-55


Caixa de sugestões
A sua opinião é importante para nós.
Se encontrou um preço incorrecto, um erro ou um problema técnico nesta página, por favor avise-nos.
Caixa de sugestões
 
Multibanco PayPal MasterCard Visa American Express

Serviços

AVALIAÇÕES E COMPRA

ORGANIZAÇÃO DE ARQUIVOS

PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

free counters