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RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA. |
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Clique nas imagens para aumentar. VIEIRA. (Padre António) e Dionísio Teixeira de Aguiar. COLLECÇAM DOS PRINCIPAES SERMOENS, QUE PRÉGOU O P. ANTONIO VIEIRA,da Companhia de Jesu: dedicada A STO. ANTONIO DE LISBOA; e offerecida A ANTONIO MARTINS, homem de Negocio nesta Corte. Por Dionisio Teixeira de Aguiar; Familiar do Santo Officio. COM HUM PROLOGO HISTORICO da vida, e acçoens mais singulares do Padre Antonio Vieira. LISBOA: Na Officina dos Herd. de Antonio Pedroso Galraõ. M. DCC. LIV. [1754]. Com todas as licenças necessarias. De 20,5x15,5 cm. Com [lxxii], 465 [i.e. 473], [i em br.] págs. Encadernação da época inteira de pele, com nervos, rótulo e ferros a ouro na lombada. Cortes das folhas mosqueados a vermelho. Folhas de rosto com vinheta tipográfica, algumas com o trigrama sagrado geralmente usado pela Companhia de Jesus (IHS). Inclui bonitos cabeções xilográficos, um deles com as armas do reino, a encimar as dedicatórias, assim como iniciais decoradas. Belos florões de remate de grandes dimensões, ocupando cerca de metade da página, nomeadamente nas páginas 100, 192, 250 e 465. Dois destes, contêm o trigrama sagrado. Exemplar com assinatura de posse coeva de «Manoel Leytão do Salgueiro» e carimbo oleográfico do «Colégio de S. Fiel», célebre instituição de ensino Jesuíta, na folha de rosto. Leves manchas de humidade na margem de algumas folhas. A página 214 está numerada 114, a 264-364, a 306-360, a 401-041 e a 413-395. Primeira edição rara e muito importante para a parenética Vieiriana, que se dá como o 16.º volume da sua coleção de sermões. A Biblioteca Nacional apenas tem um exemplar incompleto e sermões soltos. Obra constituída por 12 Sermões, cada um com folha de rosto própria, sendo que algumas destas folhas, nomeadamente as dos sermões 4, 6 e 7, não são incluídas na paginação. Os três primeiros são datados de 1753 e os restantes de 1754. Nos rostos dos Sermões de 1753, o editor literário assina é identificado só pelas inicias do seu nome D. T. A., não vindo mencionado nos rostos dos de 1754. Folhas preliminares com dedicatória a Santo António e a António Martins pelo organizador Dionísio Teixeira de Aguiar; seguindo-se um extenso prólogo histórico ao leitor com 60 páginas; e índice dos sermões na última folha, com o verso em branco. Contém: 1 - Sermão das Obras de Misericórdia; 2 - Sermão de Santo António pregado aos Peixes; 3 - Sermão ao Enterro dos Ossos dos Enforcados; 4 - Sermão pelo Bom Sucesso das Armas de Portugal contra as de Holanda; 5 - Sermão do Desagravo do Santíssimo Sacramento; 6 - Sermão da Quinta Terça-Feira da Quaresma; 7 - Sermão de Nossa Senhora do Rosário; 8 - Sermão de São Sebastião; 9 - Sermão na Segunda-Feira depois da segunda Dominga da Quaresma; 10 - Sermão da Degolação de São João Batista; 11 - Sermão da Epifania; 12 - Sermão da Terceira Quarta-Feira da Quaresma. Os sermões de Vieira publicaram-se ainda em sua vida, muitos deles soltos, até que principiou a formar-se a conhecida coleção, em 1679, data em que saiu o seu primeiro volume. Até 1696 publicaram-se onze volumes. Depois seguiram póstumos entre 1699 e 1748 outros quatro, perfazendo um total de quinze. Ainda em 1754 apareceu um volume com doze sermões de Vieira, pregados todos em louvor de Santo António, e que se dá como tomo décimo sexto da coleção, embora já tivessem sido impressos nos quinze volumes anteriores. Estes sermões foram muitas vezes reimpressos, mas sem se lhes dar o carácter de edição nova, reimprimindo-se, sem se alterar a data dos volumes, que iam escasseando já muito no mercado. PADRE ANTÓNIO VIEIRA (Lisboa, 1608 - Salvador, Brasil, 1697), considerado por muitos como o maior escritor português, é autor de uma vasta obra em português, latim e italiano, sendo definido lapidarmente, por Fernando Pessoa, como o «Imperador da língua portuguesa». Ao mesmo tempo, desenvolveu com brilhantismo, visão e coragem atividades políticas e diplomáticas na defesa de Portugal durante a Guerra da Restauração, tendo entrado em conflito aberto com a Inquisição, que venceu com o apoio do Papa. DIONÍSIO TEIXEIRA DE AGUIAR (c. 1720 -?), foi familiar do Santo Ofício e mostra uma grande admiração pelo padre António Vieira e pela Companhia de Jesus. Casou com Feliciana Teresa Francisca, em Oeiras, em 5 de Agosto de 1746. Nada mais se conhece da sua vida, e o seu nome não é referido por Barbosa Machado. ANTÓNIO MARTINS (fl. 1690? - 175?) Ainda não foi possível obter dados biográficos sobre o dedicatário deste livro e quec subsidiou as despesas da impressão, identificado na folha de rosto como: homem de negócios nesta Corte. Na dedicatória, Dionísio Teixeira de Aguiar destaca as suas virtudes morais e religiosas, a caridade para com os mais pobres, a devoção às imagens sagradas e em especial a Santo António e os gastos em Missas e outros sufrágios pelas almas do Purgatório, o que lhe aumentou os bens e restituiu a saúde, segundo afirma na dedicatória. Ref.: Nós, os Oeirenses (1582 - 1911) e Genall - Sítios internet. BN Lisboa. Pe. António Vieira : bibliogr. 1216 BN Lisboa. Bicentenário Pe. António Vieira 88 Borba de Moraes. Bibliogr. Bras. 2, 920-921. Leite, S. Hist. Comp. de Jesus no Brasil 9, 231 Portugal - Dicionário Histórico, Corográfico, Heráldico, Biográfico, Bibliográfico, Numismático e Artístico, Inocêncio I, 290, 1610; II, 179-180; IX, 133, 478 Referência: 2407SB009
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