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RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA. |
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Clique nas imagens para aumentar. SÃO BOAVENTURA. (Frei Fortunato de) VIDA E MILAGRES DE SANTO ANTONIO DE LISBOA, [BROCHADO]OBRA DE UM A. ANONYMO, PORÉM DA ORDEM DOS FRADES MENORES, A qual he publicada agora pela primeira vez, como se lê no Codice 286 da Livraria Manuscrita do Real Mosteiro de Alcobaça, posta em linguagem e enriquecida de notas criticas e historicas por Fr. FORTUNATO DE S. BOAVENTURA, Monge de Alcobaça. COIMBRA, na Real Imprensa da Universidade. 1830. Com Licença da Real Commissão de Censura. De 21x13 cm. Com 288 págs. Brochado, com as capas reforçadas em papel azul. Ornamentado com as armas reais nas folhas de rosto. Exemplar intonso, com ex-libris de Manuel Paço de Arcos no verso da capa anterior, desenhado por António Lima e gravado por David Jorge de Sousa Paes Ferreira. Restauros amadores até à página 52, com as folhas marginadas nos cantos exteriores superiores, sem atingir o texto. Manchas de humidade em todas as folhas, principalmente nas últimas. Primeira edição, rara, de um texto anónimo aos cuidados de Frei Fortunato de São Boaventura, resgatado do Códice 286 dos Manuscritos do Real Mosteiro de Alcobaça, que conteria também as vidas de outros santos, escrito nos finais do século XIII. Edição bilingue em português e latim, com uma folha de rosto em latim em espelho à portuguesa. O latim do lado esquerdo e o português do lado direito. Transcrição da folha de rosto em latim: «VITA ET MIRACULA S. ANTONII OLISIPONENSIS, AB ANONYMO, sed ORDINIS MINORUM, conscripta, Quae ex Alcobaciensi Codice MS. 286 nunc primum edita, Lusitane reddebat, criticis et historicis adnotationibus locupletabat Fr. FORTUNATUS A. D. BONAVENTURA, Monachus Alcob. CONIMBRICAE, Ex Typographia Academico-Regia. A. D. MDCCCXXX [1830]. Cum Facultate R. Commissionis pro Censure Librorum.» Inclui, a partir da página 219, duas dissertações: «Dissertação sobre a antiguidade e merecimento da precedente Vida de S. Antonio» e «Dissertação sobre os estudos e escritos de S. Antonio», apenas em português. Erratas na página 277, índice de capítulos a partir da 279 e lista dos assinantes da obra a partir da 285. Nas dissertações finais, Boaventura estima a data de redação da obra entre 1250 e 1260 e sustenta a tese de que esta poderá mesmo ser a primeira biografia do Santo. Procede com uma profunda análise e contextualização da obra, apontando os seus aspetos positivos e negativos e remata com um estudo sobre os escritos de Santo António, fazendo uma grande relação dos seus manuscritos, para sustentar uma discussão sobre a autenticidade de alguns sermões e cartas do santo. Frei Fortunato de São Boaventura (Alcobaça, 1777 – Roma, 1844) foi uma figura proeminente na vida intelectual e política portuguesa do início do século XIX. Proveniente de uma família honrada, entrou para o mosteiro cisterciense de Alcobaça aos dezoito anos, onde recebeu uma educação que lhe permitiu desenvolver uma carreira académica distinta. Formou-se em Teologia pela Universidade de Coimbra, onde também atuou como professor e lente. Durante as invasões francesas, destacou-se com os seus panfletos políticos, abordando temas como a política expansionista de Napoleão e o cerco de Saragoça, e envolveu-se ativamente na defesa do regime tradicionalista. Santo António de Lisboa (Lisboa, 1195? - Pádua, 1231), nascido Fernando de Bulhões, é um dos santos mais venerados da Igreja Católica e o primeiro português a alcançar projeção universal. Após ter frequentado a Escola Episcopal da Sé de Lisboa e ingressar na Ordem dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho, decidiu entrar para a Ordem dos Frades Menores, impressionado pelo exemplo do martírio dos primeiros franciscanos no Norte de África. Acabou por conhecer e encontrar-se com São Francisco, participou no Capítulo Geral de Assis em 1221 e pregou com grande sucesso em muitos locais do norte de Itália e sul de França, fundando a primeira Escola de Teologia dos Franciscanos, em Bolonha. Conhecido pelos seus profundos Sermões e numerosos milagres, foi canonizado em 1232 e é celebrado pela sua grande erudição, domínio da teologia, valor literário e habilidade oratória, além da sua fama como casamenteiro e ajudante na busca de objetos perdidos. O seu culto espalhou-se rapidamente pela Europa e pelo mundo, influenciando profundamente a arte popular e erudita, a poesia e o folclore. António Lima e David Jorge de Sousa Pais Ferreira. Esta dupla de artistas (pintor e gravador), ativa nos anos 50 do século passado, é conhecida por ter elaborado o ex-líbris oficial da Academia Portuguesa de Ex-Líbris. Manuel Paço de Arcos ( - ) do qual se desconhece qualquer informação biográfica, é autor do livro de poemas «A Ilha e o Mar» publicado pelas Edições Ática, Lisboa, 1952. Referências/References: Referência: 2407SB018
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