RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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JEAN CLAUDE. ACTES DE L'ASSEMBLÉE GENERALE DU CLERGÉ DE FRANCE, DE M. DC. LXXXII.

Concernant la Religion. AVEC LA RELATION de ce qui s'est pasé au Consistoire de Charenton, a la Signification desdits Actes; Et Des CONSIDERATIONS faites par un Particulier. M. DC. LXXXIII [1683].

In 12.º de 14,5x9 cm. Com 108, [ii em br.], 219, [i em br.] págs. Encadernação da época inteira de pele, com nervos e ferros a ouro em casas fechadas na lombada. Cortes das folhas mosqueados a vermelho. Impressão muito nítida em caracteres redondos e com itálicos na folha de rosto, títulos correntes e citações.

Exemplar com danos na coifa inferior e cantos das pastas, furo de traça na charneira da pasta anterior, foxing, falhas de paginação vem 46 e 47 em vez de 64 e 65.

Edição rara, não é catalogada pela BNF — Biblioteca Nacional de França. Obra anónima, atribuída a Jean Claude.

Obra dividida em duas partes, com paginação independente. A primeira contém: Letres circulaire du Clergé de France a tous les Prelats du Royaume; Avertissement Pastoral de l’Eglise Gallicane, Assemblée a Paris par l'autorite du Roy; Relation de ce qui s’est passé, A Charenton au Consistoire. A segunda: Considerations.

Esta Assembleia do Clero de França reuniu-se presidida por Harlay de Champvallon, Arcebispo de Paris e por Le Tellier, Arcebispo de Reims, por ordem do rei Luís XIV, para tratar do exercio do direito de Régale, que conferia aos Reis de França o poder de adminitrar os bens das dioceses vacantes (sem Bispo) e nomear eclesiásticos para os benefícios. Contra este direito lutavam Pavillon, bispo de Alet e Caulet, Bispo de Pamiers que tinham o apoio do Papa. Vendo o perigo deste confronto Bossuet teve uma intervenção fundamental ao pregar o célebre sermão da Unidade da Igreja, em 9 de Novembro de 1681, que conseguiu por de acordo o rei e o papa. No entanto, logo a seguir o Rei ordenou que se discutisse a questão dos poderes do Papa. Neste caso Bossuet conseguiu eliminar algumas das propostas mais extremistas, mas foi obrigado a aceitar os Quatro artigos que foram aprovados em votação no dia Março de 1682 e limitavam os poderes do papa em França e perante os Reis franceses, tendo escrito em sua defesa a obra: Defensio Declarationis só publicada depois da sua morte. 

As Assembleias do Clero de França destinavam-se a definir o valor dos impostos pagos pelo clero à Coroa de França e podiam tratar de outros temas. A primeira teve lugar em Poissy, 1560, a que se seguiu a de Melun, 1579-1580. A partir desta data passaram a reunir-se de cinco em cinco anos. Assembleeias de contrat (10 anos) e dois representantes às des comptes. esde 1619 foi decidida a forma de organização que se manteve até à Revolução Francesa. Cada província enviava 4 representantes, dois bispos e dois presbíteros, que eram eleitos nas dioceses, por uma assembleia constituída por todos os detentores de benefícios e depois eram apresentados ao bispo da Provínvia eclesiástica, que escolhia os representantes. As assembleias tinham comissões sendo a mais importante a Comissão das Questões Temporais e tinham a liberdade de eleger o seu Presidente, que era sempre um Bispo, mas que no emntanto devia gozar do favor Real como foi o caso, durante o reinado de Luís XIV, de Harlay de Champvallon, Arcebispo de Paris, existiam também os cargos de secret´qario e de promotor que eram exercidos por Padres. Um Receveur-général era eleito por dois terços dos representantes, para exercer o cargo durante dez anos. Existiam em cada diocese um Bureau diocésain de décime presidido pelo respectivo bispoque resolvia disputas e esclarecia dúvidas. Existiam depois boards de apelo em Paris, Lyon, Rouen, Tours, Toulouse, Bordeaux, Aix e Bourges, que tomavam decisões finais sobre todos os litígios relativos às contribuições, nas dioceses das respectivas jurisdições. 

Além das questões financeiras da contribuição da Igreja para os gastos da Coroa Francesa em especial os gastos com as guerras, as assembleias tratavam de questões doutrinais e espirituais, sendo tratadas muitas vezes questões relativas ao protestantismo, e tomadas posições contra as heresias e os cismas, em especial contra o Jansenismo apoiando as condenações Papais e contra os filósofos das Luzes       

Jean Claude (La Sauvetat-du-Dropt, Villefranche-du-Périgord 1619 — Haia, 1687) foi um teólogo protestante francês e uma das figuras mais proeminentes do calvinismo no século XVII. Pastor da igreja reformada de Nîmes e, posteriormente, de Charenton, destacou-se pela sua defesa do protestantismo contra os ataques da Igreja Católica, especialmente no contexto das perseguições aos huguenotes sob o reinado de Luís XIV. Escreveu diversas obras teológicas e polémicas, incluindo "Réponse au livre de Monsieur l’abbé de Rancé", onde refutava críticas ao protestantismo. Após a revogação do Édito de Nantes em 1685, exilou-se na Holanda, onde continuou a sua atividade intelectual até à sua morte.

Ref.:

Post-Reformation Digital Library. 

BNF — Jean Claude (1619-1687).

Louis Serbat, Les Assembles du clerg de France 1561-1615. Paris, 1906.

Maury, in Revue des deux Mondes (1878).

Bourlon in Revue du Clerg (1905-06);

Sicard, L'ancien clergé de France (Paris, 1893-1903). Sicard, J.A. (1907).

Sicard, Jean Auguste - Assemblies of the French Clergy.The Catholic Encyclopedia. Vol. I. New York: Robert Appleton Company, 1907.


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