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RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA. |
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Clique nas imagens para aumentar. BRAGA. (Frei Baltasar de) CONSTITVÇOENS DA ORDEM DE SAM BENTO DESTES REYNOS DE PORTVGAL,RECOPILADAS, E Tiradas de muitas definições, feitas, & aprouadas nos capitulos géraes, depois que se começou a reformação da ordem. Vão muitas cousas de nouo declaradas, & acrecentadas por mandado, & authoridade do Serenissimo Senhor Cardeal Alberto Archiduque de Austria, Legado de Latere nestes dittos Reynos. As quaes forão recebidas por toda a ordẽ no capitulo géral q̃ se celeurou em S. Martinho de Tibães, em 13. de Mayo de 1590. Impressas cõ licença do Sancto Officio, & do Ordinario. EM LISBOA. Por Antonio Aluarez impressor liuros. Anno 1590. In 8.º de 17,5x12,5 cm. Com [iv], 195 [i.e. 194] fólios. Encadernação moderna inteira de pele com nervos e ferros a seco na lombada e nas pastas formando esquadrias. Cortes das folhas carminados. Ilustrado no rosto com uma vinheta xilográfica representando São Bento. Inclui várias iniciais decoradas com motivos vegetalistas. Exemplar ligeiramente aparado à cabeça, afetando a parte superior dos títulos correntes de algumas páginas. Apresenta restauros marginais no frontispício e nos restantes fólios preliminares, sem afetar a leitura. As falhas de papel atingem a mancha tipográfica no quarto fólio não numerado, com perda de algumas letras das três primeiras linhas do texto, que foram reescritas a lápis. Tem também pequenas falhas na margem lateral dos fólios 153 a 195 que nunca atingem o texto. Inclui pequenas e ocasionais anotações coevas a tinta ao longo do livro. Primeira edição, muito rara desta bela impressão quinhentista. Obra importante para o estudo da Ordem de São Bento durante o final do século XVI e para os efeitos da Reforma Católica e do Concílio de Trento em Portugal. Folhas preliminares com licenças e aprovações de Frei Bartolomeu Ferreira, António de Mendonça, Diego de Sousa, Jorge Serrão, Cristophorus; e índice de capítulos. SOBRE AS CONSTITUIÇÕES As Constituições da Ordem de São Bento compilam as regras e diretrizes para a vida monástica dentro da Ordem de São Bento, seguindo os princípios estabelecidos pela Regra de São Bento, escrita pelo próprio São Bento no século VI. Estas Constituições são especialmente importantes porque adaptaram as normas da Ordem de São Bento à realidade e necessidades específicas dos mosteiros e conventos em Portugal durante o período da Contrarreforma. Após o Concílio de Trento (1545-1563), a Ordem de São Bento, assim como outras ordens religiosas, passou por um período de reforma e reorganização significativas. O Concílio de Trento definiu diretrizes específicas para a vida religiosa, incluindo a necessidade de unificação e reforma das ordens monásticas. No caso dos monges beneditinos, isso resultou na formação de congregações para melhor administrar e padronizar a observância da Regra de São Bento em todos os mosteiros. Compiladas e aprovadas no Capítulo Geral da ordem realizado em São Martinho de Tibães, em 13 de maio de 1590, as Constituições da Ordem de São Bento regulavam detalhadamente os procedimentos dos capítulos gerais, incluindo a eleição do abade geral, a organização das sessões capitulares, e as responsabilidades dos monges participantes. Foram revistas e aumentadas por ordem e autoridade do Cardeal Alberto da Áustria, que era o Legado Apostólico para os reinos de Portugal e autoridade eclesiástica na época. SOBRE A ORDEM A Ordem de São Bento, fundada por São Bento de Núrsia no século VI, é uma das mais antigas ordens monásticas da Igreja Católica. São Bento estabeleceu a sua primeira comunidade em Monte Cassino, na Itália, por volta de 529 d.C. A Regra de São Bento, um conjunto de diretrizes para a vida monástica baseado no equilíbrio entre oração e trabalho, tornou-se fundamental para a organização e espiritualidade dos monges beneditinos. BIOGRAFIA Frei Baltasar de Braga (Braga, 1538 - Mosteiro de Santa Maria de Pombeiro, 14 de Agosto de 1610) Monge da Ordem de São Bento, onde professou no Mosteiro de Santo Tirso, em 1559. Foi Geral da sua congregação por três vezes, em 1587, 1596 e 1605, tendo sido abade de S. Romão de Neiva, Santo André de Rendufe, S. Bento de Lisboa, de Santo Tirso e Santa Maria de Pombeiro. Por sua iniciativa foram construídos o Convento de S. Bento de Lisboa (onde hoje está instalada a Assembleia da República) e o Convento da Victória, no Porto. Além das presentes constituições, publicou - Breviarum Monasticum reformatum, Conimbricae, Apud Didacum Gomes Loureiro, 1607 e deixou manuscritas as biografias dos Padres Frei Plácido de Vilalobos e Frei Pedro de Chaves. Referências/References: Iberian Books 66531 [5629] Referência: 2409SB005
Local: M-9-F-65 Caixa de sugestões A sua opinião é importante para nós. Se encontrou um preço incorrecto, um erro ou um problema técnico nesta página, por favor avise-nos. ![]() |
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