RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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LOPES CABRAL. (Frei António) PANCARPIA, OU CAPELLA FLÓRIDA, MATIZADA, & ODORIFERA,

Tecida com dezoito Sermões differentes, & INTITVLADOS; Guarnecida com flores Panegyricas, Moraes, & Metaphoricas; DEDICADA Ao Taumaturgo Lusitano S. ANTONIO, Para Diadema fragrante de seus inclytos meritos; Escrita, & prègada por Fr. ANTONIO LOPES CABRAL, Freyre professo da Ordem de Christo, Capellaõ do numero, & serviço delRey D. PEDRO II. Chantre, & Cantor de sua Capella Real, & Beneficiado nas tres Igrejas Matrizes das notaveis Villas de Niza, Thomar, & Ponte de Lima, &c. Em LISBOA, Na Officina de MIGUEL DESLANDES, Impressor de Sua Magestade. Anno de 1694.

In 8.º de 20x15 cm. Com [xxiv], 435, [i em br.] págs. Encadernação da época em pergaminho flexível.

Magnífica gravura em extratexto de Clemente Bilingue, a seguir ao rosto, com motivos arquitetónicos, vegetalistas e antropomórficos, com a Cruz da Ordem de Cristo sobre oval ao centro. Texto disposto a duas colunas, ornamentado com iniciais decoradas ao início dos sermões e da dedicatória e cabeções e florões de remate ornados de flores e anjos alados, com o trigrama sagrado geralmente usado pela Companhia de Jesus «IHS».

Exemplar com leves manchas de humidade, à cabeça das últimas folhas.

A página 48 está numerada 42, por erro do impressor, no entanto, a obra está completa.

Obra rara e muito importante para a bibliografia antoniana, uma amostra do esplendor barroco da oratória religiosa em Portugal no século XVII.  

Reúne dezoito sermões variados, todos dedicados a Santo António como um tributo às suas virtudes. A obra é caracterizada por uma linguagem rica e florida, refletindo a tradição oratória e barroca da época. Estes sermões, considerados por Inocêncio como pouco comuns para a época, destacam-se pela sua originalidade e erudição.

António Lopes Cabral (Lisboa, 1634 — Lisboa, 1698), batizado na Paróquia de São Julião, era filho de Pedro Lopes Cabral e Filipa de Souza. Desde jovem, não só estudou humanidades e a língua latina, como também se destacou na arte da música, tornando-se extremamente talentoso. Devido à sua competência, foi admitido na Capela Real como capelão e cantor ao serviço de D. Afonso VI e D. Pedro II.

Foi freire da Ordem de Cristo e ocupou benefícios eclesiásticos nas igrejas de Santa Maria dos Olivais, em Tomar, e de Santa Maria dos Anjos, em Ponte de Lima. Também exerceu o cargo de pregador no Arcebispado de Lisboa, onde a sua eloquência e talento como orador lhe granjearam grande prestígio. Foi membro da Academia dos Singulares, onde recitou orações eruditas e compôs poesias, sendo admirado tanto pelo seu talento poético como pelo seu espírito jocoso, sem cair na trivialidade. Esta academia era uma associação de eruditos e intelectuais em Lisboa, conhecida por promover atividades literárias e culturais durante o século XVII, inspirada pelos ideais renascentistas de promoção do conhecimento e da erudição.

Escreveu também algumas traduções de autores italianos. Faleceu com 64 anos e foi sepultado no Claustro de São Francisco, em Lisboa.

CCPB, n.º CCPB000050692-3

USTC, n.º 5056858

Iberian Books, C12363 [111501]

Inocêncio I, 186, n.º 983

Barbosa Machado I, 309

 


Temáticas

Referência: 2410SB001
Local: M-10-D-70


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