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RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA. |
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Clique nas imagens para aumentar. XAVIER DA SILVA. (Francisco) ELOGIO FUNEBRE, E HISTORICO DO MUITO ALTO, PODEROSO, AUGUSTO, PIO, E FIDELISSIMO REY DE PORTUGAL, E SENHOR D. JOAÕ V.EM QUE SE REFEREM AS ACÇOENS da sua Religião, Piedade, Clemencia, Justiça, Liberalidade; as fundações tanto Sagradas, como Civís; os sucessos do tempo da guerra, e da paz; as victorias, que as Armas Lusitanas alcançarão no Estado da India no seu reynado; com huma relação da enfermidade, morte, e mais actos, que precederaõ até o deposito do seu Real Cadaver. DEDICADO À Sempre Augusta Magestade Fidelissima de D. JOSEPH I. NOSSO SENHOR, POR FRANCISCO XAVIER DA SYLVA, Prothonotario Apostolico de Sua Santidade, Ministro da Curia Patriarcal, e do Tribunal da Nunciatura. LISBOA, Na Regia Officina SYLVIANA, e da Academia Real. M DCC. L. [1750] Com todas as licenças necessarias. Livro raro e uma das obras mais extensas sobre o tema impressa até à sua época. Constitui um relato extremamente preciso do reinado de João V, utilizado como referência para diversos estudos históricos sobre a cultura e a sociedade deste período. Borba de Moraes refere a raridade da obra e a sua importância para a história do Brasil. Folhas preliminares com dedicatória ao rei Dom José I, licenças de Frei Timóteo da Conceição e D. Alberto Caetano de Figueiredo e uma página de erratas. As primeiras 150 páginas são dedicadas a um relato das contribuições de João V à Igreja, tanto em Portugal como no estrangeiro, e da incrível quantidade de ornamentos preciosos de todos os tipos que ele ofereceu aos mosteiros e igrejas, pagos com o ouro e diamantes descobertos no Brasil durante o seu reinado. O restante do livro contém uma crónica detalhada dos eventos do reinado, as nomeações reais para vários cargos e empregos no reino de Portugal e nas colónias, os títulos de nobreza concedidos, as guerras na Europa e na Índia, etc., que ocorreram durante a vida de João V. Há um relato bastante extenso dos eventos no Brasil, incluindo comentários interessantes sobre a descoberta de ouro em Minas Gerais. Ele especifica todas as casas da moeda estabelecidas no Brasil e as moedas cunhadas ali. Francisco Xavier da Silva (Lisboa, 1709 – Lisboa, 1781) foi um bacharel em Cânones pela Universidade de Coimbra, Ministro do Tribunal da Nunciatura e da Cúria Patriarcal. Segundo Barbosa Macahdo e Inocêncio, nasceu em Lisboa, mas há controvérsias, como Borba que sugere que ele pode ter nascido no Brasil. É também autor de uma obra jurídica e crítica intitulada «Dissertação Apologética, Jurídica e Crítica» (1743), onde defendeu que os regulares e isentos podiam apelar diretamente ao Papa, e que os Núncios Apostólicos tinham jurisdição válida para tais apelações. Jean Baptiste Michel Le Bouteux (1682 – fl. 1764) foi um artista francês que assumiu as funções de Arquitecto do Rei de Portugal D. João V, tendo sido também escritor e gravurista. Trabalhou na tipografia da Academia Real de História Portuguesa e ilustrou várias das suas edições. Pierre Antoine Quillard (Paris, c.1700 – Lisboa, 1733) foi um pintor e gravador francês que se destacou ao serviço da corte de D. João V em Portugal, para onde se mudou por volta de 1726. Embora a gravura tenha sido uma parte menor da sua produção, foi notável pela originalidade e delicadeza. Nomeado pintor da corte em 1727, foi responsável pela pintura dos tetos dos aposentos da rainha, obras que se perderam no terramoto de 1755. Além disso, trabalhou para várias figuras nobres, como o Marquês de Alegrete e o Duque de Aveiro, e ilustrou publicações da Academia Real de História Portuguesa. Olivarius Cor (fl. 1744 – 1748) foi um gravador associado à produção de mapas, plantas cartográficas, retratos e ilustrações de obras científicas e militares, especialmente no contexto da corte de D. João V. Esteve envolvido na ilustração de obras de carácter histórico e religioso, incluindo vários trabalhos para a Academia Real de História Portuguesa. Trabalhou em estreita colaboração com figuras como Silvestre Ferreira da Silva, e as suas obras destacam-se pelo estilo meticuloso. É autor de várias gravuras notáveis, como o retrato do Infante D. António, de D. António de Monravá do Padre António Vieira, D. Afonso Henriques e o emblema da irmandade de S. Lucas, entre outras. Ref.: Borba de Moraes II, 803. Vasconcelos, A. Tibúrcio de, Colecção de estampas e índice de gravadores. Revista de Guimarães, 38 (3-4) Jul.-Dez. 1928, p. 213. Rodrigo Veloso, Segundo Escrínio Bibliográfico, 8014. Inocêncio III, 96, 2037. Barbosa Machado II, 300 e IV, 147. Referência: 2410SB002
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