RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

Recuperar password

Livros disponiveis: 89181

English   
 
   

Clique nas imagens para aumentar.



ORDÓÑEZ DE CEBALLOS. (Pedro) HISTORIA, Y VIAGE DEL MUNDO

DEL CLERIGO AGRADECIDO DON PEDRO ORDOÑEZ DE ZEVALLOS, NATURAL DE LA INSIGNE CIVDAD DE JAEN, à las cinco partes de la Europa, Africa, Asia, America, y Magalanica, con el Itinerario de todo èl. CONTIENE TRES LIBROS. CON LICENCIA. En Madrid: Por Jvan Garcia Infanzon, Año de 1691. Acosta de Francisco Sazedon, Mercader de libros, vendese en su casa en la calle de Atocha, frente de la casa de los Fucares, y en la Lonja de la Santissima Trinidad.

De 20,5x15,5 cm. Com [xii], 432, [vii], [i em br.] p. Encadernação da época em pergaminho flexivel e com vestígios de fitas em pele que se atariam para fechar o livro.

Folha de rosto impressa a vermelho e preto, enquadrada por uma orla tipográfica. Texto disposto a 2 colunas, excetuando os textos preliminares, com notas marginais impressas e ornamentado com florões de remate e iniciais decoradas com motivos vegetalistas, assim como com cabeções formados por motivos tipográficos, tanto nas páginas preliminares como nas páginas que dividem as três partes da obra.

Exemplar com vestígios de um fecho em pele nas capas e de uma etiqueta na lombada, que inclui anotações manuscritas a tinta. Mancha de tinta no pé das folhas. Rasgo e pequena falha de papel na segunda folha não numerada, sem afetar a mancha tipográfica. Folha de guarda posterior com anotações a tinta. A página 267 está numerada 257, por erro do impressor, no entanto a obra está completa.

Terceira edição muitíssimo rara. A obra destaca-se como uma importante fonte para o estudo da geografia e da navegação no final do século XVI e início do XVII, no contexto dos Descobrimentos e da expansão imperial espanhola e portuguesa.

A Porbase apenas tem um exemplar em mau estado de conservação e incompleto, constituído pela terceira parte da obra, págs. 339 a 432. Esta edição tem uma variante, custeada por José Vascones, e com nota de venda em local diferente, lendo-se no rosto: «En Madrid, por Juan Garcia Infanzon, a costa de Joseph Vascones, mercader de libros, vendese en las gradas de San Felipe, 1691».

A primeira edição saiu em Madrid em 1614, com o título «El Viage del Mundo». Apenas dois anos depois, em 1616, foi publicada uma segunda edição, que se distingue da anterior pela data no cólofon. A obra foi parcialmente traduzida para o holandês (1621) o latim (1622) e o francês (1622), traduções estas que foram incluídas como apêndice da obra «Descriptio Indiae Occidentalis» de Antonio de Herrera, nas edições publicadas em Amsterdão. Outro excerto foi traduzido para inglês com a obra Pilgrimes de Samuel Purchas (Londres, W. Stansley, 1625).

Folhas preliminares com licenças do Bispo de Jaén, Don Sancho Dávila y Toledo, Juan Mendez, Francisco de Jesus; erratas; e prólogo ao leitor. Últimas páginas com índice de capítulos.

Fascinante relato autobiográfico que narra as experiências e aventuras de Pedro Ordóñez de Ceballos ao longo de 35 anos de viagens por várias partes do globo. Tem um caráter multifacetado, combinando relatos pessoais com observações geográficas, náuticas e administrativas dos territórios por onde passou.

No prólogo da sua obra, Pedro Ordóñez de Ceballos sublinha que o seu principal objetivo ao escrevê-la é a «glória de Deus» e o exemplo para os leitores, encorajando-os a seguir o caminho das boas obras, quer nas suas viagens, quer nas suas dificuldades diárias. O autor compara-se aos exploradores bíblicos enviados por Moisés para conhecer a Terra Prometida, vendo-se como um desses «exploradores» a serviço de Cristo, com a missão divina de relatar as maravilhas que encontrou ao longo de suas viagens. Ceballos antecipa as dúvidas dos leitores e, para reforçar a autenticidade dos seus relatos, menciona que as suas alegações foram validadas pelo Conselho Real das Índias e por outras autoridades, como o bispo de Quito, incluindo uma «certificação oficial» para garantir a veracidade dos seus feitos e evitar que sejam considerados simples fábulas.

A obra de Pedro Ordóñez de Ceballos está organizada em três livros. Os dois primeiros têm um carácter predominantemente biográfico, onde o autor narra as suas experiências de vida antes e depois de se tornar sacerdote, muitas vezes com um tom novelesco e episódios que levantam dúvidas sobre a sua veracidade. O primeiro livro descreve as suas aventuras como soldado e corsário, enquanto o segundo aborda o seu trabalho missionário e as tentativas de evangelização, nomeadamente o seu relacionamento espiritual com a irmã do rei da Cochinchina, que, segundo ele, se converteu ao catolicismo e renunciou ao trono. O terceiro livro distingue-se pela sua importância histórica e geográfica, com descrições detalhadas das rotas de navegação e da organização político-administrativa dos territórios que Ordóñez afirma ter visitado. Ele relata viagens que o levaram de Cádiz à América, e depois à Cochinchina, com passagens por locais como Nagasaki, Cantão, Macau, Malaca e Goa. Inclui ainda um apêndice sobre a cidade de Jaén, sua terra natal.

A obra oferece contribuições valiosas para a geografia e náutica da época. Ordóñez proporciona descrições detalhadas das rotas que ligavam o Ocidente ao Oriente, incluindo o comércio e as condições de viagem nos oceanos Atlântico e Pacífico. As descrições de Goa, Sumatra, Ceilão e outros locais são especialmente ricas em detalhes sobre a economia e a organização político-administrativa das colónias, revelando as complexas interações entre os impérios coloniais espanhóis e portugueses. Adicionalmente, o autor oferece reflexões sobre a organização religiosa e social dos territórios visitados, muitas vezes enfatizando o papel do catolicismo na «civilização» dos povos não europeus.

No entanto, a veracidade dos relatos de Ordóñez de Ceballos tem sido objeto de controvérsia, sendo necessário abordá-los com cautela. Embora haja evidências de que tenha viajado pelas Américas e possivelmente pelas Filipinas, há dúvidas sobre se ele de facto visitou locais como Nagasaki, Cantão e Macau. Segundo alguns estudiosos, nomeadamente Fernando Escribano Martín, algumas das suas descrições parecem ter sido adaptadas de fontes secundárias, existindo uma grande semelhança com cartas de jesuítas, especialmente as de Nicolás Pimenta, e o «Itinerário» do Padre Martín Ignacio de Loyola. Por outro lado, outros, como Miguel Zugasti, salientam que apesar de algumas inexactidões e da tendência do autor em magnificar o seu papel nos acontecimentos, colocando-se no centro da ação, «El Viaje del Mundo» não falta à verdade nas suas linhas principais. A obra deve ser vista como uma autobiografia real, ainda que o autor cometa erros de memória ou exagere em certos detalhes. Muitos dos seus dados são verificáveis, e o reconhecimento histórico da figura de Ordóñez de Ceballos cresce à medida que se compreendem melhor os contextos da sua época.

«El Viaje del Mundo» de Pedro Ordóñez de Ceballos está intimamente relacionada com outra obra sua, «Cuarenta Triunfos de la Santísima Cruz de Cristo», ambas escritas simultaneamente e publicadas em 1614. Enquanto El Viaje del Mundo se destaca pela sua contribuição geográfica e histórica, «Cuarenta Triunfos» foca-se principalmente em temas devocionais e na celebração de milagres que Ordóñez afirma ter testemunhado ao longo das suas peregrinações. Estas duas obras dialogam entre si, com várias referências cruzadas, evidenciando a preocupação de Ordóñez em vincular as suas aventuras a uma missão espiritual e religiosa, reforçando o papel do autor como um clérigo dedicado, com a intenção de glorificar a fé católica através dos seus relatos e experiências.

«El Viaje del Mundo» é uma obra única que mistura a biografia com a aventura e a geografia, fornecendo um panorama fascinante do mundo no final do século XVI. Apesar das controvérsias sobre a autenticidade de algumas de suas alegações, a obra permanece um testemunho valioso da era dos Descobrimentos e do intercâmbio cultural que marcou a expansão europeia. Ordóñez de Ceballos oferece-nos uma visão rica e detalhada das suas viagens, das sociedades que encontrou e dos desafios políticos e religiosos da sua época.

Seja pela exatidão dos detalhes geográficos, ou pela exuberância novelesca, a obra de Ordóñez continua a ser uma importante referência para o estudo da literatura de viagens, navegadores e cronistas do mundo hispânico.

Pedro Ordóñez de Ceballos (Jaén, c. 1555/7 - Jaén, c. 1634/5), filho de um regedor da cidade, estudou em Sevilha, no Colégio de Maese Rodrigo e na Universidade de Osuna, formando-se em Artes e Humanidades. Aos 17 anos, abandonou os estudos e a cidade para evitar as consequências de um envolvimento amoroso. A partir de então, dedicou-se a atividades comerciais e militares, servindo como alguacil nas galeras de Juan de Cardona, e mais tarde como capitão nas Índias Ocidentais, destacando-se em diversas campanhas militares na América. Viajou pelo Mediterrâneo, participou de campanhas militares em África e, mais tarde, voltou à América, onde se destacou como capitão em diversas batalhas, fundando as cidades de Alta Gracia de Suma Paz e Santiago de los Caballeros, além de ter ocupado cargos administrativos como visitador em Antioquia e Popayán.

Ordenado sacerdote em Santa Fé de Bogotá, em 1590, continuou a sua trajetória como missionário e explorador, envolvendo-se em campanhas de evangelização tanto nas Américas quanto no Sudeste Asiático. Durante uma viagem acidentalmente prolongada pelo Pacífico, visitou lugares como as Marianas, Filipinas, China, Japão e Cochinchina, onde afirma ter convertido ao cristianismo a princesa herdeira. No entanto, foi expulso dessas terras em 1591 e, depois de passar por Goa e Ormuz, regressou à América, onde desempenhou um papel fundamental na pacificação de tribos indígenas, especialmente os quijos, e continuou a sua missão pastoral.

Regressou a Espanha por volta de 1604, já debilitado fisicamente, e passou os últimos anos da sua vida em Jaén, dedicando-se à escrita. Em 1614, publicou a sua obra mais conhecida, «El Viaje del Mundo», um relato autobiográfico das suas viagens e «Cuarenta Triunfos de la Santísima Cruz de Cristo» (Madrid, 1614), de caráter devocional e religioso, que pretendia inicialmente ser o quarto livro de «El Viaje del Mundo», mas foi publicado separadamente devido à sua natureza distinta. Ordóñez continuou a escrever até aos seus últimos anos, publicando tratados sobre a sua cidade natal, a China e a Cochinchina e várias peças teatrais: «Historia de la Antigua y Continuada Nobleza de la Ciudad de Jaén» (Jaén, 1628), obra que foi finalizada pelo seu amigo Bartolomé Jiménez Patón, devido à doença de Ceballos, e «Tratado de las Relaciones Verdaderas de los Reinos de la China, Cochinchina y Champaa» (Jaén, 1628), que foi reeditada em 1629 com o título «Tratado de los Reinos Orientales». Em 1634, publicou ainda «Tres Entremeses Famosos a Modo de Comedia de Entretenimiento» (Baeza, 1634), uma obra em verso com peças curtas.

Faleceu em Jaén por volta de 1634 ou 1635, sendo lembrado como uma figura controversa e fascinante, que conquistou certa celebridade literária na sua época.

 20.5x15.5 cm. [xii], 432, [vii], [i in bl.] pp. Contemporary binding in flexible parchment and with traces of leather closing ties.

Front page printed in red and black, framed by a typographic patern. Text laid out in 2 columns, except for the preliminary texts, with printed marginal notes and decorated with finishing fleurons and initials decorated with plant motifs, as well as headpieces formed by typographic motifs, both on the preliminary pages and on the pages dividing the three parts of the work.

Copy with traces of leather closing ties on the covers and a label on the spine, which includes handwritten notes in ink. Ink stain at the foot of the pages. Tear and small paper flaw on the second unnumbered leaf, without affecting the text area. Rear flyleaf with annotations in ink. Page 267 is numbered 257, due to a printer"s error, however the work is complete.

Very rare third edition. The work stands out as an important source for the study of geography and navigation in the late 16th and early 17th centuries, in the context of the Discoveries and Spanish and Portuguese imperial expansion.

Porbase only has one copy in a poor state of preservation and incomplete, consisting of the third part of the work, pages 339 to 432. This edition has a variant, paid for by José Vascones, and with a sales note in a different place, reading on the front: 'En Madrid, por Juan Garcia Infanzon, a costa de Joseph Vascones, mercader de libros, vendese en las gradas de San Felipe, 1691' (In Madrid, by Juan Garcia Infanzon, at the expense of Joseph Vascones, book merchant, sold at the San Felipe stands, 1691).

The first edition was published in Madrid in 1614 under the title 'El Viage del Mundo'. Just two years later, in 1616, a second edition was published, distinguished from the previous one by the date on the colophon. The work was partially translated into Dutch (1621), Latin (1622) and French (1622). These translations were included as an appendix to Antonio de Herrera"s 'Descriptio Indiae Occidentalis' in the editions published in Amsterdam. Another extract was translated into English with the work Pilgrimes by Samuel Purchas (London, W. Stansley, 1625).

Preliminary pages with licences from the Bishop of Jaén, Don Sancho Dávila y Toledo, Juan Mendez, Francisco de Jesus; errata; and prologue to the reader. Last pages with chapter index.

Fascinating autobiographical account of the experiences and adventures of Pedro Ordóñez de Ceballos during 35 years of travelling around the globe. It has a multifaceted character, combining personal accounts with geographical, nautical and administrative observations of the territories he travelled through.

In the prologue to his work, Pedro Ordóñez de Ceballos emphasises that his main aim in writing it is the 'glory of God' and to set an example for his readers, encouraging them to follow the path of good works, both in their journeys and in their daily difficulties. The author compares himself to the biblical explorers sent by Moses to discover the Promised Land, seeing himself as one of those 'explorers' in the service of Christ, with a divine mission to report on the wonders he encountered during his travels. Ceballos anticipates readers" doubts and, to reinforce the authenticity of his accounts, mentions that his claims have been validated by the Royal Council of the Indies and other authorities, such as the Bishop of Quito, including an 'official certification' to guarantee the veracity of his deeds and prevent them from being considered mere fables.

The work of Pedro Ordóñez de Ceballos is organised into three books. The first two are predominantly biographical in nature, in which the author recounts his life experiences before and after becoming a priest, often with a novelistic tone and episodes that raise doubts about their veracity. The first book describes his adventures as a soldier and privateer, while the second deals with his missionary work and attempts at evangelisation, particularly his spiritual relationship with the sister of the king of Cochinchina, who, according to him, converted to Catholicism and renounced the throne. The third book stands out for its historical and geographical importance, with detailed descriptions of the navigation routes and political-administrative organisation of the territories Ordóñez claims to have visited. He recounts journeys that took him from Cádiz to America, and then to Cochinchina, passing through places such as Nagasaki, Canton, Macau, Malacca and Goa. It also includes an appendix on the city of Jaén, his birthplace.

The work offers valuable contributions to the geography and nautical history of the time. Ordóñez provides detailed descriptions of the routes that linked the West to the East, including trade and travelling conditions in the Atlantic and Pacific oceans. The descriptions of Goa, Sumatra, Ceylon and other places are especially rich in details about the economy and political-administrative organisation of the colonies, revealing the complex interactions between the Spanish and Portuguese colonial empires. In addition, the author offers reflections on the religious and social organisation of the territories visited, often emphasising the role of Catholicism in the 'civilisation' of non-European peoples.

However, the veracity of Ordóñez de Ceballos" accounts has been the subject of controversy, and it is necessary to approach them with caution. Although there is evidence that he travelled through the Americas and possibly the Philippines, there are doubts as to whether he actually visited places like Nagasaki, Canton and Macau. According to some scholars, notably Fernando Escribano Martín, some of his descriptions seem to have been adapted from secondary sources, and there is a great similarity with Jesuit letters, especially those of Nicolás Pimenta, and the 'Itinerary' of Father Martín Ignacio de Loyola. On the other hand, others, such as Miguel Zugasti, point out that despite some inaccuracies and the author"s tendency to magnify his role in the events, placing himself at the centre of the action, 'El Viaje del Mundo' does not lack truth in its main lines. The work should be seen as a real autobiography, even if the author makes errors of memory or exaggerates certain details. Many of its details are verifiable, and the historical recognition of the figure of Ordóñez de Ceballos grows as the contexts of his time are better understood.

'El Viaje del Mundo' by Pedro Ordóñez de Ceballos is closely related to another of his works, 'Cuarenta Triunfos de la Santísima Cruz de Cristo', both written at the same time and published in 1614. While El Viaje del Mundo stands out for its geographical and historical contribution, 'Cuarenta Triunfos' focuses mainly on devotional themes and the celebration of miracles that Ordóñez claims to have witnessed during his pilgrimages. These two works dialogue with each other, with various cross-references, highlighting Ordóñez"s concern to link his adventures to a spiritual and religious mission, reinforcing the author"s role as a dedicated cleric, intent on glorifying the Catholic faith through his accounts and experiences.

'El Viaje del Mundo' is a unique work that mixes biography with adventure and geography, providing a fascinating panorama of the world at the end of the 16th century. Despite controversy over the authenticity of some of its claims, the work remains a valuable testimony to the Age of Discovery and the cultural exchange that marked European expansion. Ordóñez de Ceballos offers us a rich and detailed view of his travels, the societies he encountered and the political and religious challenges of his time.

Whether for the accuracy of its geographical details or its novelistic exuberance, Ordóñez"s work continues to be an important reference for the study of the literature of voyages, navigators and chroniclers of the Hispanic world.

Pedro Ordóñez de Ceballos (Jaén, c. 1555/7 - Jaén, c. 1634/5), son of a city ruler, studied in Seville, at the College of Maese Rodrigo and the University of Osuna, graduating in Arts and Humanities. At the age of 17, he abandoned his studies and the city to avoid the consequences of a love affair. From then on, he dedicated himself to commercial and military activities, serving as an alguacil in Juan de Cardona"s galleys, and later as a captain in the West Indies, excelling in various military campaigns in America. He travelled around the Mediterranean, took part in military campaigns in Africa and later returned to America, where he distinguished himself as a captain in various battles, founding the cities of Alta Gracia de Suma Paz and Santiago de los Caballeros, as well as holding administrative posts as a visitador in Antioquia and Popayán.

Ordained a priest in Santa Fé de Bogotá in 1590, he continued his career as a missionary and explorer, getting involved in evangelisation campaigns both in the Americas and in Southeast Asia. During an accidentally extended trip across the Pacific, he visited places like the Marianas, the Philippines, China, Japan and Cochinchina, where he claims to have converted the crown princess to Christianity. However, he was expelled from these lands in 1591 and, after passing through Goa and Ormuz, returned to America, where he played a key role in pacifying indigenous tribes, especially the Quijos, and continued his pastoral mission.

He returned to Spain around 1604, already weakened physically, and spent the last years of his life in Jaén, devoting himself to writing. In 1614, he published his best-known work, 'El Viaje del Mundo', an autobiographical account of his travels, and 'Cuarenta Triunfos de la Santísima Cruz de Cristo' (Madrid, 1614), of a devotional and religious nature, which was initially intended to be the fourth book of 'El Viaje del Mundo', but was published separately due to its distinct nature. Ordóñez continued to write until his last years, publishing treatises on his hometown, China and Cochinchina and several plays: 'Historia de la Antigua y Continuada Nobleza de la Ciudad de Jaén' (Jaén, 1628), a work that was finalised by his friend Bartolomé Jiménez Patón due to Ceballos" illness, and 'Tratado de las Relaciones Verdaderas de los Reinos de la China, Cochinchina y Champaa' (Jaén, 1628), which was reissued in 1629 under the title 'Tratado de los Reinos Orientales'. In 1634, he also published 'Tres Entremeses Famosos a Modo de Comedia de Entretenimiento' (Baeza, 1634), a work in verse with short plays.

He died in Jaén around 1634 or 1635, and is remembered as a controversial and fascinating figure, who achieved a certain literary celebrity in his time.

Referências/References:
Biblioteca Nacional, 1003512, Cota: H.G. 3750 V.
OPAC SBN, IT/ICCU/CAGE/048431
USTC, 5073482
USTC, 5042780 [edição de 1622]
Catálogo Colectivo del Patrimonio Bibliográfico (CCPB), CCPB000547598-8
Biblioteca Nacional de España (BNE), (OCoLC)433110907
BNE, (OCoLC)433575504
Iberian Books, B97438 [51180], [edição de 1622]
Iberian Books, C40176 [117337]
Lach & Van Kley, Asia in the Making of Europe, III, p. 325.
Zugasti, Miguel. El 'Viaje del mundo' (1614) de Pedro Ordóñez de Ceballos o cómo modelar una autobiografía épica. Biblioteca Virtual Miguel de Cervantes, 2009. [em linha]
Escribano Martín, Fernando. El Viaje del Mundo de Pedro Ordóñez de Ceballos. Arbor, nº CLXXX, 2005, pp. 581-594.
Palau XI, 203654
Palau XI, 203653
Salvá II, 3802 
Simón Díaz XVI, 2278


Temáticas

Referência: 2410SB003
Local: M-18-D-11


Caixa de sugestões
A sua opinião é importante para nós.
Se encontrou um preço incorrecto, um erro ou um problema técnico nesta página, por favor avise-nos.
Caixa de sugestões
 
Multibanco PayPal MasterCard Visa American Express

Serviços

AVALIAÇÕES E COMPRA

ORGANIZAÇÃO DE ARQUIVOS

PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

free counters