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RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA. |
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Clique nas imagens para aumentar. ALMEIDA E MOURA. (José de) MOVIMENTOS DA CAVALLARIA COM ADDICÇAM PARA DRAGOENS, E INFANTARIA.Obra utilissima para todo o Militar. Offerecida AO SERENISSIMO SENHOR INFANTE D. ANTONIO, por JOZE DE ALMEYDA E MOURA Cavalleyro Professo da Ordem de Christo, Sargento mór da Cavallaria Dragoens de Beja, &c. LISBOA OCCIDENTAL, Na Officina da MUSICA, e da Sagrada Religião de Malta. M. DCC. XLI. [1741]. Com todas as licenças necessarias. E privilegio Real. De 21x15,5 cm. Com [xxxviii], 435, [i em br.], [iv], [xiv] págs. Encadernação da época inteira de pele restaurada, com nervos, rótulo vermelho e ferros a ouro na lombada. Apresenta folhas de guarda novas. Ilustrado no final com 7 belas gravuras desdobráveis, feitas em chapa de metal, desenhadas por Carlos Mitchell e Felix Belinque e impressas em Lisboa por Jac. And. Harrewyn., entre 1740 e 1741. Contêm mais de 100 figuras e diagramas que representam manobras, tácticas e formações para o exército; assim como quadros e tabelas com os mapas dos oficiais, soldados e cavalos do regimento de Souto Mayor a 4 de Abril de 1727; 20 de Maio de 1727; 12 de Junho de 1727; e de cada Regimento da Brigada de Souza a 16 de Setembro de 1727. Bela calcogravura com uma representação estilizada das armas do reino, apoiadas por um anjo, na folha de rosto; e uma outra a encimar a dedicatória, também com as armas do reino, ladeadas por várias armas, uma corneta e outros motivos bélicos. Desenhada e gravada por Carlos Mitchell, e impressa por Jac. And Harrewyn. Texto ornamentado com três iniciais decoradas (na dedicatória, no prólogo e na primeira página numerada), com detalhadas cenas bélicas, todas gravadas em metal. Em certas folhas, para melhor exemplificar os movimentos, as ordens e os tempos executados, as palavras que lhes dizem respeito estão impressas na diagonal, nomeadamente nas páginas 55 a 61, 103, 113 e 252, onde se lê: «Nos. das vozes. / Vezes q se daõ. / Tempos, em q / se executaõ.» Exemplar com manchas de humidade no canto inferior junto ao corte de todas as folhas. Apresenta restauros profissionais nas primeiras folhas e nas gravuras. Muito bem conservado. Pertence à variante A que se distingue pelo número de páginas preliminares, com 3 folhas a menos que a B. Embora tenha menos páginas, o livro está completo, como se verifica pelos reclamos que coincidem sempre com o texto seguinte. A última licença é de 16 de Fevereiro de 1736. A variante B foi impressa posteriormente, tendo sido os reclamos alterados, e inclui licenças adicionais (registos de que está conforme o original de 19 de Ago. a 26 de Set. de 1741 e taxação de 7 de Nov. de 1741), privilégio real de 18 de Mai. de 1741 e uma folha de erratas. Primeira e única edição muito rara. Existem muito poucos exemplares em bibliotecas públicas e em catálogos de leilões e de livreiros. Apenas um exemplar na Biblioteca Nacional, com danos causados por insectos bibliófagos e outro na Biblioteca do Exército. Manual muito importante para a literatura militar portuguesa do século XVIII, concebido para ser um guia claro e prático para os oficiais e soldados, reunindo o conhecimento prático e teórico necessário para o sucesso militar. Folhas preliminares com dedicatória ao Infante D. António; prólogo ao leitor; censuras de D. Brás Baltasar da Silveira, Conde D. Pedro de Almeida, Gonçalo Pires Bandira Pereira, Marquês de Távora; dois sonetos e décimas laudatórias do licenciado Simão de Castro Passos, primo do autor; epigrama latino, soneto e romance de João Vieira de Macedo e Sousa em elogio da obra; licenças de Frei António de Santa Maria, Paulo Campelli, José Leite de Sousa, entre outros; e um índice remissivo, cuja última página está em branco. Esta obra é um tratado militar que visa instruir sobre as manobras e tácticas aplicadas no exército, focando-se especificamente nos movimentos de cavalaria, dragões (um tipo de soldado que se caracterizava por se deslocar a cavalo, mas combater a pé) e infantaria. A obra foi composta com o intuito de sistematizar as operações militares da época, oferecendo um manual claro e metódico para a organização e movimentação das tropas no campo de batalha. Almeida e Moura, com a sua vasta experiência militar, procurou criar um documento que pudesse ser utilizado por oficiais superiores, tais como coronéis, brigadeiros e generais, para coordenar eficazmente as suas unidades. A obra inclui instruções detalhadas sobre a disposição e movimento de regimentos, com o objectivo de melhorar a eficácia das manobras militares, em função das diferentes circunstâncias encontradas no campo de batalha. José de Almeida e Moura (São Cosme de Gondomar, Porto, 1681 – fl. 1747) foi um cavaleiro professo na Ordem Militar de Cristo e uma figura de destaque na história militar portuguesa do século XVIII. Seus pais foram Belchior Nunes e Izabel de Moura. Começou a sua carreira em 1703 na Infantaria da Cidade do Porto, ainda enquanto estudava Gramática. Rapidamente se destacou e passou a servir na Cavalaria da Beira, onde foi promovido sucessivamente pelos seus méritos. Ao longo da sua carreira, Almeida e Moura galgou todos os postos militares, começando como furriel, passando por alferes e ajudante no Regimento da Praça de Almeida. Em 1735, foi promovido a capitão, e mais tarde ascendeu ao posto de sargento-mor no Regimento de Cavalaria de Beja, com exercício em Olivença. Para instruir os seus subalternos escreveu a sua única obra: «Movimentos da Cavallaria com Addicçam para Dragões e Infantaria», amplamente elogiada pela sua clareza e utilidade prática. José de Almeida e Moura continuava vivo em 1747, segundo Inocêncio. D. António Francisco de Bragança, Infante de Portugal (Lisboa, 1695 - Palácio Real de Alcântara, Lisboa, 1757), quinto filho de D. Pedro II e da sua segunda mulher, D. Maria Sofia de Neuburgo, nunca se casou e levou uma vida dedicada ao estudo, profunda religiosidade e patrocínio das artes. Viveu sempre no Palácio Real de Alcântara, na Quinta do mesmo nome, também conhecida por Quinta da Tapada. Como todos os nobres da época evidenciou talento na equitação, na caça e na tauromaquia, mas foi especialmente dado às Matemáticas e Filosofias modernas, em que teve por mestre Manuel de Azevedo Fortes, tendo o infante retirado singular aproveitamento dos seus ensinamentos, disputando e ouvindo com grande entusiasmo o mestre e restantes professores em diversos assuntos. Além da propensão às ciências, tinha especial gosto pela História, que lia na língua materna, latim, francês, italiano e castelhano, tendo também reunido uma grande biblioteca que incluía impressos e manuscritos raros, que contribuíram para a realização da obra Historia Genealógica da Casa Real Portuguesa, da autoria de D. Manuel Caetano de Sousa. Distinguiu-se nas artes liberais, com um grande interesse pela música, tendo-se dedicado a tocar cravo e ‘pianoforte’. Foi aluno do grande compositor italiano Domenico Scarlatti e, em 1732, o compositor Ludovico Giustini dedicou-lhe uma coleção de sonatas para o ‘pianoforte’. Jacobus Harrewÿn (Amsterdão, c. 1660 – Bruxelas, 1727/1732), também conhecido como Jacob Harrewyn ou Jacobus Harrewijn, foi um talentoso desenhador e gravador dos Países Baixos. Nascido por volta de 1660, de acordo com Thieme e Becker, ou batizado a 15 de setembro de 1660 na Nieuwezijds Kapel em Amesterdão, segundo Waller, Jacobus era filho de Claes Jacobsz Harrewijn, um trabalhador de cetim e viúvo de Leiden, e de Maria Hues. Os pais de Jacobus anunciaram o noivado a 12 de abril de 1659 em Amesterdão. Os padrinhos presentes no seu batismo foram Ds. Jacobus Koeleman, Lisabet Koeleman e Janneken Hues. Aos 22 anos, Jacobus celebrou o seu primeiro casamento, a 4 de dezembro de 1682 com Henrietta de Kemp, em Amesterdão. Anos mais tarde, a 20 de julho de 1689, casou-se pela segunda vez, em Deurne (próximo a Antuérpia), com Anne-Catharina van Cleemput. Desta união nasceram 15 filhos. Jacobus Harrewÿn trabalhou em várias cidades, incluindo Amesterdão, Antuérpia e Bruxelas, onde produziu algumas das suas gravuras mais reconhecidas e se destacou pelas suas habilidades, tornando-se uma figura de relevo no panorama artístico da época. Entre as suas obras mais conhecidas estão as vistas da casa de Rubens e várias ilustrações para a obra *Castella et Praetoria Nobilium Brabantiae*, de Le Roy. François Harrewÿn (Bruxelas, c. 1680 - 1764), também conhecido como Frans, foi filho de Jacobus, embora a identidade da sua mãe permaneça incerta. Seguindo os passos do pai, François tornou-se igualmente um habilidoso desenhador e gravador. Tal como Jacobus, as suas obras foram marcadas pela excelência na gravura em cobre. François dedicou-se principalmente a perpetuar o legado artístico de Jacobus, contribuindo significativamente para o panorama artístico da época. A família Harrewÿn é amplamente reconhecida nas artes gráficas do período barroco, sendo frequentemente mencionada em obras de referência, como o dicionário Benezit, pela sua maestria em gravura. Referências/References: Referência: 2410SB004
Local: M-9-C-58 Caixa de sugestões A sua opinião é importante para nós. Se encontrou um preço incorrecto, um erro ou um problema técnico nesta página, por favor avise-nos. ![]() |
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