(1450-1550). Academia Nacional de Belas Artes. Lisboa. 1940.

De 42x31,5 cm. Com 57, [cl] págs. Encadernação do editor executada por Frederico d’Almeida - Chiado, inteira de pele, com elaborados ferros a seco nas pastas e na lombada. Cortes das folhas dourados à cabeça e folhas de guarda em papel de fantasia. Preserva a lombada e as capas de brochura.

Ilustrado com 162 estampas, das quais 5 a cores, protegidas por folhas de papel vegetal amarelado translucido. Reproduzem integralmente, e com grande escrúpulo, pinturas da escola portuguesa quatrocentista e quinhentista. Estas reproduções em grande formato foram feitas segundo fotografias de Mário Novais, quase todas realizadas expressamente para esta publicação.

Impresso sobre papel muito encorpado, de elevada qualidade.

Exemplar com falta das gravuras III, XCI e XCII. Tem etiqueta do encadernador na folha de guarda anterior e apresenta leves falhas de pele nas charneiras.

Contém, entre as páginas 41 e 57, a tradução para o francês da introdução de Reinaldo dos Santos. As páginas sem numeração incluem 162 estampas e três páginas de índice no final.

Obra de carácter iconográfico, histórico, crítico e artístico, publicada como complemento da «Exposição dos Primitivos Portugueses». Foi integrada nas «Comemorações Nacionais de 1940», por iniciativa de Oliveira Salazar.

O presente álbum abrange um século de pintura (1450-1550), ao qual se associa um período criativo iniciado por Nuno Gonçalves e depois prosseguido e consolidado por pintores da primeira metade do século XVI, com grande influência flamenga, e onde se incluem os nomes de: Vicente Gil, Frei Carlos, Francisco Henriques, Mestre da Lourinhã, Mestre do Sardoal, Mestre dos Arcos, Vasco Fernandes, Gaspar Vaz, António Vaz, Jorge Afonso, Gregório Lopes, Jorge Leal, Garcia Fernandes, Cristóvão de Figueiredo e Diogo de Contreiras.