RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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O FAÍSCA, O AMIGO «FIXE» E DEDICADO DA RAPAZIADA PORTUGUESA. N.º 1 - 91.

Director e Editor: Carlos Cascais. Ano I, N.º 1 - 6 de Março de 1943 [até Ano II, N.º 91 - 23 de Dezembro de 1944] Propriedade da Sociedade Editora A.L.M.A, Ltda. Lisboa. 1943-1944.

2 Volumes com tamanhos distintos, de 31x22,5cm. e de 26,5x18,5cm. Com 1092 págs, numeradas de 1 a 12 por número. Encadernações com lombadas e cantos em pele. O primeiro volume reúne os números 1 a 44, de maiores dimensões; os restantes encontram-se em cadernos soltos, acondicionados numa pasta que se assemelha à encadernação de um livro.

Profusamente ilustrado com banda desenhada.

Exemplar com a lombada do primeiro volume parcialmente descolada e desgaste nas pastas do segundo.

Conjunto muito raro que reúne a quase totalidade da revista infantojuvenil «O Faísca», ficando de fora apenas o último número. Constitui um testemunho singular e de grande valor documental de uma fase experimental da imprensa infantojuvenil portuguesa, de interesse para estudiosos da história da banda desenhada, do universo editorial da época do Estado Novo e da cultura visual e literária juvenil em Portugal na década de 1940.

Publicada semanalmente entre Março de 1943 e Dezembro de 1944, sob a direcção de Carlos Cascais Xavier, «O Faísca» enfrentou dificuldades em afirmar-se num contexto de restrições económicas e políticas causadas pela guerra, somadas a uma forte concorrência de títulos como «O Mosquito» e «O Diabrete». Durou 92 números, tendo mudado por duas vezes o tamanho inicial, sempre mais reduzido (nos números 45 e 77), mas mantendo sempre as 12 páginas. Entre os seus principais colaboradores destacam-se António Barata, Rodrigues Neves, Rui Vilhena, Orlando Marques, Guy Manuel e Artur Varatojo.

Apesar das dificuldades, «O Faísca» distinguiu-se por ter sido a primeira revista europeia a publicar aventuras de super-heróis norte-americanos como «The Ray», «Doctor Midnight» ou «The Shadow», traduzidas para português, ainda que com versões por vezes fragmentadas ou mal legendadas. Em paralelo, desenvolveu uma linha de produção nacional fortemente inspirada em modelos estrangeiros, como «Flash Gordon» e «Tarzan», adaptados sob novos nomes e enredos.

A revista destacou-se também pelo seu projeto editorial ambicioso e variado que, para além das histórias desenhadas e das novelas, incluía secções dedicadas ao cinema, ao modelismo, à filatelia, aos passatempos, a episódios históricos e a crónicas dirigidas ao público juvenil. Fundou o Clube Donald, com sessões cinematográficas e emissões radiofónicas, e manteve ativa a colaboração dos leitores através da secção “O Papa-Moscas”, reforçando o seu papel como agente de dinamização cultural juvenil.

Ref.: António Martinó de Azevedo Coutinho, Um relâmpago nas nossas vidas, Blog Largo dos Correios [em linha]


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Referência: 2505SB015
Local: SACO SB251-02


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