RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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CAMÕES. (Luis de) OS LUSIADAS.

Edição consagrada ao terceiro centenário do poeta. Imprensa Portuguesa. Porto. 1880.

De 21,5x15,5 cm. Com lv, 450, [ii] págs. Encadernação do início do século xx, com lombada em pele com rótulos vermelho e preto, com nervos e elaborados ferros a ouro com motivos vegetalistas na lombada e nos nervos.

Exemplar n.º 24 de uma tiragem não justificada de 250 segundo informa Brito Aranha. Impressa em papel encorpado de excelente qualidade. Nome do proprietário original João Augusto Vieira manuscrito no verso da folha de rosto, no local previsto pelo editor. Com leves desgastes nas charneiras e nos cantos da encadernação. 

Magnífica impressão com caracteres aldinos sobre excelente papel de linho fabricado em Itália, comprados expressamente para esta edição pelo editor Anselmo de Morais proprietário da Imprensa Portuguesa. O texto está enquadrado por esquadria de filete duplo vermelho e azul, com cabeções decorativos a ornamentar o início de cada um dos dez cantos da obra.

Edição comemorativa, conhecida como Edição dos Tipógrafos do Porto, publicada por iniciativa dos editores João Eduardo Alves, tipógrafo e Manuel de Matos Azevedo Alves, impressor. Obtiveram a ajuda dos tipógrafos A. Gonçalves de Oliveira e J. Faria Vilas Boas. 

As páginas preliminares contêm uma dedicatória impressa a Fontes Pereira de Melo, o prefácio dos editores, uma biografia de Luís de Camões de Teófilo Braga, um estudo - A epopeia da nacionalidade, da autoria do mesmo, o Alvará Real da primeira edição, e a censura da primeira edição de Frei Bartolomeu Ferreira. As páginas 397 a 415 incluem as estâncias omitidas, as páginas 397 a 415 as estancias additadas (pag. 416 a 425); as páginas 427 a 446 as variantes e as duas páginas finais o índice e uma página em branco.

Anselmo de Morais Sarmento (Aveiro, 1847 - Buçaco, 1900) Viveu na cidade do Porto, sendo considerado como uma figura de grande prestígio social naquela cidade, onde se evidenciou pela sua inconfundível personalidade, pelas excelsas qualidades de carácter e pelos seus invulgares sentimentos altruístas, sendo conhecido por repartir, com os mais necessitados, parte dos lucros obtidos com o seu trabalho.

Devido à sua atividade profissional, como editor de prestígio, fundador e proprietário de diversos jornais, Anselmo de Morais Sarmento tinha no seu círculo de amigos homens como Teófilo Braga, Camilo Castelo Branco, Ramalho Ortigão, Antero de Quental, Oliveira Martins e Eça de Queirós, com destaque para o primeiro, cuja amizade entre as respetivas famílias perdurou para além da sua morte. Em termos políticos, assumiu frontalmente a defesa dos ideais republicanos.

No dia 9 de junho de 1900, ao noticiar a morte de Anselmo de Morais Sarmento, ocorrida no dia anterior, no Buçaco, terra onde tinha casa, o jornal “A Voz Pública”, referia que ele tinha sido “editor de várias obras de invenção e de crítica, tais como a «História da Literatura Portuguesa», de Teófilo Braga, «Primaveras Românticas», de Antero de Quental”, entre outras, e que “fundou vários periódicos, tanto políticos como artísticos”, nos quais “escreveram muitos dos mais distintos jornalistas portugueses contemporâneos”. Para além disso, realçava o facto de ter sido “dotado de ânimo bondoso e esmoler”, pelo que “a notícia da sua morte causou ontem grande impressão de tristeza nas classes populares”. 

No ano de 1864, Anselmo de Morais Sarmento fundou, na cidade do Porto, a tipografia “Imprensa Portuguesa”, a qual, apesar de estar conotada com as forças liberais e republicanas, teve uma relevante atividade editorial.

Entre os jornais que fundou e dirigiu, destacam-se: “A Actualidade”, o qual tinha como redator Camilo Castelo Branco, “Gazeta Literária do Porto”, “Ideia Nova – Diário Democrático”.

Entre Abril de 1877 e Maio de 1878, Eça de Queirós colaborou no A Actualidade, tendo publicado quinze cartas, ou textos epistolares, as quais, em 1940, deram origem ao livro “Cartas de Londres.

Ref. 

Canto, 121.

Inocêncio XIV, 175 (116).  


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Referência: 3003NL101
Local: I-211-I-8

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