RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

Recuperar password

Livros disponiveis: 78926

English   
 
   

Clique nas imagens para aumentar.



FREIRE. (P. Francisco José) / Cândido Lusitano O SECRETARIO PORTUGUEZ.

COMPENDIOSAMENTE INSTRUIDO no modo de escrever Cartas POR MEYO DE HUMA INSTRUCC,AM. Preliminar, Regras de Secretaria, Formulário de tratamentos, e hum grande numero de Cartas em todas as espécies, que tem mais uso, com varias Cartas discursivas sobre as obrigaçoens, virtudes, e vícios do novo Secretario. ESCRITO, E CONSAGRADO AO EMINENTISSIMO, E REVERENDISSIMO SENHOR CARDIAL PATRIARCA Primeiro de Lisboa, do Conselho de Estado, e Capellaõ Mór POR SEU CRIADO FRANCISCO JOSEPH FREIRE Ulissiponense. LISBOA: Na Officina de IGNACIO NOGUEIRA XISTO. MDCCLXI. [1759].

In 4º (de 21x15 cm) com (xxxii)-248 pags.

Encadernação da época inteira de pele com ferros a ouro e nervos na lombada.

Exemplar com leve oxidação natural do papel; e apontamentos manuscritos nas folhas de guarda.

2ª edição. A grande quantidade de edições que se imprimiram até ao século dezanove demonstra importância e singularidade desta obra que é um repositório arqueológico único da língua e da sociedade portuguesa do século dezoito.

INOCÊNCIO I, 53. “P. FRANCISCO JOSÉ FREIRE, mais conhecido pelo nome poético de Cândido Lusitano, que adoptou na Arcádia, da qual foi um dos primeiros e mais conspícuos membros. Foi natural de Lisboa, nasceu em 1719. Depois de concluir os estudos de humanidades, que cursou parte nas aulas do colégio de Santo Antão, da Companhia de Jesus, e parte na casa de S. Caetano, dos clérigos Theatinos, esteve durante alguns anos como familiar, ou gentil homem em casa do Cardeal Patriarca de Lisboa, D. Thomás d"Almeida. Movido de superior impulso, ou por ventura de algumas causas hoje ignoradas, resolveu se a deixar o serviço daquele prelado, e foi vestir a roupeta dos Congregados de S. Filipe Nery na casa do Espirito Santo de Lisboa. Ele mesmo diz em uma sua obra inédita, que entrára na Congregação em 1751, o que acusa inexactidão da parte de Barbosa, e de outros que têm indicado o ano de 1752 como o da entrada. Achando-se na vila de Mafra foi atacado de paralisia, moléstia de que faleceu a 5 de Julho de 1773, sendo enterrado no claustro do convento da mesma vila, a esse tempo ocupado pelos cónegos regentes de Santo Agostinho. Muito devem, no meu entender, as letras portuguesas a este laborioso e erudito escritor, que no seu tempo prestou valiosíssimos serviços, trabalhando fervorosa e incansavelmente para reformar o estilo vicioso, e o mau gosto, que dominavam até então, e de que ele próprio se não mostrára exemplo, nos escritos que primeiro publicou. A sua conversão literária foi devida ao Verdadeiro Método de Verney, cuja leitura lhe fez conhecer o quanto andava arredado do bom caminho. «É verdade (diz um critico respeitável) que ele, com outros mestres do seu tempo, estava com toda a sinceridade do seu coração convencido de que a escrupulosa observância das regras clássicas, que então se tratava de ressuscitar, era por si só bastante para formar poetas, oradores, e escritores de consuma do gosto em todos os ramos das belas letras, e que nas regras havia um condão capaz de suprir o próprio engenho. Hoje para qualquer principiante é doutrina corrente, que as regras não criam o génio; mas ao mesmo tempo bom é não esquecer, que com elas se lhe podem corrigir os erros, e embargar o passo a seus extravios.» Respeitemos pois agradecidos a memoria do ilustre filólogo, que tantas e tão diversas composições nos deixou, todas ditadas pelo nobre pensamento de ser útil á sua pátria, promovendo nela os bons estudos, e a educação literária da mocidade. O Secretario Português, compendiosamente instruído no modo de escrever cartas; por meio de uma instrucção preliminar, regra de secretaria, formulario de tractamentos, e um grande numero de cartas em todas as especies que tem mais uso. Lisboa, por Antonio Isidoro da Fonseca 1745. 4.° Foi reimpresso em 1759, 1786, 1801, etc. O Sr. P. Roquete na prefação ao seu Código epistolar faz desta obra um juízo critico, talvez severo em demasia, concebido nos termos seguintes: «Mui bom livro para os tempos escolásticos, e para o século das lantejoulas, mas um verdadeiro anacronismo em nossos dias, pela inexactidão de muitas de suas regras, por seu estilo inchado, encomiástico, e por vezes servil, e pelo conhecido mau gosto que nele domina.» Bom foi que a obra do ilustre crítico ficasse exempta de todos estes defeitos.”


Temáticas

Referência: 1206JC086
Local: 1-A3-D-19

Indisponível





Caixa de sugestões
A sua opinião é importante para nós.
Se encontrou um preço incorrecto, um erro ou um problema técnico nesta página, por favor avise-nos.
Caixa de sugestões
 
Multibanco PayPal MasterCard Visa American Express

Serviços

AVALIAÇÕES E COMPRA

ORGANIZAÇÃO DE ARQUIVOS

PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

free counters