RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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SIMÃO MACHADO. (Boaventura) COMEDIAS PORTUGUEZAS,

Feytas pelo excellente Poeta SIMAÕ MACHADO. Comedias do Cerco de Dio, primeyra, & segunda parte. Comedias da Pastora Alfea, primeyra, & segunda parte. Neste terceyra impressaõ emendadas, & acrescentadas, dous Entremeses, & quatro Loas famosas. LISBOA, Na Officina de ANTONIO PEDROZO GALRAM. Anno de 1706. Com todas as licenças necessárias. A custa dos herdeiros de Domingos Carneyro.

In 4º de 19x14 cm. Com 212 págs. Encadernação da época inteira de pele com nervos. rótulo vermelho e ferros a ouro na lombada.

Exemplar com título de posse da época sobre a folha de rosto.

INOCÊNCIO I, 388: “Frei Boaventura Machado, Franciscano, chamado no século Simão Machado, nome pelo qual ficou sendo entre nós mais conhecido. Foi natural de Torres Novas. Professou a regra de S. Francisco em Castela, no convento de Barcelona. Vê se que ainda vivia em 1632, pois nesse ano imprimiu a obra que logo mencionarei. O pouco que dele se sabe acha-se também consignado no Ensaio biográfico crítico de Costa e Silva, tomo VI de pag. 106 a 153, onde vem longamente analisadas as comédias que dele nos restam.

«COMEDIAS PORTUGUEZAS feitas pelo excellente poeta Simão Machado. A Dom Francisco de Saa de Menezes, Conde de Penaguyão, Camareiro mór de Sua Magestade etc. Comedias do Cerco de Dio, primeira e segunda parte. Comedias da Pastora Alfea, primeira e segunda parte. N’esta segunda impressão emendadas e acrescentados dous entremeses, e quatro loas famosas. Lisboa, por Antonio Alvares 1631. 4.º As loas e entremezes acrescentados são escriptos em castelhano». Saíram novamente em terceira impressão, Lisboa, por Antonio Pedroso Galrão 1706 4.º de IV 212 pag.

Barbosa indica uma primeira edição, mas só das comedias de Dio, feita em 1601 por Pedro Craesbeeck, a qual ainda não tive ocasião de ver. A edição de 1631, que é a mais estimada, tem valido de 1:600 réis até 2:400. A de 1706, feita em péssimo papel, maus tipos, e sobremaneira incorrecta, é contudo procurada na falta da anterior, e tem se tornado pouco menos rara que ela. Possuo um exemplar comprado por 800 réis, porém sei que alguns se venderam até por 1:200.

José Maria da Costa e Silva ao terminar a sua análise das comédias de que se trata, diz a respeito delas e do seu autor: «Simão Machado foi um génio eminentemente dramático, igual a Gil Vicente na facilidade do diálogo, e muito superior a ele na contextura dos dramas, na variedade dos lances, e no desenho e desempenho dos caracteres. As comédias de Alphea executadas por bons actores, e decoradas com o necessário aparato por maquinistas hábeis, e boas pinturas, ainda hoje seriam muito aplaudidas no teatro como dramas mágicos.

Foi na verdade uma desgraça para a cena portuguesa que ele a abandonasse tão cedo para meter-se frade. Se tivesse continuado na carreira encetada, emestrado pelo uso, e pela experiencia, quem sabe até onde um génio tão raro poderia levantar o vôo?». É para lamentar que este nosso dramático não seja mais conhecido, e que ainda se não empreendesse uma edição correcta e aprimorada das obras que dele nos restam, trabalho que nínguem deixaria de ter por um serviço de grande valia as nossas letras, tornando assim mais vulgar a leitura destas peças, que hoje estão ao alcance de muito poucos”.


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Referência: 1210JC146


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